Avaliação de Impacto Ambiental - AIA
Por: Olia • 2/8/2016 • Trabalho acadêmico • 2.292 Palavras (10 Páginas) • 363 Visualizações
Impacto ambiental - Flora
Ambiente
Há 500 anos
A mata atlântica há 500 anos ocupava toda a extensão da costa brasileira, como grandes complexos vegetacionais contínuos que ocupava uma área de 1,3 bilhões de quilômetros quadrados e servia de abrigo para várias espécies da fauna e para populações humanas, principalmente indígenas da tribo Aimorés, conhecidos como botocudos.
Hoje
Atualmente essas extensões de vegetação estão muito reduzidas, possuindo apenas fragmentos ao longo da costa que representa cerca de 9% do que já existiu, recrutando a fauna e as populações tradicionais a pequenas faixas de vegetação nativa. A área do campus do Centro universitário Norte do Espírito Santo, apresentava uma fisionomia desse bioma e hoje possui construções, cercada de monocultura de eucalipto, rodovias, estradas e poucos fragmentos de mata nativa. Na área não encontra mais populações tradicionais e a fauna acredita-se está muito reduzida em relação ao pretérito.
Cultura e patrimônio cultural
Há 500 anos
As comunidades indígenas que existiram faziam suas casas de madeira e palha, as chamadas ocas. Viviam de plantações de subsistência e para a preparação do alimento era utilizada madeira para lenha na produção de fogo. Possuíam rituais de cura e remédios que eram extraídos de plantas nativas e as crianças desde cedo aprendiam como vários membros da tribo tarefas necessárias a sobrevivência e tornavam-se independentes.
Hoje
Na área atual possui uma miscigenação de raças, as casas são construídas principalmente de concreto, a alimentação utilizada é principalmente através de grandes plantações que são comercializados e a preparação desse alimento geralmente são feitos em fogão a gás. E existe maior individualismo na criação dos filhos. As populações indígenas deixaram hábitos como uso do tabaco e costume de banho diário, além de muitos usos da vegetação principalmente medicinais e alimentares.
Poluição
Há 500 anos
A poluição existente era praticamente as produzidas para os usos de utensílios básicos, sendo mínima.
Hoje
A poluição é a conseqüência do uso incontrolado de recursos ambientais, sendo esses recursos a água, o solo e o ar. A poluição desses recursos foi acelerada devido ao crescimento demográfico e ampliação das atividades industriais e domiciliares, através do despejo de resíduos de lixo nos rios e mata, como vidro, plástico, papel, restos orgânicos (odor desagradável), restos de materiais de construção, e também através das emissões de gases poluentes como o C02 e S02 que somados a água da chuva formam ácidos, e ao precipitarem poluem corpos d’água e prejudicam a vegetações. A introdução de especies alóctones como o Eucalyptus sp, Pinus sp, Acacia sp, Mangifera indica L. e Cocos nucifera L.,geram uma poluição visual, além de poluição sonora provocada pela constante passagem de carros e caminhões.
Degradação ambiental
500 anos
Quando os portugueses aportaram no que é hoje território brasileiro, a Mata Atlântica “virgem” já era quase toda secundária e completamente perturbada (pelo menos nas áreas mais planas) devido à agricultura praticada pelos índios, que já exploravam os recursos naturais, como forma de subsistência. A busca desenfreada pelo enriquecimento levou os portugueses a enxergar a América como fonte inesgotável de recursos vegetais, animais, minerais e, depois, agrícolas. Iniciando assim, a superexploração dos recursos naturais. Mais tarde, uma nação recém independente, o Brasil agrário elege como símbolo central a natureza prodigiosa. Escolha política, ideológica e cultural. As elites orgulhavam-se da terra, lançavam um olhar contemplativo e idealizado sobre ela, mal percebendo os danos econômicos, ambientais e sociais que a monocultura reservaria num futuro próximo, devido ao esgotamento da terra.
Hoje
O processo de degradação ambiental no Brasil teria origem na apropriação privada de terras públicas para a expansão da agropecuária, em especial, logo após a década de 1950. Desde então, a produção agrícola tem se estabelecido sobre as bases da concentração fundiária e do progresso técnico. Degradação ambiental é definida como alteração adversa das características do meio ambiente, abrangendo casos de prejuízo à saúde, à segurança, ao bem-estar das populações, às atividades sociais e econômicas, à biosfera e às condições estéticas ou sanitárias do meio. O principal fator responsável pela degradação do ambiente e desigualdade social no campo foi à permanência da monocultura de fronteira aberta no Brasil. Quando o território apresenta alterações significativas na superfície pela má utilização, acaba ficando mais exposto a manifestações de fenômenos meteorológicos, como as secas, que naturalmente já ocorrem para manter os ciclos regulares do clima. A permanência dessa situação pode dificultar o desenvolvimento da agricultura familiar em bases sustentáveis, visto que o ritmo da expansão econômica nesse espaço rural condiciona a relação da agricultura familiar com o meio ambiente rural. Afinal, os agricultores familiares não conseguiram internalizar os custos ambientais se são impelidos a permanentemente aumentar produtividade e rentabilidade agrícola.
Quando o solo perde suas condições de sustentabilidade, ou de produção, é iniciado um novo ciclo de abertura de fronteiras agrícolas, ou seja, novos desmatamentos para substituir a área anteriormente perdida. O plantio comercial de eucalipto tem enfraquecido o terreno da região. Desde quando o Homem começou a conviver em grandes comunidades, ele alterou a natureza de forma a assegurar a própria sobrevivência e lhe proporcionar conforto. A silvicultura, a agricultura, a pecuária e a construção de cidades etc. modificam diretamente a natureza. Assim transformando características geográficas como vegetação, permeabilidade do solo, absortividade e refletividade da superfície terrestre, além alterar as características do solo, ar atmosférico e das águas, tanto pluviais, fluviais como subterrâneas. A poluição é muito freqüente em grandes cidades poluição do ar por produtos da combustão de combustíveis fósseis, contaminação das águas, por resíduos químicos, esgoto industrial e doméstico etc., poluição do solo causado por lixo urbano e industrial, resíduos despejados etc., poluição sonora de pessoas e máquinas, poluição visual causada por propagandas, prédios etc. poluição térmica causadas pela pavimentação das vias públicas, prédios, equipamentos, pessoas etc. Assim, observa-se que a degradação ambiental urbana altera não apenas as condições climáticas locais, mas também agride o meio ambiente, poluindo-o de diversas formas e ao ser humano que nele habita resta conviver com um ambiente bastante inóspito e que muitas vezes pode levá-lo a doenças sérias e até a morte.
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