Introdução Produção de Magnetização Efetiva
Por: edersonregis • 10/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.083 Palavras (5 Páginas) • 211 Visualizações
RESUMO
Tema: Introdução Produção de magnetização efetiva
Viviane Portugal Sertão
R.A: C264fb3
Biofísica
Produção de magnetização efetiva
A magnetização, em resumo amplo, é introduzir um material em um campo magnético para que este também possa adquirir as mesmas características do campo, seja por indução ou por aproximação.
Relatos da Grécia antiga tratavam sobre propriedades de uma pedra que tinha uma origem divina. A pedra, que foi encontrada por um Pastor chamado Magnes, que originou o nome Magnetita (FeO.Fe2O3). O conhecimento na época vinha dos filosóficos animistas e posteriormente pelos mecanicistas, sendo considerado por superstições metafísicas, que permaneceram até o período da renascença. Nesta época surgiu a aplicação tecnológica do magnetismo: a bússola, sendo fundamental no período dos descobrimentos. O primeiro tratado, “De Magnete” datado de 1600 foi escrito por Gilbert, considerado o “Pai do Magnetismo”. Foi o primeiro a dizer que a Terra era uma grande ”magneto”.
Atualmente as aplicações tecnológicas e industriais não pararam de se desenvolver, lá que estamos rodeados por todos os lados de fenômenos e aplicações do magnetismo. Esta evolução se deve por um lado ao melhor entendimento fundamental dos fenômenos magnéticos e por outro lado da descoberta e desenvolvimento de novos materiais.
A área do magnetismo pode ser resumida em três pilares: a origem do magnetismo (existência dos momentos magnéticos); o entendimento das interações entre os momentos; e a mecânica estática (usada para descrever as propriedades macroscópicas observáveis).
Os pólos magnéticos são equivalentes magnéticos das cargas elétricas, chamados também de monopolos magnéticos. Sua existência não é estabelecida experimentalmente. Ocorrem sempre aos pares N e S, e na superfície da amostra.
Uma característica de um objeto em interação magnética refere-se ao fato dessa interação mostrar-se, de forma particular, uma intensa em determinadas regiões e menos intensas em outras ao longo de sua extensão ou, em caso de tamanho desprezível, ao redor do objeto. A cada uma dessas regiões de forte interação chama-se de polo magnético. Um polo é sempre acompanhado de um polo conjugado, havendo no mínimo dois polos distintos em qualquer objeto magnético. Tais polos são inseparáveis, e juntos formam o que se denomina dipolo magnético.
Quanto ao magnetismo e a matéria é válido dizer que as partículas atômicas fundamentais (elétrons, prótons e nêutrons), possuem momentos angulares intrínsecos, e que os prótons e elétrons, em virtude de serem partículas carregadas, também possuem momentos magnéticos intrínsecos. Os elétrons são dotados de energia cinética, e por tal em movimento, ao redor dos respectivos núcleos em uma estrutura atômica neutra, e que as partículas que compõem o núcleo também não se encontram estáticas na estrutura que juntas formam.
Na estrutura atômica podem-se observar outros movimentos, além do movimento dos elétrons ao redor do núcleo. São os movimentos dos elétrons girando sobre seu próprio eixo e dos núcleos girando também em torno de seus eixos.
É conclusivo ressaltar que a interação magnética seja pertinente à compreensão da estrutura atômica e da matéria conforme concebida hoje, e que toda e qualquer matéria, de forma sensível aos sentidos humanos ou não, responda de alguma forma e com alguma intensidade, ao menos microscopicamente, às influências externas de origem magnética (a campos magnéticos).
Conceito de ressonância magnética
A Ressonância Magnética, abreviada de RM, é um método de diagnóstico que utiliza um forte campo magnético e também ondas de radiofrequência para a obtenção de imagens. O fenômeno da RM foi descoberto na década de 40, mas só na década de 80 passou a ser utilizado como ferramenta diagnóstica na medicina. É um método não invasivo que fornece imagens, com ótimo contraste entre os tecidos e com aquisições multiplanares, ou seja, as imagens podem ser obtidas em diferentes planos.
Os princípios da RM são bastante complexos e envolvem conhecimentos em diversas áreas das ciências exatas.
A grande vantagem da RM reside na sua segurança, já que não usa radiação ionizante, nas diversas capacidades em promover cortes tomográficos em muitos e diferentes planos, dando uma visão panorâmica da área do corpo de interesse e, finalmente, na capacidade de mostrar características dos diferentes tecidos do corpo.
No sistema nervoso central, houve um grande avanço no diagnóstico de patologias após a introdução deste método, pois ele permite ótima caracterização da anatomia, bem como a identificação e localização precisa de patologias neste sistema. A Ressonância Magnética é um dos mais significativos avanços do século no que diz respeito a diagnósticos médicos por imagem, permitindo imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo, além de não irradiar o paciente, pois não utiliza o Raio-X (método disponível e mais difundido até há pouco).
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