Caso clínico- DHFRN
Por: Andryelle21 • 8/6/2018 • Trabalho acadêmico • 567 Palavras (3 Páginas) • 257 Visualizações
Estudo de caso sobre DHFRN
Recém-nascido com sangue de tipagem B Rh+, filho de mãe B Rh-, apresenta, ao nascimento, icterícia, dispneia e hipotonia, na ausência de processo febril.
• Em duplas, leia sobre Doença hemolítica do Feto e do Recém-nascido (DHFRN) nos artigos disponibilizados, discuta e descreva sobre a evolução do caso acima e o desfecho final. Pesquise e descreva também a metodologia da prova laboratorial utilizada neste caso.
◦ Na descrição além da evolução, o texto deve conter: causas de aloimunização materna, características clínicas antes e depois do nascimento do bebê com DHFRN, relação com o RhD, como se avalia icterícia, quais são os efeitos tóxicos da bilirrubina, quais testes para o diagnóstico na mãe e no RN, formas de prevenção e tratamento.
O bebe possui a doença hemolítica do feto e do recém-nascido e o diagnostico se deu a partir do teste de tipagem sanguínea e determinação do Rh - D, cuja metodologia é a aglutinação, onde foi identificado que o bebe e a mãe possuem incompatibilidade sanguínea.
A aloimunização materna ocorre quando uma mulher Rh-D negativa engravida e seu feto é Rh-D positivo, assim os eritrócitos fetais entram na circulação materna e sensibilizam a mãe, esta sensibilização pode ocorrer também através de abortamento anterior, amniocentese ou outro traumatismo placentar e transfusão de sangue.
As características clínicas do feto serão, anemia, hidropsia, presença de reticulócitos, bilirrubina elevada, antiglobulina elevada, disfunção hepática.
Características do bebe após o nascimento serão, anemia, icterícia, hipotonia, palidez, edema, hepatoesplenomegalia, bilirrubina elevada podendo desenvolver encefolopatia bilirrubinica ou kernicterus.
A icterícia é diagnosticada através da hiperbilirrubinemia indireta é visível a olho nu com a cor amarelada da pele.
Quando o nível de bilirrubina não conjugada exceder 20 mg/dL, causa efeitos tóxicos a saúde com a deposição de pigmento biliar nos gânglios da base causando kernicterus com espasticidade generalizada e possibilidade subsequente de deficiência mental, surdez e epilepsia.
Os Testes de laboratório de rotina devem incluir a determinação da hemoglobina/hematócrito, tipagem ABO e Rh (D), uma procura de anticorpos e hemoglobinopatias em populações de alto risco. O PAI (Pesquisa de Anticorpos Irregulares) ou Coombs indireto é realizado para detectar aloanticorpos, da classe IgG, que têm importância clínica e reajam a 37ºC na fase de antiglobulina.
Para a prevenção a principal forma de manuseio é prevenir a formação de anticorpo anti-D em mulheres Rh-D negativa, isto pode ser obtido pela administração de pequena quantidade de anticorpo anti-D (IgG) que remove e destrói os eritrócitos fetais Rh-D positivos antes que eles possam sensibilizar o sistema imunológico da mãe para produzir anti-D.
Como tratamento é indicado a transfusão intra uterina com a exsanguineotransfusão de grande volume, que é efetuada pela reposição parcial do sangue total por hemácias reconstituídas em plasma fresco congelado. Na transfusão neonatal de pequeno volume é transfundido o concentrado de hemácias de modo
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