Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
Por: 19lay • 26/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.702 Palavras (7 Páginas) • 136 Visualizações
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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
Curso de Engenharia de Pesca
Curva de crescimento de uma cultura algal
Cruz das Almas – BA
Fevereiro de 2019
CAROLINE SANTOS DE SOUSA
LUCAS SANTOS DA SILVA
ROBSON PEREIRA DOS SANTOS
Curva de Crescimento de uma Cultura algal
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Cruz das Almas – BA
Fevereiro de 2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVOS 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS 5
3.1 Material usado no experimento: 5
3.1.2 Material usado para contagem; 5
3.2 Métodos 5
4 RESULTADO E DISCUSSÕES 7
5 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1 INTRODUÇÃO
As microalgas são microrganismos procariontes ou eucariontes que apresentam uma rápida taxa de crescimento e podem viver em condições adversas devido à sua estrutura unicelular simples. Elas estão presentes em todos os ecossistemas terrestres existentes, representando uma grande variedade de espécies (MATA et al., 2010).
Andrade e Costa (2008) e Chisti (2008) caracterizam as microalgas como microrganismos fotossintéticos, que combinam água e dióxido de carbono atmosférico com luz solar para produzirem várias formas de energia como biomassa (polissacarídeos, proteínas, lipídios e hidrocarbonetos).
Além disso, elas podem ser autotróficas, (necessitam de compostos inorgânicos, sal e a energia solar para o seu crescimento), ou heterotróficas, (requerem uma fonte externa de compostos orgânicos e de nutrientes para suprirem sua necessidade energética). Algumas algas fotossintéticas são mixotróficas, ou seja, têm a habilidade de realizar fotossíntese e de se alimentar de compostos orgânicos sintetizados (BRENNAN; OWENDE, 2010).
Filogeneticamente, as microalgas são compostas de espécies procarióticas ou eucarióticas, antigas ou mais recentes, conforme o período em que surgiram no planeta (Raven et al., 2001).
Segundo (Olaizola, 2003) “as microalgas são consideradas uma fonte potencialmente rica de vários produtos químicos, os quais podem ser aplicados na indústria alimentícia, cosmética, farmacêutica entre outros”.
Quanto ao cultivo de microalgas pode ser considerado um sistema biológico muito eficiente no armazenamento de energia solar, pois, através da produção de compostos orgânicos via processo fotossintético, o crescimento é mais rápido que as plantas terrestres, possibilitando assim, maior rendimento de biomassa (Vonshak, 1990).
A taxa de crescimento das microalgas se refere ao aumento do número de células ou dimensões celulares, é bem utilizado em um cultivo de microalga, pois a partir dele pode-se observar o crescimento desses organismos para uma dada estirpe e condições durante um período de tempo e a partir daí estimar a taxa específica de crescimento e/ou celular e assim caracterizar quanto ao seu estado trófico ou estabelecer a fase de crescimento de uma cultura.
Tanto no ambiente natural quanto nos cultivos o crescimento de uma população de microalgas é resultado da interação entre fatores biológicos, químicos e físicos (Falkowski e Raven, 1997). Há cinco fases razoavelmente bem definidas para o crescimento de microalgas/cianobactérias em meio líquido:
Fase lag – é a fase que se segue à inoculação da estirpe em novo meio nutritivo. É uma fase relativamente curta, caracterizada por não ocorrer crescimento ou mesmo decorrer um declínio da cultura.
Fase exponencial – é a fase em que ocorre um aumento constante do número de organismos na cultura. O ritmo de crescimento da população é uma medida do aumento da biomassa ao longo do tempo. A duração da fase exponencial em culturas depende do tamanho do inóculo e do ritmo de crescimento.
Fase de desaceleração – ocorre um declínio no crescimento da cultura, normalmente este declínio acontece quando um requisito para a divisão celular se torna limitante ou alguma coisa inibe a reprodução. Nesta fase a concentração celular é muito alta e uma exaustão em termos de nutrientes.
Fase estacionária – é caracterizada por ausência de crescimento e em pouco tempo as células começam a sofrer alterações bioquímicas e uma limitação em termos de luz resulta num aumento de pigmentos.
E por fim, a fase de morte que ocorre quando o metabolismo celular já não pode ser mantido. As culturas de algumas estirpes perdem a pigmentação enquanto outras podem continuar mantendo no entanto a sua coloração.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral:
Acompanhar a curva de crescimento de uma cultura de alga e realizar a contagem de células da microalga com auxílio da câmara de Neubauer.
2.2 Objetivo específico:
- Verificar a variação do número de células em cada coleta;
- Análises quanto a coloração da cultura de microalgas;
- Realizar contagem de células com a câmara de Neubauer;
- Ilustrar a curva de crescimento e descrever as fases da mesma.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Material usado no experimento:
- Erlenmeyer de 500 ml;
- Frascos de vidro/plástico;
- 200 ml de inóculo
- Pipetas para retirada de amostras;
- Lamparinas;
- Lugol;
- Etiquetas para registrar datas.
3.1.2 Material usado para contagem;
- Contador de células;
- Câmara de Neubauer;
- Álcool.
3.2 Métodos
Nesse experimento o método foi dividido em três etapas:
3.2.1 Montagem da cultura
Em laboratório foi dividido grupos com 4 á 5 alunos, cada agrupamento recebeu um erlen de 500 ml com aproximadamente 300 ml de meio (zarrouk) e 5 ml de inóculo (Spirulina). Anteriormente todos esses materiais foi higienizado com o auxílio de uma lamparina, o ideal é que seja uma que possua chama de cor azul, facilita a velocidade de esterilização, em seguida o erlen recebeu o meio de cultura com aproximadamente 300 ml e 5 ml de inóculo, foi passado mais uma vez pela lamparina para evitar contaminações e depois o mesmo foi fechado e feito movimentos circulares para uma total mistura desses componentes.
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