Doenças Infecciosas típicas da infância
Por: beatrizbiork • 3/6/2017 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 275 Visualizações
Beatriz Melega Biork de Carvalho RA: 91121
Doenças Infecciosas típicas da infância
Rubéola – O vírus da rubéola é pertencente à família Togaviridae, gênero Rubivirus de espécie Rubellavirus. É predominante durante a infância, e sua transmissão ocorre por contato direto com pessoas infectadas com o vírus, através de gotículas de secreções de naso ou orofaringe. Não é muito frequente a transmissão através de fômites que é indireta. A mucosa do nosso sistema respiratório superior é a porta de entrada para a infecção. Além disso, a rubéola também pode ser transmitida via transplacentária, que é da mãe para o feto, esse caso é da rubéola congênita.
Quando o vírus encontra-se no primeiro sítio de ligação, que é o trato respiratório superior, ele pode manter-se 14 dias em período de incubação. Depois desse período ele começa se disseminar para as células dos gânglios linfáticos através do sangue ou linfa, e assim vão ocorrer nos linfonodos novas replicações onde o vírus vai causar enfartamento ganglionar. Podem aparecer erupções cutâneas na face e ir se espalhando para o restante do corpo, pode causar febre baixa, faringite, conjuntivite. Já quando acontece a síndrome da rubéola congênita, poderá resultar na morte do feto, ou então nascimento prematuro, apresentando mal formações, comprometimento neurológico, surdez, lesões ósseas, entre outros.
Imunidade para essa doença, só é adquirida quando recebe a vacinação, ou então de forma natural quando se entra em contato com o vírus. A vacina para rubéola existe na forma monovalente, e também combinada com outras vacinas, sendo essas, sarampo e varicela (MMRV), caxumba e sarampo (MMR), sarampo (MR). As crianças devem tomar a tríplice viral com um ano de idade e depois repetir a dose entre os 4 a 6 anos.
Sarampo – O vírus do sarampo é pertencente à família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus. É transmitido através de contato direto com secreções das mucosas de indivíduos contaminados, gotículas de saliva, espirro, tosse. No início, o vírus infeta as células epiteliais do nosso sistema respiratório superior e também a conjuntiva. Durante os primeiros dias, os vírus presentes na mucosa do trato respiratório vão se disseminando através dos macrófagos pulmonares e células dendríticas para os linfonodos locais, e novamente são replicando indo para a corrente sanguínea onde infecta os leucócitos. Com o aumento da replicação nesses locais, e diversos outros órgão e tecidos, vão aparecendo os sinais e sintomas, provocando alterações na pele, conjuntiva. O paciente pode apresentar febre, anorexia, coriza, tosse, exantema maculopapular, manchas Koplik na mucosa oral, com formas irregulares.
A vacina com o vírus atenuado é a melhor opção, que possui vantagem de proteção duradoura. Está disponível na forma monovalente e também na forma combinada. A vacina tríplice viral tornou-se obrigatória aos nove meses, é administrada via subcutânea e são duas doses. O tratamento para pessoas infectadas inclui muita hidratação, vitamina A, repouso e antipiréticos.
Caxumba – É comum na infância, infecciosa, causada pelo vírus da família Paramyxoviridae, gênero Rubulavirus, é contagiosa, transmitida por contato direto com secreções respiratórias de indivíduos que estejam infectados. A infecção começa nas células epiteliais da mucosa nasal e do sistema respiratório superior, espalhando-se pelos linfonodos, acontecendo replicação nas células T, indo para os tecidos glandular e neural. Sintomas iniciais causam edema intersticial. Se atingir o SNC pode causar hemorragias, meningite asséptica, encefalite. Mais da metade dos casos causam aumento das parótidas, e os indivíduos também podem apresentar febre baixa, mal estar. Além das glândulas parótidas vários outros órgãos podem ser afetados, como testículos, baço, tireoide, ovários, rins, entre outros.
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