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AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

Por:   •  2/4/2017  •  Monografia  •  3.808 Palavras (16 Páginas)  •  474 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Biológicas

AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO HUMANO APÓS IRRADIAÇÃO IN VITRO

 

Recife, 2010

AGRADECIMENTOS

A Deus, pois sem ele nada na minha vida poderia ser realizado.

A toda minha família, especialmente ao meu pai, minha mãe, à Laís e Larissinha, pelo apoio e pela incondicional torcida com a qual sempre contei em todas as etapas da minha vida.

Ao meu orientador, Ademir Amaral, e à minha co-orientadora, Mariana Brayner, pela dedicação, total disponibilidade com que sempre me receberam, pelas sugestões, ensinamentos e pelo apoio durante os últimos anos.

Aos amigos do grupo de estudo GERAR, especialmente Suelen, Rafael, Neyliane, Thiago e Marcela, os quais sempre me incentivaram e ajudaram durante os primeiros passos da minha vida acadêmica.

A Cecília, Hugo, Tio Junior e Valana pelos conselhos, incentivo e momentos de descontração.

Aos meus companheiros diários Bruno, Catarina, Camila Galvão, Camilla Cordeiro, Manu e Marcela, por tornarem meu dia mais feliz.

        

A Igor, pelo imenso cuidado e carinho.

A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho.

"A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável."

Galileu Galilei

RESUMO

As radiações ionizantes (RIs) podem causar danos ao interagirem com os tecidos biológicos, e esta propriedade é fundamental para sua utilização em tratamentos de câncer, constituindo modalidade terapêutica denominada radioterapia (RT). Entretanto, têm sido evidenciadas diferenças individuais na resposta a este tipo de terapia, sendo que em cerca de 10 % das pessoas submetidas à RT surgem efeitos clínicos adversos graves. Estes efeitos são decorrentes da irradiação dos tecidos sadios e levam a interrupção do tratamento, diminuindo suas chances de sucesso. Essas diferenças nas respostas são atribuídas em parte a uma característica inerente a cada indivíduo, denominada radiossensibilidade individual, que ainda não é levada em consideração nos protocolos de tratamento. É nesse contexto que o presente trabalho se insere, buscando avaliar a sobrevivência de linfócitos humanos do sangue periférico após irradiação, in vitro, com distintas doses de radiação gama, com o objetivo de empregar este parâmetro como biomarcador de graus de radiossensibilidade individual. Para tanto, foram coletadas amostras de sangue periférico de 16 indivíduos sadios, as quais foram irradiadas com doses de 0,5; 2 e 4 grays, a partir de uma fonte de Cobalto-60. Para cada indivíduo, foi mantida uma alíquota não irradiada, como controle. A viabilidade dos linfócitos foi verificada utilizando o corante Azul de Tripan, em dois momentos: antes do cultivo, e após 72 horas de cultivo celular a 37 °C, com 5 % de CO2. As análises da sobrevivência celular foram feitas em triplicata e os resultados foram obtidos em percentual. A sobrevivência celular das amostras avaliadas logo após a irradiação não mostrou variação estatisticamente significativa com o aumento da dose, já que não houve tempo para reparo do dano sofrido. Observou-se uma diminuição da sobrevivência dos linfócitos após exposição in vitro a diferentes doses de RI após cultivo de 72 horas. A avaliação da sobrevivência celular, portanto, tem potencial para constituir-se uma ferramenta no prognóstico da resposta do paciente a ser submetido à radioterapia, levando em conta a sua radiossensibilidade. Com isso, os efeitos adversos à RT poderiam ser minimizados através do emprego de protocolos paciente-específico.

Palavras-chave: radiosensibilidade individual, sobrevivência celular

ABSTRACT

Ionizing radiation (IR) can cause damage when interacts with biological tissues, and this quality is fundamental to use of IR in cancer treatments, constituting the therapeutic modality named radiotherapy (RT). However, it has been evidenced individual differences on the response to this kind of agent, and in about 10 % of the patients submitted to the RT, severe adverse effects appear. These effects are due to normal tissue irradiation and take to interruption of the treatment, reducing its chances of success. These differences on response are attributed in part to a characteristic inherent to each individual, named individual radiosensitivity, which still is not considered in the protocols of RT. It is in this context that this research is inserted, seeking to evaluate the survival of peripheral blood human lymphocytes after in vitro irradiation with different doses of gamma radiation, in order to employ this parameter as biomarker of individual radiosensitivity levels. For this, it were collected peripheral blood samples from 16 healthy individuals; these samples were individually gamma-irradiated (Cobalt-60 source) with doses of 0.5; 2 and 4 grays. For each individual, one blood aliquot was maintained as control non-irradiated. The viability of the lymphocytes was verified with the trypan blue dye, in two moments: before and after cell culture for 72 hours with 5 % CO2 at 37 °C. The analysis of cellular survival was performed in triplicate and the results were presented as percentage. The cellular survival of samples analyzed immediately after the irradiation don’t exhibited statistically significant variation with dose increase, since don’t has time to repair of damage suffered. It was observed a decrease of lymphocytes survival after in vitro exposure to different doses of IR after culture of 72 hours. Thus, the evaluation of the cellular survival has potential to consist of a tool for the prognostic of response of the patient that will be submitted to the radiotherapy, taking into account to your radiosensitivity. With this, it will may be minimized the adverse effects to RT may be minizmized byemployment of patient-specific protocols.

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