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O POTENCIAL ECONÔMICO DO COCO BABAÇU PARA O ESTADO DO MARANHÃO

Por:   •  7/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.995 Palavras (16 Páginas)  •  284 Visualizações

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POTENCIAL ECONÔMICO DO COCO BABAÇU PARA O ESTADO DO MARANHÃO

Juliana Raquel Bomfim ROCHA

Graduando do curso de Ciências Biológicas UEMA

jubomfim22@gmail.com

Débora Aline Silva FERREIRA

Graduando do curso de Ciências Biológicas UEMA

debora_alinny_dd@live.com

lavinia lima de Macedo

Graduanda do curso de Ciências Biológicas UEMA

Lavinialimag28@gmail.com

Deuzuita dos Santos Freitas Viana

Resumo

O babaçu é considerado uma das palmeiras nativas mais representativas do Brasil com 18,4% milhões de hectares, ocorrendo em varias regiões do país, principalmente nas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste. Os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás e Mato Grosso. Assim o trabalho tem como objetivo investigar o potencial econômico do coco babaçu para o estado do Maranhão já que a atividade extrativista do babaçu é uma das mais antigas e significativas para o estado. O trabalho foi desenvolvido no período de junho á julho de 2017. A técnica de pesquisa através de pesquisas bibliográficas, trabalhos acadêmicos, livros e sites confiáveis. Em seguida deu-se início ao processo de construção e elaboração da estrutura textual. Diante da pesquisa realizada, pode-se concluir que a região Nordeste o estado do Maranhão se destaca entre os principais estados com a maior cobertura de palmeiras de babaçu neste sentido verifica-se que o extrativismo do coco babaçu no estado é um fator de destaque na economia do mercado nacional, já que o estado possui 94% da produtividade de amêndoas de babaçu no país. Apesar de sua grande abundância esse vegetal ainda se encontra desvalorizado prova disso é as dificuldades encontradas pelas quebradeiras de coco. Nesse sentido, a implementação de políticas públicas que tenham como princípios a manutenção da biodiversidade das áreas de babaçuais e a segurança socioeconômica das famílias rurais dos municípios que dependem do coco para sua manutenção de vida é de suma importância para o estado.

Palavra-chaves: Babaçuais; Extrativismo; Economia.

Abstract

Babassu is considered one of the most representative native palm trees in Brazil with 18.4% million hectares, occurring in several regions of the country, mainly in the Northeast, North and Central West regions. The states of Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás and Mato Grosso. Thus, the objective of this work is to investigate the economic potential of babaçu coconut to the state of Maranhão, since the extractive activity of babassu is one of the oldest and significant for the state. The work was developed between June and July 2017. The research technique through bibliographical researches, academic works, books and reliable sites. Then the process of construction and elaboration of the textual structure began. In view of the research carried out, it can be concluded that the Northeast region of Maranhão state stands out among the main states with the greatest coverage of babassu palm trees. In this sense, the extractivism of the babaçu coconut in the state is a prominent factor in the Economy of the national market, since the state has 94% of babassu almond productivity in the country. Despite its great abundance this vegetable is still undervalued proof of this is the difficulties encountered by coconut breakers. In this sense, the implementation of public policies that have as principles the maintenance of the biodiversity of babaçuais areas and the socioeconomic security of the rural families of the municipalities that depend on the coconut for their maintenance of life is of paramount importance to the state.

 

Key-words: Rubberbands; Extractivism; Economy.

 

  1. Introdução

O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, como cerca de 20% de espécies existentes no planeta, o que demostra a importância de estudos voltados para as potencialidades econômicas dessas espécies de plantas. Desta forma, a problemática da pesquisa se revela importante, uma vez que as potencialidades do coco babaçu (Orbignyaphalerata) vão deste o aproveitamento do coco, como também do mesocarpo, endocarpo e amêndoas.

O babaçu (Orbignyasp) pertence á família Palmae (Areacacea) tribo Attaleeae da subfamília Cocosoideae. Essa tribo possui os gêneros Attalea, Scheelea, Orbignya, Maximiliana e Markleya (MEDEIROS-COSTA, 1985) é conhecido comumente como baguaçu e coco-de-macaco.

A palmeira de babaçu pode atingir de 10 a 30 metros de altura, possuem folhas arqueadas que chegam até oito metros de comprimentos. O florescimento do babaçu ocorre entre os meses de janeiro e abril, cada palmeira pode produzir até seis cachos, no qual o amadurecimento dos frutos ocorre de agosto a janeiro.  O babaçu é considerado uma das palmeiras nativas mais representativas do Brasil com 18,4% milhões de hectares, ocorrendo em varias regiões do país, principalmente nas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste (BATISTA et al, 2006).  

Os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Goiás e Mato Grosso são considerados as regiões que possuem maior exploração econômica de três espécies de babaçu: Orbignyaphalerata, Orbignyaeichlerie Orbignyateixeirana. Nessas regiões o extrativismo do coco babaçu são á base de sobrevivência da maioria da população (MACHADO et al, 2006). Aproximadamente 99% do extrativismo do coco babaçu é proveniente dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. No entanto o estado do Maranhão possui quase toda a produtividade de amêndoas de babaçu, com 94% da produção em 2011, de acordo com o Banco de Dados Agregados para Sistema IBGE de Recuperação Automática SIDRA. O estado é coberto com uma área de 10 milhões de hectares de florestas de babaçu (MUNIZ, 2006).

O extrativismo do coco babaçu possui caráter muito peculiar, devido às formações secundárias por causa do desmatamento, pelo uso do solo, queimadas e a pecuária (MATOS, 2011). Em áreas degradadas, quase sem a presença de plantas nativas, as palmeiras prevalecem nas paisagens, principalmente a palmeira do babaçu (SOUSA et al, 2013).

O grande avanço agropecuário, os projetos de infraestruturas e as transformações agrárias associadas com pastagens e monoculturas são fatores causadores da conversão das áreas de ocorrência do babaçu. Desta forma o aumento do desmatamento e queimadas tem dificultado a regeneração natural das formações secundárias das palmeiras (MUNIZ, 2006).

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