Debito Cardiaco
Artigos Científicos: Debito Cardiaco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camiscappa • 7/1/2014 • 291 Palavras (2 Páginas) • 1.517 Visualizações
Débito Cardíaco (Q)
Q = FC X VS (ml/min ou l/min)
Durante o exercício o débito cardíaco aumenta devido ao aumento da FC e VS. O treinamento diminui a FC e aumenta o VS, portanto o débito não aumenta para as mesmas cargas de trabalho. Ocorre uma maior eficiência mecânica com uma menor freqüência cardíaca: diminuição do mVO2 (consumo de oxigênio miocárdico); O coração que tem um menor VO2 necessita de um menor volume de O2 , o que seria um benefício num quadro de isquemia (diminuição da irrigação tecidual e fornecimento de O2).
Volume sistólico durante o exercício
VS aumenta durante o exercício:
Aumenta a pré carga: aumenta a bomba muscular e respiratória, aumenta o volume diastólico final (VDF) e a pressão ventricular sistólica (PVS);
Diminui a RVP: vasodilatação diminui pós carga;
Aumenta a Fração de Ejeção (FE).
Hipotensão ortostática
A hipotensão ortostática (HO) é conceituada como a redução maior que 20 mmHg da queda da pressão arterial sistólica quando o indivíduo se põe de pé, que cause sintomas. Ocorre em aproximadamente 30% dos idosos, sendo causa de quedas e suas conseqüências.
Quando a pessoa assume a posição em pé 500 a 900 ml de sangue são seqüestrados nas pernas e na circulação abdominal (vísceras), o que determina redução do retorno do sangue ao coração, menor débito cardíaco e, como conseqüência, estimulação de receptores de pressão (barorreceptores) aórtico e carotídeos, com ativação do sistema simpático e inibição do sistema parassimpático. Esse mecanismo determina aumento da freqüência cardíaca e da resistência vascular periférica (vasoconstricção), mantendo a pressão arterial nos valores normais. Quando ocorre esta queda da PA diminui o fluxo cerebral (figura – artérias cerebrais) levando aos sintomas de vertigem ou tonturas, visão turva ou em túnel, dor ou desconforto na região occipital ou atrás do pescoço.
...