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As doenças transmitidas por mosquitos Diptera e Culicidae

Por:   •  16/11/2016  •  Projeto de pesquisa  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  420 Visualizações

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INTRODUÇÃO ²

As doenças transmitidas por mosquitos Diptera e Culicidae,  são responsavel por enúmeros problemas em saúde pública, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Apesar do esforço para o controle das populações de vetores a incidência por mosquitos transmissores tem aumentado significativamente nas últimas duas décadas. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as doenças transmitidas por mosquitos estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade nos países em desenvolvimento. Segundo os dados de WHO (2005) a malária era a 4ª maior causa de mortes entre crianças com menos de 5 anos de idade com aproximadamente 500 milhões de casos de malária resultando em 2,7 milhões de mortes por ano , e em seguida a dengue, segundo o SEVERSON et al. (2001) com cerca de 2,5 bilhões de pessoas, gerando anualmente cerca de 24 mil óbitos.

Atualmente com os dados obtidos o nível endêmico de dengue aumentou significativamente no Brasil, alterando os indicadores de morbidade . A magnitude destas incidências nos últimos anos superou a de todas as outras doenças de notificação compulsória. Em 2006 o país foi responsável por 85% dos casos de dengue notificados nas Américas do Sul e Central (TEIXEIRA et al. 2005, PAHO 2006).

O Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, endêmica no Brasil e transmitida de uma pessoa doente para outra sadia, pela picada da fêmea contaminada do mosquito. (Santiago et al., 2005) O Aedes aegypti Trata-se de uma espécie que o vetor contém quatro sorotipos do flavivírus causador da dengue clássico e da febre hemorrágica da dengue. Portanto, é urgente que o controle da densidade populacional do Aedes aegypti ocorra para que a dengue não assuma proporções de uma epidemia . (BRASIL, 2009).

Até o momento, não há uma vacina pronta para uso contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, embora pesquisas estejam em andamento (Whitehead et al., 2003; Rothman, 2004). A opção para combater a dengue continua sendo o controle do A. aegypti por meio de inseticidas químicos sintéticos usados nas campanhas nacionais. Contudo, têm surgido problemas significativos como o aparecimento de resistência (OPAS, 1997; CAMPOS & ANDRADE, 2001; FUNASA, 2002 ; CARVALHO et al. 2004; LUNA et al. 2004).

Formas alternativas de controle de vetores vêm sendo avaliadas. Merece destaque o controle biológico com o Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), com possibilidade de uso integrado com os produtos sintéticos (ANDRADE & MODOLO, 1991; POLANCZYK et al., 2003; PRAÇA et al., 2004). Nessa busca por novas alternativas de combate aos insetos vetores, substâncias extraídas de plantas têm recebido também especial atenção. Vários estudos vêm sendo realizados com plantas como forma de controle desse mosquito (PIZARRO et al. 1999; AGUILERA et al. 2003; SILVA et al. 2003; SILVA et al., 2004; CAVALCANTI et al. 2004; SIMAS et al. 2004).

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