Infecção Hospitalar
Artigos Científicos: Infecção Hospitalar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thassicosta • 28/1/2015 • 367 Palavras (2 Páginas) • 540 Visualizações
Infecção hospitalar
A infecção é toda e qualquer infecção adquirida pelo paciente/cliente após a sua internação e que venha a se manifestar durante esse período ou mesmo após a alta do cliente, desde que se consiga estabelecer uma correlação entre o mal que o acometeu e os procedimentos hospitalares. Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clinica de infecção que se apresenta a partir de 48 horas após a admissão no hospital.
O Brasil possui um dos maiores índices de infecção hospitalar no mundo. É a mais comum e grave complicação que atinge pacientes hospitalizados, aumentando de cinco a dez dias o tempo normal de internação, elevando os custos do sistema de saúde e constituindo importante causa de óbitos durante a hospitalização. A conscientização de todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente nesse processo será fundamental para reverter esse quadro.
Alguns problemas poderão agravar os riscos de infecção hospitalar, tais como a reutilização de materiais descartáveis, falha no processo de esterilização de instrumentos cirúrgicos, higienização ineficiente de pisos, paredes e móveis, manuseio incorreto do lixo hospitalar, a não utilização de normas técnicas preestabelecidas para prevenção de infecção de infecção hospitalares, entre outros.
Algumas medidas são extremamente importantes para o controle e prevenção das infecções hospitalares, são elas: promoção do aumento das defesas orgânicas do paciente por meio de: suporte nutricional e tratamento da doença básica, lavagem e antissepsia adequada das mãos, afastamento das condições que favorecem o desenvolvimento de microrganismos: calor, umidade, má higienização, etc., cuidados especiais com pacientes do grupo de risco, redução da frequência de procedimentos invasivos e padronização de técnicas assépticas, controle do uso de antimicrobiano, ação eficiente do profissional referente à: técnicas e procedimentos, especialmente invasivos; treinamento contínuo em serviço, número adequado de pessoal para assistência, fluxo racional de pessoal e equipamentos, medidas adequadas de isolamento e precauções, controle do serviço de nutrição e dietética, lavanderia, limpeza e lixo hospitalar, controle de saúde da equipe hospitalar, controle microbiológico de materiais orgânicos, soluções e artigos médico-hospitalares, práticas adequadas de limpeza, antissepsia, esterilização, sanificação e desinfecção, hemoterapia controlada, áreas físicas adequadas para cada finalidade, educação do paciente e de toda a sociedade, conscientização profissional.
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