Historia Da Arte

Alvar alto

Biblioteca de Viipuri (Aalto)

Localizado no parque central da cidade de Viipuri, a biblioteca possui três entradas diferenciais, entre os quais o principal é pelo norte e diretamente a partir da principal rua paralela ao parque, uma alta leste escola onde o acesso é feito escritórios e outras áreas de serviço para o sul, onde, através do parque adjacente ao edifício, com acesso independente para a biblioteca. Aalto se define seu trabalho como o resultado de sua inspiração nas paisagens montanhosas e penhascos banhados em luz solar em diferentes momentos do dia.

O edifício é composto por dois volumes retangulares, a intersecção cria uma área comum de circulação. Esta separação resulta do volume corresponde a um programa de diferenciação funcional. O bloco principal foi projetado para o ato de ler, e Aalto especial atenção ao isolamento e iluminação de espaços através de uma manipulação bem sucedida de luz e o uso de grossas paredes exteriores, enquanto o outro bloco menor, localizada norte, contém serviços administrativos.

Na entrada para a biblioteca é o vestiários e lobbies tanto as salas de leitura e sala de conferência. As principais salas de leitura e empréstimo de livros, artisticamente sobreposto, criar uma nova seção e continua espaço. À esquerda do salão principal uma escadaria ladeada por dois cristais se comunica com o ala administrativa. Abaixo do piso de entrada com acesso interno, os tanques estavam na biblioteca e com acesso direto a partir do parque, biblioteca infantil. Os depósitos foram feitos de 25 módulos de prateleiras pente, deixando um corredor central, que, mais uma vez repetido no outro lado.

Claraboias cobertura dispostos nesses quartos de luz contínua, obtendo, assim, uma distribuição uniforme da luz que criam sombras evita desconfortável para o leitor, minimizando o uso de iluminação artificial, que é concebido e desenhado, por sua vez, para se obter um efeito semelhante ao conseguido com a luz natural.

Pode-se questionar o fato de que esses grandes quartos não aproveitar a oportunidade para olhar para fora, interagindo com o parque fabuloso, mas estes espaços Aalto concebido como um microcosmo, como se fosse um religioso. Eles são particularmente característico telhado ondulações sala de conferências, feito de tiras de madeira e projetado para propagar um som mais eficiente para todos os cantos da sala.

O conhecimento e a experiência de arquiteto de madeira por meio de seus projetos de mobiliário para ele desenvolver aqui o salto de utilizar este material na arquitetura. Na sala de conferências do arquiteto resolveu a acústica do espaço com o desenho de ondulações no teto feito com ripas de madeira de pinho da Carélia, a partir da região da Carélia finlandesa, que ajudam a uma melhor propagação do som.

As paredes tinham uma cobertura de tecido, o chão era parquet e os móveis na sala de conferências foram projetados especialmente para a ocasião, com fezes empilháveis característicos Aalto e bancos com costas, feitas de madeira curvada. A estrutura é em pilares e lajes de concreto construídos in situ, seguindo as normas estabelecidas pelo Comitê Alemão de concreto armado, 1925 (Deutscher Ausschus Für Eisenbeton), sendo na época o mais reconhecido. Há também os pilares de estrutura metálica visto na sala de conferência. A utilização de tijolo está reservada para as divisórias e paredes interiores, em seguida, revestidos. O edifício foi completamente branco fora e dentro dos vários elementos mantiveram a sua cor natural, com exceção de alguns elementos metálicos foram pintados de preto, branco ou cinza.

Villa Mairea (Aalto)

A Villa Mairea foi criada em 1938, e foi um dos trabalhos mais importantes de Alvar Aalto. A residência se localiza no topo de uma montanha, cercada por pinheiros e se localiza na parte oeste da Finlândia, em uma cidade chamada Noormarkku, e foi projetada para ser uma casa de verão para Mairea Gullichsen.

Uma das premissas de Alvar Aalto foi usar o cenário natural como ponto de partida e combinou materiais dando um ar de moderno, concedendo à natureza uma base totalmente nova. Usou de materiais como alvenaria, tijolo aparente e chapas de madeira. Nos primeiros desenhos, é perceptível a influência do projeto da Casa da Cascata de Frank Lloyd Wright. No princípio, Aalto se baseou na separação entre a casa e a galeria de arte, mas logo desenvolveu a uma idéia espacial, onde a pintura e a vida cotidiana se entrelaçam com naturalidade. Daí surge a idéia de fazer um jardim no modo de um pátio mediante uma seqüência formada pelo corpo principal da casa fechando os lados sul e leste, a sauna fechando o lado norte, e um pergolado marcando um limite virtual a oeste.

O interesse de Aalto pela arquitetura do Mediterrâneo e suas adaptações ao contexto finlandês fortalece esse interesse pelo pátio que voltará a surgir em muitos outros projetos dessa primeira etapa. A planta baixa tem o formato em “L” e está formada pelo grande espaço quadrado da sala de estar, que se encontra em ângulo com a ala que contém uma sala de jantar coberta e outra descoberta, esta que possui um alpendre que se prolonga em direção ao norte, conectando a casa com a sauna. Este ambiente é reforçado por um muro grosso de uma pedra local que define um novo “L”, completando este lado com o lado norte detrás da sauna. Por fora desta linha, Aalto situa a zona de serviços.

Inicialmente a casa tinha dois acessos, um para o estúdio e outro para a casa propriamente dita; finalmente Aalto decide situar o acesso no sul, diante do encontro desta ala com a sala de estar, fazendo isso através de uma contundente marquise que se estende para frente, descrevendo um gesto envolvente. Ao entrar na casa, um muro escalonado e de curvatura assimétrica, sobre o qual se inserem colunas de madeira como um filtro visual, define os dois movimentos possíveis, em direção a sala de estar ou em direção à cozinha.

Entre a sala de estar, a sala de jantar e o acesso, situa-se a importante escada – um clássico da obra Aaltiana que conduz à planta alta. A sala de jantar e a sala de estar se localizam ao lado de um pátio com um jardim coberto. O entorno da casa, juntamente com a piscina e a sauna conferem uma forma irregular, e que com o formato da casa, sugerem uma oposição entre a forma natural e artificial. A área social é revestida de tábuas de madeira que contrastam com os espaços privados pintados de branco. O térreo possui variações do azulejo para a madeira, possui uma pavimentação de pedras rústicas que à medida que nos deslocamos,