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COLECÇÕES DE BRASIL GRATUITO

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Por:   •  25/10/2014  •  Tese  •  8.476 Palavras (34 Páginas)  •  259 Visualizações

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COLEÇÕES DE INVERTEBRADOS DO BRASIL

Célio Magalhães, Adriano B. Kury, Alexandre B. Bonaldo, Eduardo Hajdu, Luiz Ricardo L. de

Simone

Documento de trabalho para o projeto “Diretrizes e Estratégias para a Modernização de Coleções Biológicas

Brasileiras e a Consolidação de Sistemas Integrados de Informação sobre Biodiversidade – Coleções Zoológicas”.

Esta é uma versão preliminar e representa trabalho em andamento. Não é para ser circulado,

exceto no âmbito do grupo coordenador e executor do referido projeto.

Introdução

Com base no levantamento de Brandão et al. (1998), cerca de 30 instituições em 16

estados e o Distrito Federal mantêm coleções de um ou mais grupos de invertebrados nãoinsetos.

A grande maioria, cerca de 90%, são de instituições públicas da órbita federal,

estadual ou municipal, enquanto apenas 10% são de instituições privadas. As coleções mais

numerosas e mais representativas em termos geográficos, taxonômicos e ecológicos estão

nas instituições que contam com uma política institucional específica para a formação,

conservação e crescimento de acervos biológicos, além de um longo histórico de atuação

nessa área, como é o caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro, do Museu de Zoologia da

Universidade de São Paulo, do Museu Paraense Emílio Goeldi – instituições cujo início das

coleções remontam ao século XIX –, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, do

Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e o Museu de

Ciências e Tecnologia da PUC-RS. Além disso, várias universidades e algumas instituições de

pesquisa mantêm coleções mais ou menos numerosas, mas muitas vezes restritas a um ou

poucos grupos, em geral reflexo de interesses específicos de especialistas atuantes ou de

linhas de pesquisa institucionais..

As abreviações utilizadas ao longo do texto para as instituições que são repositórios de

coleções são: CEM = Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (Pontal do

Sul, PR); FURG = Fundação Universidade do Rio Grande (Rio Grande, RS); IBSP = Instituto

Butantan (São Paulo, SP); INPA = Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Manaus, AM);

IB-USP = Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP); IO-USP =

Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP); IOC = Instituto

Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, RJ); LABMAR = Laboratórios Integrados de Ciências do Mar e

Naturais da Universidade Federal de Alagoas (Maceió, AL); LABOMAR = Instituto de Ciências

do Mar da Universidade Federal do Ceará (Fortaleza); MHN – UNICAMP = Museu de História

Natural da Universidade de Campinas (Campinas, SP); MHNCI = Museu de História Natural

Capão da Imbuia (Curitiba, PR); MCN = Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica

do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS); MCTP = Museu de Ciências e Tecnologia da

Pontifícia Universidade Católica (Porto Alegre, RS); MNRJ = Museu Nacional/Universidade

Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ); MPEG = Museu Paraense Emílio Goeldi

(Belém, PA); MZUSP = Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP);

PPBio = Programa de Pesquisas em Biodiversidade (Ministério de Ciência e Tecnologia);

PROBIO = Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira

(Ministério do Meio Ambiente); REVIZEE = Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de

Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva (Ministério do Meio Ambiente); UFAL =

Universidade Federal de Alagoas (Maceió, AL); UFBA = Universidade Federal da Bahia

(Salvador, BA); UFC = Universidade Federal do Ceará (Fortaleza, CE); UFPB = Universidade

Federal da Paraíba (João Pessoa, PB); UFPE = Universidade Federal de Pernambuco (Recife,

PE); UFPR = Universidade Federal do Paraná (Curitiba, PR); UFRGS = Universidade Federal

do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS); UFRJ = Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio

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de Janeiro, RJ); UFRPE = Universidade Federal Rural de Pernambuco (Recife, PE); UNESP =

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Neste trabalho, fazemos um diagnóstico do estado-da-arte de algumas coleções de

invertebrados não-insetos, discorremos brevemente sobre a importância de formação e

manutenção de coleções biológicas, discutimos as oportunidades e ameaças à consolidação

dessas coleções como recurso produtivo à Sociedade e apresentamos uma proposta de metas

para consolidar estas coleções, acompanhada das estratégias, ações necessárias e custos

estimados para viabilizar essas metas.

Estado-da-arte

De forma geral, a grande maioria das coleções brasileiras de invertebrados não-insetos

detêm apenas informações taxonômicas

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