Atividade Alopática de Mandevilla sp. (Apocynaceae) Sobre Lactuca sativa (Asteraceae)
Por: Thais Fernandes • 10/11/2016 • Artigo • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 430 Visualizações
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Instituto Biomédico – IB
Departamento de Ciências Naturais – DCN
Disciplina: Fundamentos de Botânica
Professora: Laura Jane
Aluno: Thais Freitas Barreto Fernandes
Curso: Biomedicina
Prática realizada no dia: 08/06/2016
Atividade Alopática de Mandevilla sp. (Apocynaceae)
Sobre Lactuca sativa (Asteraceae)
Rio de Janeiro
Semestre: 1 Ano: 2016
Introdução
Alelopatia refere-se a interações bioquímicas benéficas e prejudiciais entre todos os tipos de plantas, incluindo microrganismos. Inúmeras espécies de culturas e daninhas tem sido citadas como alelopáticas, por causar efeito inibitório sobre o crescimento de outras espécies de plantas.
Compostos químicos com potencial alelopatico estão presentes em muitas plantas, em muitos órgãos, incluindo folhas, flores e frutos. Sob certas condições, esses compostos são liberados no ambiente, em quantidades suficientes para afetar as plantas vizinhas e as culturas subsequentes.
Tem sido demonstrado que no campo, esses aleloquimicos são liberados por exudação radicular de plantas vivas, ou por decomposição de resíduos de plantas.
Evidencias da ocorrência de alelopatia foram acumuladas na literatura por muitos anos, entretanto, são poucas as informações sobre o potencial alelopático das plantas.
Espécies com ação citotóxica são aquelas que têm a capacidade de inibir a germinação de outra, já as de ação citostática são as que retardam a divisão celular e acabam atrapalhando o crescimento.
Este experimento teve como objetivo observar se os alelopáticos produzidos pelo metabolismo secundário de uma planta podem influenciar na germinação, ou no crescimento de outra planta.
Materiais
[pic 1]
- Proveta
- Funil
- Erlenmeyer
- Folhas de Mandevilla sp. (Apocynaceae)
- Liquidificador
- Bomba de vácuo
- Algodão
- Filtro de café
- Placa de petri
Agua destilada
Sementes de Lactuca sativa .
Metodologia
Dez gramas de folhas de Mandevilla sp. (Apocynaceae) foram trituradas no liquidificador inicialmente com 100 ml de água destilada durante 1 minuto. Após o acréscimo de mais 300 ml de água destilada e 2 minutos de trituração, totalizando 400 ml de água e 3 minutos de trituração, o extrato foi filtrado com o uso de um filtro de café posto em um funil. O funil foi posto em cima de um erlenmeyer acoplado a bomba de sucção, até o extrato bruto ser filtrado completamente.
Seis placas de petri forradas com algodão foram embebidas com 25ml de extrato em concentrações diferentes, após adicionar o extrato foram postas trinta sementes de Lactuca sativa em cada placa. As placas foram cobertas com filtro de café para evitar o deposito de debri celular e posteriormente fechadas.
A placa número 1 (com concentração de 100%), recebeu 25 ml do extrato filtrado, a placa 2 (com concentração de 80%) recebeu 20ml de extrato e 5 ml de agua, a placa 3 (concentração de 60%) recebeu 15 ml de extrato e 10 ml de água.
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