O Santo Graal

As obras: “O Santo Graal” e a “Linhagem Sagrada”, inspiraram Dan Brown a escrever seu livro, e por fim chegou ás telas do cinema.

Na trama, os evangelistas se referem a Jesus como um rabino, na antiga Judéia. Como os rabinos tinham que ser casados, logo, Jesus devia ter uma esposa e ela devia ser Maria Madalena, a “pecadora” que Jesus salvou do apedrejamento.

O filme interpreta a expressão francesa “San Greal” (usada em alguns textos medievais para indicar o Cálice Sagrado) como uma corruptela da “Sang Real” (em francês antigo significa sangue de rei).

O Evangelho de Marcos afirma que Jesus era descendente dos reis Davi e Salomão e o tal sangue real pode ser uma referência à linhagem terrena de Cristo.

De suposição em suposição levantou-se à hipótese de que a crucificação foi uma farsa. Jesus considerado como o herdeiro do trono de Jerusalém fugiu para a França, com a esposa e a filha. Sua descendência teria continuado viva com os merovíngios, da dinastia francesa, que reinou nos primeiros séculos da Idade Média. Perseguidos pela Igreja Católica, que temia perder seu poder sobre os fiéis, os herdeiros de Cristo teriam sobrevivido graças à proteção dos templários.

E o que tudo isso tem haver com arte? A resposta é sobre supostas análises de quadros, pintado por Leonardo da Vinci ou Botticelli, artistas renascentistas, o foco principal se da á obra “A última ceia” de Da Vinci, onde se supões o que mencionei acima de toda história da família de Jesus, onde ao lado dele um dos apóstolos sugere ser Maria Madalena ao seu lado e juntando as duas figuras formam a imagem de um cálice ou o símbolo feminino, como um triângulo com a ponta virada para baixo.

O movimento renascentista é baseado em obras sacras, todos com apelos religiosos, isso se deve por uma fase anterior assustadora onde a humanidade foi quase devastada pela peste negra, dai o nome do movimento “Renascentista” onde o ser humano renasceu. Talvez por isso tantas imagens de Deuses, anjos, céu e inferno, a fé se renovou e assim renasceu o conceito de arte da época, e hoje um dos movimentos mais pesquisados na história da arte, é comum, pessoas que viajam a Europa quererem conhecer obras renascentistas de antigos artistas como a Pietá ou a capela Cistina na Itália e principalmente o museu do Louvre em Paris, onde reúne diversas obras como a própria Monalisa de Da Vinci sendo o museu também um dos cenários do filme.