Introdução a Parasitologia
Por: Bruna Beretta • 28/11/2018 • Seminário • 955 Palavras (4 Páginas) • 250 Visualizações
PARASITOLOGIA
INTRODUÇÃO: Conceitos
“Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se independente de outros.”
• Interdependência funcional entre os seres vivos;
o Principalmente metabólica
o Interdependência = associação
• Parasitismo: Organismo se beneficia de outro = BENEFÍCIO UNILATERAL (só um se benéfica)
o Parasitismo = dependência metabólica (APORTE NUTRIENTES)
Associações entre seres vivos:
Sobrevivência = se desenvolver, reproduzir;
Associação entre seres vivos permite melhores condições de sobrevivência;
• Harmônicas: benefício mútuo ou ausência de prejuízo;
• Desarmônica ou negativa: prejuízo para algum dos participantes
Associações harmônicas
• Comensalismo – Uma espécie obtém vantagens sem prejuízo para a outra;
o Nutrição; locomoção; proteção
Ex: Peixe piolho – se adere ao tubarão acompanhando-o em suas caçadas e alimentando-se dos restos
• Mutualismo – duas espécies associam-se para viver – ambas beneficiadas;
o Considerada uma simbiose – associação a nível tal que as espécies são incapazes de viver isoladamente;
Ex: protozoários– residem no intestino bovino, recebem abrigo e alimento e em troca digerem celulose;
Associações desarmônicas
• Competição – exemplares de mesma espécie ou espécies diferentes competem pelo mesmo abrigo ou alimento;
Ex: moscas – as larvas desenvolvem-se em cadáveres, as larvas competirão pelo alimento;
• Canibalismo – Animal alimenta-se de outro de mesma espécie;
Ex: peixes adultos Lebistes alimentam-se dos filhotes.
• Parasitismo – Unilateralidade de benefícios;
o Parasito recebe abrigo e/ou alimento;
o Hospedeiro fornece abrigo e/ou alimento;
o Dependência metabólica
o Relação tende ao equilíbrio = raramente hospedeiro morre;
Mas então como ocorrem mortes e epidemias por doenças parasitárias? DESEQUILÍBRIO NA ASSOCIAÇÃO (dependendo principalmente da condição do hospedeiro)
Doença parasitária
• Desequilíbrio da associação hospedeiro x parasita = doença parasitária
• Fatores inerentes ao parasito – nº, tamanho, virulência etc.
• Fatores inerentes ao hospedeiro – idade, nutrição, resposta imunológica, doenças associadas etc.
• 3 TIPOS:
o Doente = sinais clínicos = processo inflamatório agudo
o Portador assintomático = ASSOCIAÇÃO = ASSINTOMÁTICO
o Não parasitado = Não ter
Ciclos parasitários
• Todo parasito necessita encontrar seu hospedeiro = seu habitat;
• Pode haver a necessidade de mais de um hospedeiro para completar o ciclo biológico;
*Ciclo biológico – sequência de acontecimentos que compreende nascimento, crescimento, reprodução e morte do parasito
Hospedeiros
• Hospedeiro natural:
o Não sofre danos pelo parasita,
o Garante perpetuação do parasito;
o Funciona como foco de infecção = Ex: mosquito, gato
o Normalmente equilíbrio.
o Exemplo: barbeiro
• Hospedeiros anormais:
o Adoece ou morre em decorrência do parasitismo
MONOXENO: Quando o parasito necessita de apenas um hospedeiro para completar o ciclo biológico.
Possuem uma FASE DE VIDA LIVRE, no ambiente, fora do hospedeiro;
Assegura a transmissão do parasito;
FVL: parte do ciclo fora do hospedeiro = propagação do parasito = PERPETUAÇÃO ESPÉCIE
HETEROXENOS: Quando o parasito necessita de mais de um hospedeiro para completar o ciclo biológico;
Ciclo podem conter fases de vida livre ou não
• Hospedeiro definitivo – alberga parasito adulto;
• Hospedeiro intermediário – alberga formas larvárias ou juvenis dos parasitos;
Teoria dos focos naturais
• Área de terreno que possui os fatores necessários ao desenvolvimento do parasito:
o Nº adequado de Hospedeiros intermediários
o Fauna flora e relevo adequado a transmissão do parasito;
Ex: mosquitos “barbeiros” vivem nas tocas dos tatus, as tocas são um foco natural;
Penetração dos parasitos no hospedeiro
• Passiva
o Ingeridos com alimento ou água contaminada;
o Inoculados através de insetos hematófagos;
• Ativa
o Através da pele
o Membranas conjuntivas
Principais habitats dos parasitos no organismo humano:
• Tubo digestório (***associação metabólica), fígado e vias biliares, tecidos conjuntivos,
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