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Medicina Veterinária

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Por:   •  6/4/2014  •  2.832 Palavras (12 Páginas)  •  605 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA VACINA NO ANIMAL DE COMPANHIA

Todos os animais domésticos, como os canídeos e felinos, precisam ter uma proteção extra sobre sua saúde e de seus donos. Quando um cão ou um gato não é vacinado, eles correm o risco de contrair doenças graves e altamente contagiosas, como também de virem a contrair zoonoses, ou seja, doenças transmissíveis ao ser humano, como o caso da raiva.

A vacinação de animais domésticos contribuiu, ao longo do século XX, para evitar a morte de milhões de animas, segundo estimam os especialistas. Os donos nunca devem deixar de vacinas seus cães e gatos contra a raiva, por que correm o risco de contrair a doença. Doenças como estas são altamente contagiosas e a raiva, em particular tem origem em animais como os morcegos ou as raposas. Então, a vacinação também irá dar mais liberdade ao animal, pois ele poderá fazer com mais segurança aquilo que mais gosta: brincar e passear com seu dono.

São varias as doenças evitadas através de vacinas, tais como: raiva, que não tem cura conhecida; leptospirose, altamente perigosa, transmissível a partir de ratos infectados, podendo contagiar o homem; cinomose, frequentemente fatal e mais comum no inverno; parvovirose, o animal morre na sequencia de diarreias abundantes; coronavirose, semelhante a anterior, mas bem mais benigno; hepatite infecciosa, que pode provocar lesões oculares irreversíveis e gripe canina, extremamente contagiosa entre cães e mais frequente nos dias úmidos e de frio. O esquema vacinal clássico previne todas as doenças, mas, por vezes o Médico Veterinário pode considerar que as características do animal ou da região onde ele vive exigem vacinas extras, que previnem algumas doenças como, leucemia felina, giárdia ou leishmaniose.

Todos os animais devem ter a sua vacinação reforçada todos os anos, já que a vacina só tem duração de imunidade de um ano e só o Médico veterinário que está tratando do animal é que irá decidir a altura certa para a revacinação, e o Médico Veterinário irá tomar essa decisão em função do estilo de vida do animal, se é mais caseiro, se é animal de exposição e concursos, se é animal de caça, etc.

A vacinação em casos muito raros, e tal como a vacinação administrada em humanos, poderão comportar alguns riscos e mesmo desencadear graves crises nos animais. Mas as ocorrências nefastas são incomuns e a relação risco-proteção ganha maior expressão quando pensamos nos riscos que acarreta um animal não vacinado.

VACINAS FUNDAMENTAIS PARA CÃES E GATOS

As pessoas compram ou adotam cães e gatos e acreditam que os cuidados com o bicho se resume apenas em alimentação e banho. No entanto, a vacinação é um ponto muito importante e fundamental para garantir a saúde do animal e da família. Não há um programa único de imunização para todos os pets, pois o veterinário pode determinar o período mais propicio para o animal, podendo variar, inclusive, entre machos e fêmeas. Porém, desde o início da vida, os bichos devem receber doses de vacinas para evitar doenças.

De acordo com o especialista em clínica medica de cães e gatos do hospital Veterinário da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), Paulo Salzo, os filhotes devem receber a primeira dose com no mínimo 45 dias de vida e no máximo 60 dias. Isso se o filhote teve contato com o leite materno da mãe, que assim, como os seres humanos, ajudam a fortalecer o bebê. Caso contrário, a imunização pode ocorrer após 30 dias do nascimento, mas cada caso deve ser analisado por um profissional. Isso vale tanto para cães quanto para gatos.

CÃES

Principais doenças que podem ser prevenidas pela vacinação anual:

1° Cinomose: doença viral que acomete cães de qualquer idade. É altamente contagiosa através do contato direto com secreções principalmente nasais dos animais doentes. O vírus pode ficar disperso no ar principalmente em temperaturas mais frias. No cão, pode manifestar sinais cutâneos, gastrointestinais, respiratórios ou neurológicos e como não há tratamento específico, a taxa de mortalidade é alta. Os animais doentes podem receber tratamento sintomático, e os que conseguem driblar a doença acabam ficando com sequelas (principalmente neurológicas) para o resto da vida.

2° Parvovirose: doença viral que acomete mais comumente filhotes, levando a um quadro gastrointestinal grave com diarreia e vômitos com sangue. O contágio ocorre através do contato com as fezes contaminadas, porém o vírus pode permanecer no ambiente por meses a anos. Também não há tratamento específico, somente sintomático, e a taxa de mortalidade é alta.

3° Coronavirose: doença viral, com manifestação gastrointestinal semelhante à parvovirose, porém mais branda. O cão também se contamina ao entrar em contato com as fezes contaminadas.

4° Leptospirose: doença bacteriana, que pode ser causada por diversos sorovares (tipos de leptospira) existindo mais de 10 que podem contaminar o cão. Cada sorovar manifesta uma sintomatologia clínica, que pode variar de lesões graves em rins, fígado e hemorragias. O animal se contamina entrando em contato com o animal doente ou urina contaminada (que também pode contaminar água e alimentos).

5° Parainfluenza e Adenovírus tipo 2: doenças virais, que acometem o sistema respiratório causando tosse, espirro que podem evoluir pra pneumonia. O cão se contamina ao entrar em contato com os animais doentes, que transmitem o vírus através de partículas durante a tosse ou espirro. Altamente contagiosa, principalmente em locais com grande número de animais (canis, parques).

6° Hepatite Infecciosas: doença viral com manifestação hepática e ocular. Ocorre através do contato oro nasal com o cão doente.

7° Raiva: doença viral grave e sem cura, que manifesta sinais neurológicos e que se comprovada à doença é indicado eutanásia do animal. Por se tratar de uma importante zoonose (que os cães ou gatos doentes transmitem pela mordedura/saliva), a vacina contra raiva é a única obrigatória por lei Federal no Brasil. Todos os cães e gatos devem ser vacinados anualmente com esta vacina.

8° Leishmaniose visceral: doença grave transmitida pela picada de determinadas espécies de mosquitos, manifesta inúmeros sinais clínicos no cão como lesões em pele, aumento de linfonodos, anemia, alterações em órgãos como baço, rins e fígado entre outros. O tratamento canino com determinadas drogas é proibido no Brasil e a legislação vigente recomenda a eutanásia dos animais positivos.

A vacina está disponível somente em áreas

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