O Estágio Microbiologia
Por: tainaemilia • 4/5/2022 • Resenha • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 170 Visualizações
Estágio IB- microbiologia/ Aula 1
BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO
BIOSSEGURANÇA: conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
ACIDENTES EM LABORATÓRIO: Falta de treinamento, conhecimento ou experiência, falta de cuidado, fadiga, falta de tempo, não seguir as normas de segurança e não acreditar no perigo.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA – Conservar o local de trabalho limpo e em ordem; Não utilizar o laboratório sem o responsável; Ter conhecimento sobre as saídas de emergência, equipamentos de primeiros socorros e itens de proteção; Utilizar durante a permanência no laboratório todos os itens de proteção; Ler e compreender o manual de instruções antes do manuseio do equipamento; Conhecer os procedimentos de primeiros socorros para diversos tipos de acidentes; Ter conhecimento das reações que os produtos químicos causam no corpo, e no caso de contaminação, conhecer uma forma de interrupção; Identificar corretamente cada produto químico e classificá-los de acordo com as seguintes categorias: inflamável, tóxico, explosivo, oxidante, corrosivo, nocivo ou radioativo. Reagentes sensíveis à água e gases comprimidos devem ser afastados dos restantes.
RISCOS ERGONOMICOS: Qualquer fator que possa causar desconforto ou afetar a saúde do trabalhador. Exemplos: Movimentos repetitivos, postura inadequada, levantamento e transporte de peso excessivo.
RISCOS FÍSICOS: qualquer forma de energia a que os profissionais possam estar expostos. Exemplos: ruídos, vibrações, pressão, radiações ionizantes e não ionizantes.
RISCOS QUIMICOS: exposição a agentes ou substâncias químicas que possam penetrar no organismo através da pele, serem inalados ou ingeridos. Exemplos: Substâncias oxidantes, corrosivas, inflamáveis, partículas de poeira.
RISCOS BIOLOGICOS: bactérias, fungos, vírus, parasitas. É a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos( são distribuídos de acordo com a patogenicidade para o homem, virulência, modos de transmissão, disponibilidade de medidas profiláticas eficazes e disponibilidade de tratamento eficaz e endemicidade).
♦ Classe de risco I – Micro-organismo com pouca probabilidade de provocar enfermidades. Baixo risco individual e coletivo; sem tratamento
♦ Classe de risco II – A exposição ao micro-organismo pode provocar infecção; Risco individual moderado e baixo risco coletivo; existem medidas de tratamento.
♦ Classe de risco III – O micro-organismo pode provocar enfermidade humana grave e se propagar de uma pessoa infectada para outra; mas existe profilaxia eficaz. Risco individual elevado e baixo risco coletivo
♦ Classe de risco IV – Micro-organismo que representa grande ameaça humana e animal, com fácil propagação de um indivíduo para o outro, não existindo profilaxia ou tratamento. Elevado risco individual e coletivo
NÍVEL DE CONTENÇÃO FISICA
Nível 1 – Micro-organismos podem ser manipulados em laboratórios de ensino básico com a utilização de EPIs.
Nível 2 – Micro-organismos podem ser manipulados em laboratórios clínicos ou hospitalares com finalidade de diagnóstico. É necessário uso dos EPIs e cabine de segurança biológica.
Nível 3 – Micro-organismos ou grandes volumes e concentrações de micro-organismo. Além do requerido no nível de risco 2, é necessário um controle rígido quanto à inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e treinamento específico para manipulação desses micro-organismos.
Nível 4 –É uma unidade funcional independente de outras áreas e requer, além de todas as contenções necessárias nos outros níveis, procedimentos especiais de segurança.
MAPA DE RISCO: representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho capazes de acarretar prejuízos à saúde dos servidores que facilita a visualização dos riscos existentes no local.
RECOMENDAÇÕES BPL: Higienização e limpeza adequada do ambiente; O laboratório deve dispor de um manual de Biossegurança; Os produtos químicos tóxicos devem estar devidamente identificados e armazenados; Equipamentos de risco devem ser dispostos em área segura; Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no seu laboratório; O laboratório deve manter uma pasta com as Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) em local visível e de fácil acesso; Evitar transportar materiais químicos ou biológicos de um lugar para outro no laboratório; Utilizar armários próprios para guardar objetos pessoais; O ambiente laboratorial deve ser bem iluminado; A sinalização de emergência deve estar presente nos laboratórios; O laboratório deve possuir caixa de primeiros socorros e pessoal treinado para utilizá-los; Identificar as tomadas quanto à voltagem; O laboratório deve fornecer quantidades suficientes de EPI e EPC; Utilizar cabine de segurança biológica sempre que manipular materiais que precisem de proteção contra contaminação;
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL( luvas, jaleco, touca, mascara, óculos): são elementos de contenção, de uso individual, utilizados para proteger o profissional dos riscos presentes no ambiente de trabalho.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA( lava olhos, autoclave, cabine de segurança biológica): São equipamentos de contenção que possibilitam a proteção dos profissionais no ambiente de trabalho.
AUTOCLAVE: para o processo de esterilização de materiais ou resíduos produzidos em laboratório, diminuindo os efeitos contaminantes dos resíduos sobre o meio ambiente
Aula 2
DIVERSIDADE BACTERIANA
[pic 1]
CILÍNDRICAS: Bacilos ou bastonetes: forma de bastão, podendo ser longos ou delgados, pequenos e grossos, extremidade reta, afilada, convexa ou arredondada.
[pic 2][pic 3]
CÁPSULA: Camada que circunda a célula bacteriana externamente a parede celular, de consistência viscosa e de natureza polissacarídica ou polipeptídica. Confere proteção contra desidratação; Permite a fixação em várias superfícies; Evita a adsorção de bacteriófagos e Relacionada à virulência da bactéria
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