MECANISMOS DE IMUNIDADE SOBRE BACTERIAS E VÍRUS E VACINAS DE USO ROTATIVO PARA A IMUNIZAÇÃO DE BEBÊS, GRAVIDEZ E IDOSAS
Projeto de pesquisa: MECANISMOS DE IMUNIDADE SOBRE BACTERIAS E VÍRUS E VACINAS DE USO ROTATIVO PARA A IMUNIZAÇÃO DE BEBÊS, GRAVIDEZ E IDOSAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jralencar2010 • 15/11/2014 • Projeto de pesquisa • 6.160 Palavras (25 Páginas) • 488 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO DE CARVALHO – FIMCA
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA
DOSCENTE: LETÍCIA HELENA DE CARVALHO
2° ANO - TURMA B
MECANISMOS DE IMUNIDADE ÀS BACTERIAS E VIRUS E AS VACINAS DE USO ROTINEIRO PARA IMUNIZAÇÃO DE LACTANTES, GESTANTES E IDOSOS
DISCENTE: JOSÉ LIMA FERNANDES DE ALENCAR JÚNIOR
PORTO VELHO
2014
SUMÁRIO:
3..................................................................................................INTRODUÇÃO
5........................................................ RESPOSTA IMUNE CONTRA BACTÉRIAS
5..................................................................................... Bactérias Intracelulares
6..................................................................................... Bactérias Extracelulares
9..................................................... RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES VIRAIS
12................................................................................................. IMUNIZAÇÃO
14....................................................................................... Gestantes e Lactantes
14............................................................................................................... Idosos
14......................................................... VACINAS E MECANISMOS DE AÇÃO
15........................................... Dupla do tipo adulto (dT), ou a antitetânica (ATT)
15.......................................................................................................... Influenza
16................................................................................................. Febre Amarela
17........................................................................................... Anti-Pneumocócica
19........................................................................................................ Hepatite B
21...................................................................................................CONCLUSÃO
22...............................................................REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
A resposta imune tem papel fundamental na defesa contra agentes infecciosos e se constitui no principal impedimento para a ocorrência de infecções disseminadas, habitualmente associadas com alto índice de mortalidade. É também conhecido o fato de que, para a quase-totalidade das doenças infecciosas, o número de indivíduos expostos à infecção é bem superior ao dos que apresentam doença, indicando que a maioria das pessoas tem condições de destruir esses microorganismos e impedir a progressão da infecção. Em contraste, as deficiências imunológicas, sejam da imunidade inata (disfunções de células fagocíticas e deficiência de complemento) ou da imunidade adaptativa (deficiência de produção de anticorpos ou deficiência da função de células T), são fortemente associadas com aumento de susceptibilidade a infecções.
Embora a resposta imune seja fundamental para a defesa contra a maioria de agentes infectantes, têm sido acumuladas nos últimos anos evidências de que em muitas doenças infecciosas os principais aspectos patológicos não estão relacionados com uma ação direta do agente agressor, mas sim com uma resposta imune anormal. Em muitas dessas situações existe uma reação de hipersensibilidade com resposta imune exagerada e não modulada que tem como consequência dano tecidual. Em outros casos, agentes infecciosos, seja por mimetizar antígenos próprios, por induzir proliferação de células auto-reativas ou por aumentar nas células infectadas a expressão de moléculas de MHC e moléculas co-estimulatórias, podem desencadear doenças auto-imunes.
O conhecimento de que diferentes tipos de micróbios são combatidos por diferentes componentes da resposta imune data do início dos anos 50, quando ficou documentada a importância dos anticorpos na destruição de bactérias extracelulares. Embora isoladamente os anticorpos por si só não tenham a capacidade de destruir bactérias, anticorpos podem neutralizar os microorganismos, impedindo sua ligação com o tecido do hospedeiro. Adicionalmente, em associação com o complemento, os anticorpos podem lisar bactérias e funcionar como opsoninas, facilitando a fagocitose. Os neutrófilos, eosinófilos e macrófagos exercem sua ação microbicida de forma mais ampla contra vários tipos de agentes e são células importantíssimas para a defesa do hospedeiro. A documentação de que células fagocíticas expressam em sua membrana receptores como o toll-like receptor (TLR), que se ligam especificamente a padrões moleculares existentes em diversos agentes infectantes, torna impróprio denominar inespecífica a resposta imune inata. Os neutrófilos têm ação microbicida fundamental contra bactérias; os macrófagos são células importantes na defesa contra agentes intracelulares (protozoários e bactérias intracelulares); e os eosinófilos, não tanto pela atividade fagocítica, mas pela atividade citotóxica contra helmintos. A resposta mediada pelas células T é extremamente efetiva no mecanismo de defesa contra agentes intracelulares, como vírus, protozoários, fungos e bactérias intracelulares. As células T podem exercer sua função através da citotoxicidade mediada por células CD8+ ou através da secreção de citocinas que vão ativar macrófagos para destruir os agentes intracelulares. Outros elementos que podem participar do processo de defesa contra agentes infecciosos incluem o queratinócito e a célula de Langerhans, já que muitas vezes a pele é invadida por diversos microorganismos. Os queratinócitos possuem a capacidade
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