O Aedes Aegypti e o Virus Zika
Por: mary8astos • 29/2/2020 • Trabalho acadêmico • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 195 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 AEDES AEGYPTI 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
Para a realização desse trabalho, procurei seguir as orientações apresentadas e também uma boa parte de pesquisas bibliográficas. Vemos hoje que nosso país sofre de uma epidemia de Dengue. Ultimamente, os noticiários têm salientado a importância no combate ao transmissor das doenças, o mosquito Aedes aegypti, capaz de transmitir também doenças graves como Febre Amarela e Febre Chikungunya e a recente descoberta o ZikaV.
AEDES AEGYPTI
A primeira a aparecer foi a febre amarela, que matou milhares de brasileiros em epidemias no passado. Depois veio a dengue, que só em 2015 infectou mais de 1,5 milhão de pessoas no país. Recentemente, duas outras doenças apareceram: chikungunya e zika.
Todas são transmitidas pelo mesmo vetor: o Aedes aegypti.
Segundo os especialistas, boa parte dos vírus em questão tem a ver com o processo evolutivo do mosquito, onde os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se adaptaram bem ao organismo do Aedes aegypti e vice-versa. Nessa espécie de mosquito seu organismo oferece as condições adequadas para que eles se instalem. É o que chamam de coevolução de vírus e mosquito. Eles gradativamente vão se adaptando um ao outro. Dependendo do número de partículas virais.
Existem outros fatores que tornam o Aedes aegypti mais perigoso, e difícil de ser erradicado. São insetos domiciliados, que preferem viver em ambientes internos. Portanto convivem ainda mais de perto com os seres humanos, ao mesmo tempo em que fica protegido das condições climáticas, o que favorece sua sobrevivência.
Aedes aegypti tem preferência pelo sangue de mamíferos, especialmente o de seres humanos. Mesmo na presença de outros animais, é o sangue do homem que ele vai preferir. É a chamada antropofilia.
Somente a fêmea do mosquito se alimenta de sangue, porque precisa dele para amadurecer seus ovos. Uma vez infectada, ela carrega o vírus para o resto da vida e pode transmiti-lo para várias pessoas. É por isso que é comum que várias pessoas da mesma família contraiam as doenças. O mosquito tem um anestésico na saliva, o que dificulta que a pessoa perceba quando está sendo picada.
O Aedes aegypti pica mais durante o dia, mas também pode se alimentar à noite sob a luz artificial.
Diferente de outros mosquitos, o Aedes aegypti pode se alimentar nos dois períodos. Uma pesquisa recente do Instituto Butantã mostrou que o Aedes aegypti possui patrimônio genético muito rico e variável, significando que eles têm um grande potencial para evoluir rapidamente e adaptar-se às mais diversas situações.
Cada fêmea de Aedes é capaz de botar até 100 ovos de uma vez, e ela faz isso a cada cinco dias – o tempo de vida médio de um mosquito é em torno de 40 dias em laboratório e 20 na natureza, os ovos são distribuídos por diversos criadouros, assim aumentando a chance de sobrevivência e colaboração na distribuição da espécie. A fêmea contaminada tem a capacidade de transmitir os vírus aos ovos, os mosquitos já nascem infectados. Proliferando assim a propagação.
Qualquer lugar com água parada pode servir para a fêmea botar os ovos. Nem a falta de água consegue parar a reprodução do mosquito. Os ovos têm a capacidade de sobreviver em recipientes secos por até um ano.
Para evitar proliferação do mosquito
É necessário que a população em geral se conscientize em não deixar nenhum recipiente que possa acumular agua.
Nos últimos anos, o crescimento econômico do Brasil ficou bem mais inserido no mundo globalizado, com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, acabou ficando mais vulnerável com chegada de doenças tanto por fatores sociais e por enfrentar um problema sério com a população de mosquitos trazendo não só o crescimento econômico mas também abrindo a porta para o surgimento de mais doenças.
Debates atuais e controvérsias sobre a associação do vírus Zika e da microcefalia;
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.
Segundo O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, e o coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanni Coelho, a relação entre o vírus da zika e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregam bebês com microcefalia confirmada. Em exames de laboratório encontraram o vírus no líquido amniótico, que envolve o bebê na gestação.
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