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As Doenças Causadas por Micro Organismos

Por:   •  15/12/2017  •  Projeto de pesquisa  •  4.377 Palavras (18 Páginas)  •  388 Visualizações

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KIMBERLY VANIN

LUANE AZEVEDO

MARINA MENDES

Doenças Causadas por Micro Organismos

Trabalho apresentado na Escola Estadual de Ensino Médio Província de Mendoza, pelo segundo ano do Ensino Médio, 201, do turno da manhã. Orientado pela professora Manoela Almeida.

Caxias do Sul

2017

Escola Estadual de Ensino Médio Província de Mendoza

Segundo ano do Ensino Médio, 201

Kimberly Vanin

Luane Azevedo

Marina Mendes

Doenças Causadas por Micro Organismos

Caxias do Sul

2017

Sumário

1.0 Introdução        3

2.0 Doenças Causadas por Vírus        4

2.1 Zika Vírus (ZKV)        4

2.2 Varíola        5

3.0 Doenças Causadas por Bactérias        7

3.1 Hanseníase (Lepra)        7

3.2 Pneumonia        8

4.0 Micose        9

4.1 Tipos de Micose        10

5.0 Protozoários        11

5.1 Doenças de Chagas        11

6.0 Conclusão        13

7.0 Referências        14

8.0 Anexos        15

1.0 Introdução        

        Neste trabalho sobre Doenças Causadas por Micro Organismos será possível expandir o conhecimento sobre tais, de forma que seja apresentado exemplos, o que são, formas de transmissão, de tratamento, causas, sintomas, etc. Tudo para que a informação sobre elas seja alcançada em diversos lugares, para que, dessa forma, possa ser evitado a formação e o contágio.  

2.0 Doenças Causadas por Vírus

        As doenças causadas por vírus são também conhecidas como viroses e apresentam sintomas não específicos, como febre, indisposição, dor de cabeça e dor no corpo.

2.1 Zika Vírus (ZKV)

        O Zika Vírus é um vírus, de material genômico do tipo RNA, transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti (mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya) e o Aedes albopictus. Sua primeira aparição foi em macacos, no ano de 1947 na Floresta de Zika, na Uganda. Somente em 1954 foi detectado o vírus em serem humanos. Atualmente está documentada em mais de 70 países.

        A principal causa para o surgimento do mosquito é o acumulo de água parada, pois o Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa, tanto que, ao saírem dos ovos, as larvas vivem uma semana na água e, após isso, se tornam mosquitos adultos. Os mosquitos acasalam dois ou três dias após a fase adulta e, após isso, vivem, aproximadamente, 45 dias. Por tanto o principal meio de contágio é por meio da picada do mosquito, que, geralmente, ocorre nas regiões do joelho, panturrilha e pés. Além de picadas, existem outros meios de transmissão do vírus, como por exemplo, durante a gravidez a mãe pode passar para o feto (o que pode causar microcefalia e outras doenças cerebrais na criança) e também a partir de relações sexuais, caso o(a) parceiro(a) esteja contaminado, mas ainda existem estudos em andamento para descobrir por quanto tempo o ZKV permanece no sêmen e nos fluidos vaginais das pessoas contaminadas e por quanto tempo ele pode ser transmitido aos parceiros sexuais.

        Os sintomas de infecção pelo Zika Vírus são parecidos com os sintomas de dengue, e começam de 3 a 12 dias após a picada do mosquito. A maior parte dos indivíduos, cerca de 80 %, após se infectar com ZKV não desenvolverá qualquer sintoma da doença. Os sintomas, quando presentes, são: febre alta (entre 37,8° e 38,5°C); dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas articulações das mãos e pés, com possível inchaço; dor muscular (mialgia); dor de cabeça e atrás dos olhos; erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira (podem afetar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos, como mãos e pés); conjuntivite, um quadro de vermelhidão e inchaço nos olhos, mas em que não ocorre secreção. Há também os sintomas mais raros, que incluem: dor abdominal; diarreia; constipação; fotofobia (“medo” da luz); pequenas úlceras na mucosa oral. Os sintomas costumam ter duração de cerca de 2 a 7 dias. Em casos eventuais, as dores nas articulações podem persistir por volta de um mês.

O diagnóstico da infecção pelo Zika vírus pode ser feito apenas através dos sinais e sintomas em regiões onde sabidamente há circulação da doença e/ou por exames laboratoriais específicos, tais como:

 Isolamento viral: técnica complexa, normalmente restrita a laboratórios de pesquisa;

RT-PCR: detecção do material genético do vírus, usualmente realizada nos primeiros dias de doença;

Sorologia: com vários métodos disponíveis, podendo ser realizada mesmo depois do RT-PCR ter se tornado negativo. A sorologia pode apresentar reações cruzadas, ou seja, resultados falsos positivos em pessoas com dengue e pessoas vacinadas para febre amarela.

        O tratamento para o Zika vírus é sintomático. Isso que dizer quer não há tratamento específico para a doença, só para alívio dos sintomas. Os pacientes infectados podem usar medicamentos e analgésicos que não contém a base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou medicamentos associados, pois eles podem aumentar o risco de sangramentos. Anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O paracetamol e a dipirona são os medicamentos de escolha para o alívio dos sintomas de dor e febre devido ao seu perfil de segurança, sendo recomendado tanto pelo Ministério da Saúde, como pela Organização Mundial da Saúde. É importante ainda ingerir muito líquido para evitar a desidratação. Os sintomas regridem espontaneamente após 4-7 dias. 

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