Gestão Ambiental

Os governos podem reduzir drasticamente o dano ambiental causado pelo desperdício e pelo crescimento desordenado, será necessário criar incentivos para o melhor aproveitamento das matérias-primas e para a redução do consumo de energia, se houver uma política de incentivo a inovações nas indústrias, direcionadas para este fim. O poder público tem o poder de punir, corrigir e incentivar medidas que, além de serem ambientalmente justas, também fazem parte de seu interesse econômico.

O lixo como uma das grandes preocupações das administrações municipais, pois aumenta o seu volume, assim como aumentam as dificuldades para encontrar áreas adequadas que sirvam de depósito. Como sendo a alternativa para os aterros sanitários seria uma coleta seletiva eficiente, encaminhando o lixo seco para reciclagem e o lixo orgânico para compostagem e geração de biogás.

Em Porto Murtinho a falta de uma política pública ambiental e de higiene e saúde pode explicar o quadro lamentável causado pelo lixão de Porto Murtinho, está hoje agredida pelo deprimente espetáculo diante de quem passa pela estrada vicinal da Colônia Bocaiuval, a 200 metros da boca do Amonguijá, uma das vazantes que se formam durante as cheias do Rio Paraguai. O lixão fica num terreno da Prefeitura, mas não é utilizado corretamente porque não dispõe da estrutura operacional e humana adequada. Por causa disso, a sujeira se espalha e já está invadindo a estrada e as propriedades vizinhas, principalmente material plástico, que não é biodegradável e representa séria ameaça ao meio ambiente e á saúde das pessoas, das plantas e dos animais.

A I Conferência Municipal do Meio Ambiente de Porto Murtinho, realizada em 02 de junho de 2013, para reforçar os principais pontos das políticas públicas e responsabilidades civis de sustentabilidade. Com o tema “Vamos Cuidar do Brasil”, ancorado nos apelos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde os participantes deram ênfase a questões conjunturais do país e demandas locais, entre as quais a necessidade de investir em novos sistemas de coleta e tratamento do lixo, na limpeza e proteção dos mananciais e no envolvimento da população por meio dos conselhos e demais colegiados e organizações de controle social. Diante disso já passado um ano e nada isso sai do papel, mostra que o setor público pouco faz por uma gestão ambiental publica.

Os problemas ambientais de uma região não se restringem apenas à coleta de lixo, tratamento de esgotos e abastecimento de água potável. Existem outros impactos ambientais, tais como as emissões atmosféricas, ruído e poluição visual. Todos causam muitos problemas e preocupam seriamente as autoridades e a sociedade. Portanto, como Porto Murtinho não é uma metrópole, não têm alguns problemas maiores, mas, devemos exige dos governos, das empresas e dos cidadãos uma fundamental mudança de rumo e de cultura: recuperar ao máximo os diversos tipos de resíduos recicláveis, que seja de responsabilidade pública e dispor o mínimo em aterros sanitários.