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Estagio Atividades Práticas Supervisionadas

Por:   •  28/10/2022  •  Resenha  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  129 Visualizações

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Atividades Práticas Supervisionadas – 2022/2

Biomedicina Unip - 5º/6º semestres

Tema 6 – Novas parasitoses intestinais

1.        Introdução teórica

As parasitoses intestinais predominam em países de baixo desenvolvimento socioeconômico e há anos são um problema de saúde pública, tanto que sua prevalência mundial chega a 24%. As parasitoses são, do ponto de vista clínico e epidemiológico, bem delineadas pela comunidade científica. Porém, a descoberta de um novo parasita revolucionou esse cenário. Urbanorum spp. foi descrito primeiramente no Peru, em 1994, alastrando-se gradativamente pela América do Sul nos anos seguintes. Em 2017, foi registrado pela primeira vez no Brasil. Atualmente a escassez de estudos prospectivos dificulta o conhecimento clínico-epidemiológico e o tratamento padronizado para essa infecção, ainda incipiente no Brasil e no mundo. Em maio de 2018, na cidade de Buriti, Maranhão, foi diagnosticado o primeiro caso nacional. Desde então, os relatos propagaram-se em curto espaço de tempo pelas regiões Sul e Centro-Oeste, com casos isolados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Lopez e cols. (2018) registraram o segundo diagnóstico nacional em Santana do Livramento, região fronteiriça ao Uruguai.  Tais diagnósticos, nos extremos Norte e Sul do país, indicam a necessidade de controle da nova parasitose, que, por ter fisiopatologia e tratamento ainda pouco conhecidos, apresenta grande potencial de disseminação e ocorrência de surtos.

2. Caso clínico e questões norteadoras

Paciente masculino, 56 anos, branco, peso 75kg, diabético não insulino-dependente em uso de metformina, residente no município de São José dos Pinhais/PR, área urbana. Procurou atendimento na Unidade Básica de saúde (UBS) em abril/2019 por dor ao evacuar, tenesmo e cólica em região abdominal, predominante em hipocôndrio esquerdo (HCE). Hábito intestinal regular de frequência diária.  Ausência de constipação, diarréia, muco, sangue nas fezes, hematoquezia ou melena. Negou perda ponderal. Não soube informar sobre histórico familiar de neoplasia intestinal. Negou viagem internacional recente ou alimentação divergente do padrão habitual. Desempenhou atividades laborais em lavoura da região de São José dos Pinhais durante 37 anos e assumiu uma função de limpador de reservatórios de água por 10 meses. Relatou uso irregular de aparelhos de proteção individual (EPI’s) durante atividade laboral. Ao exame físico: abdome flácido, indolor à palpação, sem sinais de irritação peritoneal ou visceromegalias palpáveis. Foram solicitados: hemograma, parcial de urina (PU), parasitológico de fezes (PF) e pesquisa de sangue oculto. Em consulta de retorno, paciente referiu manutenção do quadro, com resultado de parasitológico de fezes positivo para Urbanorum spp. Demais laboratoriais sem alterações. Prescrito Nitazoxanida 500mg 12/12h por 3 dias, empiricamente, e solicitado PF de controle. Paciente retornou em maio/2019 com parasitológico negativo em três amostras e melhora completa do quadro clínico.

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2.1) Quais as características morfológicas e a sua classificação taxonômica?

2.2) Qual sua provável fonte de infecção no ser humano e seu ciclo de vida?

2.3) Nesse tipo de infecção quais seriam os sintomas que o indivíduo pode apresentar?

2.4) Em relação à epidemiologia da doença, no Brasil quantos casos e quais estados já têm a presença do parasita?

2.5) Ao realizar o parasitológico de fezes, qual seria o método mais adequado para detecção do parasita? Por quê?

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