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As Vacinas por Bactérias ou Virus

Por:   •  30/11/2016  •  Resenha  •  1.102 Palavras (5 Páginas)  •  764 Visualizações

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Vacinas

Vacinas são soluções produzidas com bactérias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Elas têm como objetivo, preparar o organismo animal para uma possível infecção.

Ao ser introduzida na corrente sanguínea, a vacina provoca uma reação do sistema imunológico, pois apresenta pequenas quantidades do agente patogênico. Os linfócitos são estimulados a produzirem anticorpos contra aquela bactéria ou vírus e, assim, desenvolvem a memória imunológica. A eficiência do sistema imune em combater o agente patogênico é aumentado pois torna­se mais fácil seu reconhecimento pelo organismo em futuras infecções. Há relatos sobre técnicas de imunização muito antigas provenientes da China, da Índia e da África, porém, Edward Jenner ficou conhecido como o criador da primeira vacina, em 1796. Ele criou a vacina contra a varíola, a partir do pus da ferida de uma ordenhadora de vacas, infectadas com a varíola das vacas (uma forma mais branda de varíola). Edward inoculou o pus em um menino de 8 anos, que contraiu a doença de forma leve, e logo se curou. Aproximadamente 2 meses depois, Jenner inoculou no mesmo menino um líquido contendo o vírus da varíola humana, e o mesmo não contraiu a doença pois ele estava imune.

Produção de Vacinas

As vacinas, em geral, são substâncias que ajudam o sistema imunológico a se defender das doenças imunopreveníveis, onde é consideravelmente, uma aliada à saúde. Existem diversas vacinas indicadas para cada faixa etária e também para algumas situações específicas.

As vacinas são introduzidas como microorganismos, que ao entrar em contato com o sistema imune, provoca uma reação de proteção gerando uma memória, o que possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso, quando o mesmo agente entrar no organismo. Uma vez aplicada num indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar uma doença nessa pessoa previamente vacinada, mas são capazes de estimular o sistema imune para desencadear a produção de anticorpos específicos contra determinado microorganismo, impedindo que a doença se instale. Então, o indivíduo fica imunizado contra qualquer tipo de doença.

Existem várias formulações diferentes de vacinas. Em primeiro lugar é preciso identificar o agente causador da doença que se quer combater. A vacina pode ser produzida a partir de agentes patogênicos, ou seja, componentes de um micro-organismo ou dele próprio, morto ou atenuado. Há basicamente três tipos de vacinação:

­ Vacinas produzidas apenas com moléculas: ​dois exemplos são as vacinas antitetânica e antidiftérica, produzidas com o toxóide tetânico e o toxóide diftérico. Toxóide é uma proteína (toxina) cujo efeito tóxico foi inativado, porém mantém a característica imunogênica e antigênica. A produção de anticorpos antitoxina evita as doenças tétano e difteria.

­ Vacinas com micro-organismos (bactérias, fungos ou vírus): um exemplo é a vacina contra coqueluche, o componente Pertussis da vacina DPT é a bactéria morta (inativada).

­ Vacinas com microorganismos vivos atenuados ou mortos: a vacina produz a infecção sem produzir a doença, como é o caso das vacinas contra o sarampo e contra a febre amarela.

Como agem as vacinas

A vacinação baseia­se em duas características da resposta imune adquirida: é específica e apresenta memória imunológica. Após ser aplicada, a vacina atinge a corrente sanguínea. Lá, as células de defesa ficam alertas, em contato com o vírus ou bactéria presente na vacina — seja morto, vivo ou representado apenas por um pedaço do seu material genético —, e produzem um anticorpo contra o invasor.

Após acabar com o falso inimigo,as células defensoras memorizam a informação com aquele perfil e mostram a outros integrantes do sistema imunológico como atacá­lo. É nesse momento que o vacinado produz rapidamente e em grandes quantidades as células e os anticorpos apropriados. Posteriormente, inclusive vários anos mais tarde, quando ocorrer uma invasão dessa bactéria ou desse vírus no indivíduo imunizado, o sistema imunológico desperta e causa imediatamente uma reação.

As doses de reforço de vacinas são necessárias, em vários casos, porque com o tempo algumas células do sistema defensivo “esquecem” a tática de extermínio e precisam de um novo lembrete.

Exemplos de Vacinas:

● Pneumocócia conjugada: Usadas para causa de pneumonia, sepse, meningite e sinusite em crianças;

● Meningocócica conjugada do grupo C: para Meningite;

● Hepatite B;

● Pólio;

● Varicela: Para Catapora;

● MMR: para sarampo, caxumba e rubéola;

● Varicela: Para Catapora.

Campanhas de Vacinação:

As campanhas Nacionais de imunização vieram com objetivo de realizar um controle em determinada doença ou agir como forma de proteção a acrescentar ao sistema imune de um determinado ser. As campanhas de vacinação são coordenadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os brasileiros têm acesso aos programas de imunização desde 1973, para receber a dosagem de vacinação basta comparecer a um dos postos de saúde nas datas agendadas para determinada campanha de vacinação e tomar todas as vacinas previstas.

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