Diversidade de aves brasileiras

█O PAÍS E SUAS AVES

►Diversidade de aves brasileiras

*Brasil – avifauna mais rica do mundo: 1.825 espécies (CBRO, 2009); *57% da avifauna da América do Sul; *Mais de 10% endêmicas do Brasil; *92% residentes e 8% migratórias; *Espécies migrantes: 61% vêm do hemisfério Norte e 39% do hemisfério Sul; *193 espécies (cerca de 10%) ameaçadas, 62% delas só ocorrem no Brasil; *País neotropical com maior número de espécies ameaçadas; *Amazônia: 1.300 espécies residentes (20% endêmicas); *Mata Atlântica: 1.020 espécies residentes (18% endêmicas); *Cerrado: 837 espécies (4,3% endêmicas); *Caatinga: 510 espécies (2,9% endêmicas); *Campos Sulinos: 476 espécies (0,4% endêmicas); *Pantanal: 463 espécies (nenhuma endêmica); *Mata Atlântica: 75,6% das espécies ameaçadas e endêmicas.

#Ex de aves migratórias: fam. Tyranidae (tesourinha -tyrnaus savana); fam. Picidae (pica-pau -melanerpes flavifrons).

●Impacto das atividades humanas sobre as aves:

*Intervenções humanas afetaram significativamente os ecossistemas; *Espécies aumentaram suas populações (bem-te-vi -Pitangus sulphuratus); *Espécies reduziram ou foram extintas (mutum-do-nordeste -Mitu mitu); *Espécies que expandem (caturrita -Myopsitta monachus) ou retraem sua distribuição;

#Impactos humanos:

*Espécies sinântropas; *89,5% das espécies ameaçadas o são devido à destruição de seu hábitat e 35,5% devido à captura excessiva; *Cerca de 12 milhões de aves são traficadas no Brasil anualmente, principalmente no Norte.

●Diversidade de aves no rio grande do sul: Belton (1978): 575 espécies; Bencke (2001): 624 espécies; 2 novas espécies registradas a cada ano.

►O ambiente marinho.

#Ordens Procellariiformes (albatrozes e petréis): Diomedea exulans, Macronectes giganteus, Puffinus puffinus.

#Sphenisciformes (pingüins): Aptenodytes patagonicus, Spheniscus magellanicus, Eudyptes chrisocome.

#Pelecaniformes (fragatas): Fregata magnifiscens.

#Charadriiformes (gaivotas e trinta-réis): Sterna hirundinacea e S. eurygnatha (30-reis); Diomedea spp., Fulmarus glacioides, Catharacta skua e Procellaria aequinoctialis (gaivotas).

●Litoral:

#Variedade de ecossistemas (manguezais, baías, enseadas, restingas, praias, dunas, costões rochosos, ilhas, lagoas e banhados),

#Manguezais: biguás, garças, maçaricos, gaivotas, trinta-réis e talha-mares (sobrevoando, pousadas ou andando nos manguezais e baixios lodosos).

#Praias e dunas: maçaricos e batuíras dos gêneros Pluvialis, Charadrius, Tringa, Calidris, andorinhas-do-mar Sterna (zona de influência das marés, alimentando-se de peixes, crustáceos, moluscos e outros pequenos animais)

#Famílias Charadriidae, Scolopacidae, Lariidae, Recurvirostridae e Rinchopidae. *Rynchops nigra (talha-mar)

#Lagoas e banhados: Biguás, garças, marrecas …

Oxyura dominica, Amazonetta brasiliensis, Anas bahamensis, Podylimbus podiceps, Dendrocygna viduata, Rollandia rolland, Rostrhamus sociabilis (Gavião-caramujeiro), Ceryle torquata (Martim-pescador), Porphyrula Martinica (Frango-d’água-azul), Fulica rufifrons, Gallinula chloropus (Galinhola), Jacana jacana (Jaçanã).

#Banhado do taim (rs): Avifauna típica inclui garças e socós, marrecas, colhereiros, flamingos; Tachã, Maçarico-da-cara-pelada, João-grande.

●Ameaças à avifauna marinha/litorânea:

*Lançamento de dejetos urbanos (aumento da matéria orgânica); *Mais afetadas espécies que usam estuários, baías e enseadas; *Resíduos industriais e portuários (derramamento de petróleo, óleo, metais pesados e outras substâncias tóxicas); *Cilindros de polietileno (indústria petroquímica) são ingeridos pelas aves; *Fertilizantes e pesticidas (organoclorados) – bioacumulação; *Pesca (emalhamento em redes e espinhéis); *Retirada de ovos de colônias reprodutivas; *Destruição dos ambientes