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AVALIAÇÃO DO TORAX

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Por:   •  28/10/2014  •  1.437 Palavras (6 Páginas)  •  1.169 Visualizações

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Exame Especifico do Tórax

Avaliação do tórax: Numera os espaços intercostais, Ângulo de Louis, Apófise espinhosa, linhas do tórax anterior, lateral e posterior, inspeção estática e dinâmica.

Estática: Avalia-se a pele, circulação colateral, abaulamento e retrações e tipos de tórax, tipos de tórax patológicos pode haver variações na aparência do tórax em consequência de anomalias musculoesqueléticas, doenças cardíacas, respiratórias ou trauma.

Enfisematoso ou em tonel: O diâmetro ântero-posterior é aproximadamente igual ao diâmetro transverso. Ex: enfisema pulmonar.

Em quilha ou peito de pombo: O esterno é proeminente e desviado anteriormente. Defeito congênito.

Sapateiro ou peito escavado: Há uma depressão na porção inferior do esterno. Pode ser congênito ou devido ao raquitismo.

Chato: O diâmetro ântero-posterior é bem menor que o diâmetro transverso. Defeito congênito ou doença caquetizante.

Em sino: Comum nas ascites ou hepatoesplenomegalias.

Cifoescoliótico ou escoliótico: Defeito congênito ou adquirido por tuberculose, raquitismo, traumatismo, poliomielite, etc.

Normal não há abaulamentos e retrações na região torácica. Sua presença é sugestiva de patologias.

Dinâmica: Frequência respiratória: O seu valor varia conforme a idade, nível de atividades físicas e estado emocional. O normal no adulto é de 16 a 20mpm por minuto eupneia, Problemas de enfermagem: taquipnéia (aumento da frequência respiratória), bradipnéia (diminuição da frequência respiratória) apnéia (ausência da frequência respiratória).

Tipo respiratório: Verifica-se a movimentação do tórax e abdome. Normal: há 3 tipos respiratórios: respiração torácica (comum nas mulheres), respiração abdominal e respiração tóraco-abdominal (comum em homens). Problemas de enfermagem: a troca do tipo de respiração é importante em paciente com nível de consciência deprimido respiração tipo torácica em homens com abdome agudo e respiração abdominal em mulheres com pleurites.

Ritmo: Para analisá-lo deve-se desviar por no mínimo 2 minutos a seqüência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias. A inspiração dura aproximadamente a metade da expiração. Problemas de enfermagem: Cheyne Stokes; Kussmal; Biot

Palpação: As técnicas de palpação é empregada para a avaliação da traqueia e da parede torácica.

Na palpação da traqueia, a examinadora posiciona suavemente o dedo da mão em um dos lados da traqueia e o restante dos dedos do outro lado. A traqueia é suavemente deslocada de um lado para outro, ao longo de todas a sua extensão, enquanto a examinadora pesquisa massas, crepitações ou desvio da linha média pela palpação. A traqueia em geral é apresentada uma discreta mobilidade, retornando rapidamente a linha média após ser deslocada. As massas cervicais, mediastinais, atelectasias ou pneumotórax de grande volume podem deslocar a traquéia para um dos lados.

A parede torácica é palpada com a base palmar ou com a fase ulnar da mão que é posicionada com o tórax do paciente. As anormalidades observadas para a inspeção são investigadas mais detalhadamente durante a apalpação. A palpação associada a inspeção é especialmente eficaz na avaliação da simetria e amplitude dos movimentos respiratórios.

Durante a palpação, a examinadora avalia a presença de crepitações, dor da parede torácica (áreas hipersensíveis), tônus muscular, presença de massas, edema e frêmito palpável.

Para avaliar a expansibilidade torácica, a examinadora coloca as mãos espalmadas na face posterior do tórax, nas bases pulmonares. Os polegares encontram-se nas linhas média sobre a coluna , e os dedos ficam voltados para fora envolvendo a região lateral. Ao posicionar as mãos, faça-as deslizar um pouco para dentro, afim de fazer uma prega cutânea entre os polegares e a coluna.

À medida que o paciente inspira, as mãos do examinador devem deslocar-se para fora e para cima simetricamente. Qualquer simetria pode ser indicativa de um processo patológico na região.

As causas mais comuns de diminuição unilateral da expansão torácica incluem doença fibróticas do pulmão ou da pleura subjacente, derrame pleural, pneumotórax, pneumonia lobar, dor pleurítica com defesa associada a e obstrução brônquica unilateral. Na face anterior do tórax, as mãos devem estar posicionadas margeando as costelas inferiores.

Ausculta: Avalia-se fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica, ruídos respiratórios, ruídos adventícios (Roncos, estertores, sibilos, cornagem, atrito pleural), característica da voz (broncofonia, egofonia, pectoiloquia).

Faz-se ausculta do tórax, estando o cliente sentado com o tórax descoberto. Solicite ao cliente que respire mais profundamente com os lábios entreabertos, sem fazer ruídos. O trânsito de ar pelo trato respiratório na inspiração é capaz de produzir três tipos de sons normais da respiração.

Bronquial, traqueal, brônquico ou tubular - audível sobre a traqueia, é um ruído intenso (como se assoprasse dentro de um tubo). Auscultado mais facilmente na expiração.

Bronquiovesicular: È uma combinação de som traqueal e murmúrio vesicular. Audível na área de projeção da traqueia e brônquios maiores, nas regiões infra- claviculares, e Inter escapular (regiões apicais dos pulmões, especialmente à direita). Igual intensidade em ambas as fases do ciclo respiratório.

Vesicular ou murmúrio vesicular: É produzido pela turbulência do ar ao entrar nos bronquíolos e alvéolos. É um som de tom baixo, mais intenso e de duração maior na inspiração do que na expiração (quase não se ouve). Audível em todos os campos pulmonares.

Roncos: São secreções espessas nos grandes brônquios. São sons não tão altos, contínuos, escutados nas vias aéreas maiores.

Sibilos: São secreções espessas nos brônquios secundários e bronquíolos, mais intenso na expiração. Ex: bronquite, crises asmáticas, bronco-espasmo.

Crepitantes: São ruídos finos, homogêneos, mesma altura, timbre e intensidade. Auscultado na fase inspiratória, modifica-se com a tosse. Ex: pneumonia, edema agudo (fase inicial).

Subcrepitantes ou bolhosos: São ruídos mais grossos e de tonalidade mais grave, diferente quanto a tonalidade e timbre.

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