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Imunologia gene il2

Por:   •  22/2/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  354 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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Gene (IL2RG) que codifica a subunidade de Ƴc de receptores de citocina necessário para o desenvolvimento normal das células T e natural killer (NK). Os lactentes acometidos pela mutação apresentam-se nos primeiros meses e vida com infecções devastadoras e/ou falha no desenvolvimento. Nesse distúrbio, reconheceu-se que as células transduzidas, mesmo em pequeno número, teriam uma vantagem proliferativa se comparadas com células não transduzidas, que não tem receptores para a citocina necessários  para o desenvolvimento e a maturação do linfócito. A reconstituição completa do sistema imune, a qual inclui respostas documentadas a vacinações infantis de rotina, desaparecimento de infecções e ganhos marcantes no crescimento, ocorreu na maioria das crianças tratadas. No entanto entre as 20 crianças tratadas em dois ensaios separados, cinco desenvolveram uma síndrome semelhante à leucemia linfocítica aguda de célula T, com esplenomegalia, leucogramas crescentese o surgimento de um clone único de células T. Estudos moleculares revelaram que, na maioria dessas crianças, o vtor retroviral havia se integrado a um gene, LMO-2 (LIM only-2 que codifica um componente de um complexo de um fator de transcrição envolvido no desenvolvimento hematopoiético. A repetição do terminal retroviral longo aumenta a expressão de LMO-2 , resultando em leucemia de célula T.

Os estudos de Imunodeficiência Crônica Severa (IDCS) ligado ao x foram um evento divisor de águas no processo da terapia gênica. Eles demonstraram, de maneira conclusiva, que a terapia gênica poderia curar uma doença; das 20 crianças tratadas nesses experimentos, 18 conseguiram a correção do distúrbio de imunodeficiência. Infelizmente, 5 dos 20 pacientes posteriormente desenvolveram um distúrbio semelhante à leucemia e um morreu em decorrência dessa complicação; o restante está vivo e livre complicações por períodos que variam até 14 anos após o tratamento inicial. Esses estudos também demonstraram que a mutagênese insercional que leva ao câncer era mais que uma possibilidade hipotética. Como resultado da experiência nesses testes, todos os protocolos que usam vetores de integração nas células hematopoiéticas têm de incluir um plano para monitorar locais de inserção e proliferação clonal.


Histórico

Os estudos de Imunodeficiência Crônica Severa (IDCS) ligado ao x foram um evento divisor de águas no processo da terapia gênica.

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