Fungos, Filo Glomeromycota

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

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Trabalho de Taxonomia de Criptogamas

Fungos Glomeromycota

Nomes:                                                     Matricula:

Turno: Noturno

Professor: Maria Rita

Belo Horizonte – MG

Maio de 2015

Fungos

Introdução

Micologia = mykes + logos, ou mais corretamente, MICETOLOGIA (myceto)

Primeiro relato: Pier’ Antonio Micheli (1729): Documento Nova Plantarum Genera

Atualmente são descritas cerca de 105.000 espécies de fungos

Estimativas: 1,5 milhões de espécies.

Phyllum

                          Ascomycota ---- Líquens [pic 2]

Dikarya[pic 3][pic 4]

                          Basidiomycota

                          Glomeromycota[pic 5][pic 6]

              ---------- Zygomycota[pic 7]

                          Chytridiomycota[pic 8]

                          Microsporidia[pic 9][pic 10]

Definição de fungos: Os fungos são organismos eucarióticos, aclorofilados, apresentando nutrição absortiva (heterotróficos), sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada, apresentando parede celular, estruturas somáticas (unicelulares vegetativas filamentosas e ramificadas).

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Hifas

Micélio[pic 12]

Características de fungos

Nutrição absortiva dos fungos: Os fungos usam enzimas extracelulares (exoenzimas) para quebra de diferentes moléculas insolúveis, por exemplo: Carboidratos e lipídios, possuem grande variedade de produtos metabolizados e possuem necessidade de água livre para fazerem difusão.

A temperatura de crescimento dos fungos: A temperatura é ótima a partir de 25 a 30ºC, a temperatura máxima é de 40ºC e a temperatuda mínima para o crescimento do fungo é de 10ºC. Algumas espécies são termófilicas e o crescimento se dá acima de 50ºC e psicrófilas crescem em temperaturas abaixo de 0ºC.

O pH: Os fungos gostam muito do pH entorno de 4 a 7.

O oxigênio: Existem fungos aeróbios que são a maioria e o restante são anaeróbios facultativos que fazer respiração e fermentação e anaeróbios obrigatórios fermentativos obrigatórios.

Luz: A luz é desnecessária para o crescimento somático, mas pode ser importante para a indução de estruturas reprodutivas e para a orientação dos esporóforos para descarga dos esporos.

Modo de vida dos fungos: Os fungos são organismos quimiorganotróficos

• Saprófitas.
• Parasitas.
• Simbiontes.
• Predadores.

Estruturas somáticas dos fungos

 Hifas: Filamentos tubulares ramificados, com crescimento apical[pic 13]

                            Micélio

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Leveduras: Sem micélio ou dimórficas

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Saccharomyces cerevisiae

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Candida albicans

Septo: Hifas septadas e desprovidas de septos: Micélio cenocítico[pic 21][pic 22]

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Diferenciação de hifas

                                            Glomeromycotas [pic 24]

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Parede celular: Forma da hifa, proteção, reconhecimento para processo sexual e  simbioses, microfibrilas localizadas na parte interna – embebidas numa matriz amorfa- β-glucanos e quitina e α-glucanos e glicoproteínas, não tem celulose apesar de eucariótico (mas tem ergosterol).

Organelas: o núcleo dos fungos são pequenos e muito maleáveis, a mitocôndria tem forma de bastonetes com cristas achatadas, possuem ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, citoesqueleto formado por tubulina e actina (?) e vacúolos.

Glomeromycota

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Glomus cerebriforme

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O filo Glomeromycota é constituído por quatro ordens:

• Diversisporales (Acaulosporaceae, Diversisporaceae, Entrophosporaceae, Pacisporaceae, Gigasporaceae, Scutellosporaceae, Racocetraceae, Dentiscutataceae).
• Archaeosporales (Archaeosporaceae, Geosiphonaceae e Ambisporaceae).
• Paraglomerales (Paraglomeraceae).
• Glomerales (Glomeraceae).

A maioria dos representantes desse filo formam associação simbiótica obrigatória com vegetais, exceto Geosiphon pyriformis(Geosiphonaceae) que forma associação simbiótica com cianofíceas.

Filo glomeromycota, Classe Glomeromycetes (glomeromicetos) – São membros do sistema solo-planta, uma vez que a própria diversidade desses fungos está intimamente ligada à diversidade e à produtividade de comunidades vegetais. Formam simbiose mutualística, denominada micorríza arbuscular, com espécies da maioria das famílias de plantas. Nessa simbiose, a planta supre o fungo com energia para crescimento e reprodução via fotossintatos, e o fungo provê a planta e o solo com uma gama de serviços. Todos os representantes dessa divisão se reproduzem assexuadamente formando Glomerosporos como estruturas reprodutivas.