Educação Ambiental

PROCESSAMENTO DE TIPO INFERIOR: Ascendente ou bottom-up -> Processamento dos sentidos em direção ao cérebro

PROCESSAMENTO DE TIPO SUPERIOR: Descendente ou top-down -> Processamento do cérebro em direção ao corpo, aos sentidos.

As percepções são construídas de a partir deste processo de duas vias.

Falhas na percepção podem se dar a partir da perda/ lesão nos órgãos dos sentidos, que podem inutilizar a área correspondente no cérebro ao processamento de determinado estímulo. A possibilidade de processamento existe, mas o input necessário para que ela funcione não é recebido, por exemplo, uma pessoa cega, torna inútil o equipamento de processamento visual superior. [FALHA NO PROCESSAMENTO DE TIPO INFERIOR]

O contrário também é verdadeiro: Pessoas que têm os olhos funcionando em prefeitas condições, se tiverem a área do cérebro responsável pelo reconhecimento de rostos, embora possam enxergá-los e descrevê-los perfeitamente, não os podem reconhecer. [FALHA NO PROCESSAMENTO DE TIPO SUPERIOR]

Estimulação subliminar

Podemos ser afetados por estímulos subliminares, ou seja, abaixo dos limiares (fracos e/ou rápidos demais para serem captados pela percepção consciente), que, portanto, não chegam à consciência, mas podem desencadear comportamentos posteriormente, já que foram captados de forma inconsciente.

LIMIARES

Existimos em um mundo de energia, porém nossos sentidos são muito limitados. Estamos expostos, por exemplo, a ondas de rádio e radiação ultravioleta, mas para isto somos cegos e surdos. O fato é que os limiares variam muito de acordo com a espécie. Vários animais são capazes de detectar estímulos além da experiência humana. Ex: pássaros e seu compasso magnético, golfinhos e morcegos com seus sonares, percebem sons de freqüência muito alta, que para nós, são inaudíveis.

A experiência humana, então, percebe apenas faixas limitadas dos estímulos do ambiente. A psicofísica estuda como a energia física afeta as experiências psicológicas.

LIMIARES ABSOLUTOS

Nosso grau de alerta a estímulos fracos ilustra nossos limiares absolutos -> o mínimo de estímulo necessário para detectarmos um estímulo em particular. O limiar absoluto é o registro da estimulação necessária para apontarmos o aparecimento em 50% das vezes em que determinado estímulo é disparado. Ou seja, em um teste de audição, o limiar se dará após expor a pessoa a diferentes níveis de intensidade de som. O som (ou qualquer outro estimulo) mais fraco a ser detectado pelo menos 50% das vezes é o limiar absoluto.

DETECÇÂO DE SINAIS

A detecção de um sinal não depende apenas de sua intensidade. O estado psicológico pode alterar nossa sensibilidade. As reações variam de acordo com as circunstâncias. Por exemplo: pais que cuidam de um recém nascido poderão perceber de longe seu mais tênue choro, mas não perceberão sons muito mais altos, mas sem tanta importância. Estados de guerra, onde a audição é fundamental para a detecção do inimigo, faz com que um sentinela tenha seu limiar diminuído, mais sensibilizado, aumentando suas possibilidades de defesa, mas isto pode também fazer com que atire em um falso alvo, um alarme falso -> a circunstância aumentando a sensibilidade, diminuindo o limiar.

LIMIARES DIFERENCIAIS

O limiar diferencial, também denominado diferença apenas perceptível ou DAP, é a menor diferença que uma pessoa é capaz de diferenciar entre dois estímulos metade das vezes. O limiar diferencial aumenta com a magnitude do estímulo, proporcionalmente. Ex: Ao adicionarmos 10gramas a um peso de 100gramas, a diferença é perceptível, mas ao adicionarmos 10gramas a um peso de 1Kg, a diferença não é perceptível. Para ser perceptível, a diferença para 1Kg, deve seguir a mesma proporção, não o mesmo valor.

Lei de Weber -> A proporção exata varia, dependendo do estímulo

Ex: Para uma pessoa normal perceber a diferença