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Historia Da Arte

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Por:   •  1/8/2014  •  1.231 Palavras (5 Páginas)  •  514 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística.

“Nasci numa fazenda de café. Meus pais trabalhavam na terra… Mudaram-se da fazenda Santa Rosa para a estação de Brodósqui – onde não havia ainda povoado; eu devia ter dois anos de idade.

Em 1912 participa, durante vários meses, dos trabalhos de restauração da Igreja de Brodowski, ajudando os pintores italianos a “Dipingere Le Stelle” (pintar estrelas). Mais tarde, auxilia um escultor frentista (especialista em fazer anjos/adornos).

“O vigário João Rulli desejava encomendar uma porteira e não se entendiam, peguei um papel e desenhei a porteira. O padre ficou olhando para mim e disse: _ Amanhã chegará o frentista para ornamentar a fachada da nova igreja. Você deve ir vê-lo e aprender. Ricardo Luini era o nome do meu escultor. (…) Quando terminou, deu-me uma prata de dois mil réis e uma viagem a Ribeirão Preto. Pessoa muito boa”.

(Retalhos de minha vida de infância)

Em 1914, a partir de uma carteira de cigarros, Portinari faz a lápis um retrato do músico Carlos Gomes. A família guarda o desenho.

Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Portinari expõe pela primeira vez, no salão de arte moderna em 1922.

Em 1923 Portinari manda para o Salão da Escola de Belas Artes o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli, ganhando três prêmios, entre eles a medalha de bronze do Salão. No ano seguinte participa do Salão Nacional de Belas Artes com o quadro Baile na Roça obra com temática brasileira, mas é recusado pelo júri. Baile na Roça .

No ano de 1925 obtém a pequena medalha de prata no Salão, no qual expõe dois retratos e em 1927 recebe a grande medalha de prata.

“Quanto mais próxima a partida mais aflito ficava. Olhava o chão, as plantas, os animais, as aves e aquela luz… Parecia que nunca mais iria ver tudo aquilo que era parte de mim mesmo. Quantas lágrimas derramei às escondidas. Vi e revi mil vezes todos os recantos. Saudade incontida do que ficava. (…) Procurava ensaiar para não ser traído pela emoção. Ia à casa de minha vó, trocava duas palavras e saía vencido, qual, não era possível. Voltava para casa, falava com minha mãe e sentia-me impossibilitado de dizer palavras. Não poderia despedir-me. Preferia não ir mas necessitava ir, estava na idade. O sol, a lua, as estrelas, as águas do rio, o vento, tudo ficaria lá e eu encontraria escuro.”

Paris, setembro de 1958.

1903: Nasce em Brodósqui, S. Paulo.

1912: Colabora na pintura da Igreja de Brodósqui .

1918: Vai para o Rio de Janeiro para estudar pintura.

1921: É adimitido no curso de pintura da Escola de Belas Artes.

1922: Expõe o 1° quadro .

1928: Ganha uma bolsa de viagem que o leva á Europa.

1930: Casa com Maria Martinelli .

1935: O óleo “ Café “ obtém a Segunda menção honrosa, em Nova Iorque.

1936:Pinta os primeiros murais. É nomeado professor de pintura.

1937: Inicia os murais do Ministério de Educação .

1938: O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque compra o quadro “ Morro “ .

1939: Nace seu filho , João Cândido .

1940: Expõe nos Estados Unidos .

1943: Candidata-se a deputado.

1945: Conclui os murais do Ministério da Educação . Filia-se no Partido Comunista.

1946: Expõe em Paris.

1947: Candidata-se a senador. Expõe em Buenos Aires e Montevideo .

1950: Visita a Itália. Participa na Bienal de Veneza.

1952: O Governo Brasileiro convida-o para realizar os murais para a sede da ONU.

1954: Sofre uma Hemorragia , motivada pela intoxicação das tintas.

1955: Faz ilustrações para a obra “ A Selva “ do escritor Ferreira de Castro.

1956: Viaja a Israel a Itália.

1962: Morre , vitima do envenenamento das tintas.

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