A ideia do funcionamento fisiológico dos músculos esqueléticos e do nervo ciático
Trabalho acadêmico: A ideia do funcionamento fisiológico dos músculos esqueléticos e do nervo ciático. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcio8 • 17/9/2014 • Trabalho acadêmico • 1.158 Palavras (5 Páginas) • 372 Visualizações
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO 3
2- OBJETIVO 5
3- MATERIAIS 6
4- METODOLOGIA 7
5- DISCUSSÕES 9
6- CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
ANEXOS 12
1- INTRODUÇÃO
Conhece-se que anatomicamente existem três tipos de músculo; o esquelético, o cardíaco e o liso. Destes tipos, o esquelético se caracteriza no ser humano por existir mais de 600 músculos esqueléticos que são responsáveis por praticamente todos os movimentos voluntários do corpo. Devido essa função do músculo esquelético, ele faz parte do que chamamos de máquina contrátil que é realizada por diversos músculos.
As células musculares esqueléticas prendem-se a tendões e através desses fixam-se aos diversos ossos do esqueleto. Cada músculo é formado por um conjunto de fibras circundadas por tecido conjuntivo e adiposo. Devido as suas dimensões, as células do músculo esquelético são chamadas também de fibras musculares medem cerca de 100 µm de largura. Cada fibra contém milhões de miofibrilas; os miofilamentos grossos (miosina) ou finos (actina).
A célula muscular está normalmente sob o controle do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Em todas as funções do corpo implicam atividade muscular, pois o músculo (microscópicas) terminam num mecanismo especializado conhecido como placa motora. Quando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso à células musculares determinando a sua contração. Se o impulso para a contração resulta de um ato de vontade diz-se que o músculo é voluntário; se o impulso parte de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o individuo não tem controle consciente, diz-se que o músculo é involuntário. (DANGELO, FATTINI, 2002).
No músculo relaxado o ATP liga-se a parte globular ou cabeça da miosina, e mesmo antes de reagir com a actina, o ATP se hidrolisa gerando ADP e Pi. Ainda com o músculo relaxado o complexo troponina tropomiosina interpõe-se entre as duas moléculas impedindo a interação entre miosina e actina. Em contrabalança, a contração muscular se inicia com a liberação de íons Ca2+ do reticulo e a conseqüente elevação de concentração deste íon no sacorplasma, isto permite a ligação de Ca2+ ao complexo troponina, que por sua vez promove o deslocamento do filamento de tropomiosina permitindo a interação entre actina e miosina. Neste momento há uma diminuição da afinidade da miosina pelo ADP e Pi fazendo com que os dois produto da hidrólise de ATP se dissocie do sitio catalítico da miosina. Simultaneamente a dissociação Pi e do ADP a cabeça da miosina se move e puxa o filamento de actina promovendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina, após completar o movimento, a cabeça da miosina fica fortemente presa a actina. Para que a miosina se dissocie é necessário que o ATP se ligue novamente a ela, iniciando um novo ciclo, se não houver ATP a miosina permanece fortemente ligada a actina, uma situação chamada de rigor. Com base nessas informações realizou-se experimentos utilizando estímulos neuromuscular em sapos para observar e concluir como se dá na prática o estimulo, a contração e o relaxamento nervoso e muscular.
2- OBJETIVO
Observar a contração muscular no sapo (Buffus murinos) sob diversos estimulos :
Mecânico
Físico
Químico
3- MATERIAIS
Animal: Sapo (Buffus murinos)
Pinça
Bisturi
Tesoura Cirúrgica
Luvas
Lâmina
Gazes
Aparelho eletroestimulador (FES)
Cloreto de sódio
Agua
4- METODOLOGIA
O primeiro procedimento realizado foi à aplicação da anestesia para preparar o animal. O sapo, cobaia da prática, procedimento esse realizado pela equipe do laboratório da faculdade (FACEMA). No segundo momento, fixou-se o animal em decúbito dorsal na prancha de cortiça e iniciou-se a cirurgia em uma das patas posteriores do animal, mais precisamente a direita, fez-se uma incisão circular ao nível da articulação coxofemoral, retirou-se toda a pele do membro inferior expondo os músculos da coxa e da perna, tendo cuidado de manter a musculatura exposta constantemente.
Após o processo de retirada da pele do animal, fora realizado um corte na região antero-medial da coxa entre os diversos musculos, com a finalidade de encontar o nervo ciático e observar o primeiro estimulo da pratica, o estimulo mecanico, que foi aplicado com a ultilização da pinça diretamente sobre o nervo ciático até encontrarmos o limiar de excitabilidade, ocorrendo a contração muscular.
Em seguida, fez-se o mesmo procedimento com o músculo utilizando o aparelho de estimulação eletrico funcional (FES) que foi aplicado tanto na musculatura quanto no nervo ciatico, até encontrarmos o limiar de excitabilidade, feito isso, aplicou-se
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