O Conceito de Sucessão Ecológica

Conceito de sucessão ecológica

EAD – Ecologia geral

Faculdade de Roseira

Professor: Ademir Morelli

Stefani Bittencourt EA 2013

Sucessão ecológica é o nome dado desde à instalação à uma comunidade estabilizada de um ecossistema, a qual é chamada de clímax. É um processo que ocorre com o tempo e as comunidades vão sofrendo mudanças ordenadas, graduais e progressivas até se estabelecer um equilíbrio. As fases da sucessão ecológica são: Pioneira, Intermediária e comunidade Clímax.

• Comunidade pioneira: Em um terreno abandonado, a remoção da cobertura vegetal, expõe o solo a ação da erosão, vento, sol/chuva tornando-o cada vez mais estéril. Porém na natureza existem organismos menos exigentes (cianobactérias e liquens), esses são talvez os primeiros organismos a se estabelecerem em uma área como essa descrita é também um exemplo de comunidade pioneira. As condições ambientais adversas são um fator determinante para esse tipo de comunidade apresentar uma baixa variedade de espécies.
• Comunidade intermediária: Após o desenvolvimento da comunidade pioneira, o ambiente vai se transformado favoravelmente ao desenvolvimento de outros organismos. A cobertura vegetal estabelecida protege o solo tornando-o mais fértil. Após o estabelecimento das gramíneas no solo, surgem ervas diversas que aos poucos serão substituídas por uma vegetação provavelmente arbustiva.
• Comunidade clímax: A comunidade arbustiva gradualmente será substituída por uma vegetação arbórea (mais estável). A medida que a comunidade vegetal vai se alterando, a comunidade animal também se altera, por exemplo, passando a abrigar pássaros nas árvores. Assim é consolidada a última comunidade que é mais estável, a partir de uma forte interação entre os animais e vegetais.

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Figura 1- exemplo de sucessão ecológica

A estrutura da comunidade de ambientes imaturos, é composta em sua maioria, por indivíduos com ciclos de vida mais curtos (pioneiros). Em ambientes maduros os organismos possuem ciclos de vida mais longos e necessidade de alimentos e hábitos mais específicos (especialistas). Portanto, um ecossistema mais maduro será mais estável. Além de ser mais diversificado e com maior estrutura orgânica. Porém, o homem precisa dos estágios iniciais da sucessão (com grandes produtividades líquidas) como fonte de alimento, e ao mesmo tempo, necessita de ambientes mais estáveis para controlar forças físicas, por exemplo, a temperatura, pela necessidade de sobrevivência. Dessa maneira, assegurar a mistura desses estágios com trocas mútuas de energia e materiais, é a única maneira de garantir um ambiente tanto produtivo quanto estável, pois o excesso de alimento produzido por comunidades mais jovens ajuda a alimentar estágios mais velhos, os quais fornecem nutrientes regenerados e ajudam a controlar os extremos climáticos.

Bibliografia

www.infoescola.com.br

www.biomania.com.br

www.sobiologia.com.br

books.google.com.br/books?id=ne-HAAAAQBAJ&pg=PT224&lpg=PT224&dq=qual+a+rela%C3%A7%C3%A3o+entre+estabilidade+e+maturidade+dos+ecossistemas&source=bl&ots=vEdq4wG2PR&sig=iUkDbqX0Uhrm2hMXwNTwIJISTdI&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CD0Q6AEwBWoVChMIl-Dgi_WhyAIVgYyQCh3FIwq0#v=onepage&q=qual%20a%20rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20estabilidade%20e%20maturidade%20dos%20ecossistemas&f=false

www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T7SF/Luis/Principios_Ecologicos.pdf