Arte E Ciencia

Descarte parte de quatro conceitos básicos: evidência, divisão, ordem e enumeração onde se justifica a ideia de que dispor de poucos preceitos funciona de melhor forma do que um grande número deles.

A questão de mudança de paradigmas nega que as áreas de conhecimento por si só , se mantenham cristalizadas em cima de padrões definitivos u imutáveis: a questão do racional e da intuição em elação à arte e à ciência experimentou, nesse caso, mudanças de postura e entendimento. Na realidade essas duas partes do conhecimento per se não são tão distanciadas, dado que os procedimentos mais usuais da arte e da ciência se complementam, se ajustam e para todos os fins brotam do mesmo cérebro humano que se ocupa tanta como uma como de outra atividade.A atividade do pensamento permeia todo e qualquer tipo de conhecimento humano, e é nesse sentido que se pode falar em ambos como pertencentes ao conhecimento humano como um todo.

Tanto o racional, tão desenvolvido no ocidente, quanto o Intuitivo, tão valorizado no oriente, são formas de atividades complementares que povoam os cérebros ocidentais e orientais de artistas e cientistas; o que mais influi na maior ou menor utilização de uma forma ou outra são os paradigmas adotados para determinado tipo de atividade, devendo-se entender o paradigma aqui como é entendido por Thomas Kuhn no seu célebre livro ‘’A estrutura das revoluções cientificas’’, ou seja, de forma muito sucinta é um conjunto de formas e regras conjuntas entre si . Para Zamboni o encontro do racionalismo ocidental com o pensamento intuitivo oriental como o I Ching, afinou a ciência em relação à teoria da relatividade, à descoberta quântica, fazendo com que o cartesianismo não mais respondesse a novas questões.