O efeito do uso de antidepressivos durante a gravidez
Por: Bruna Aguiar • 3/7/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.244 Palavras (5 Páginas) • 280 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST[pic 1]
BRUNA VELHO DE AGUIAR
O USO DE ANTIDEPRESSIVOS DURANTE A GESTAÇÃO
LAGES/SC
2019
BRUNA VELHO DE AGUIAR
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O USO DE ANTIDEPRESSIVOS DURANTE A GESTAÇÃO
Trabalho semestral entregue ao professor Everton Luiz Patrício, como requisito para aprovação da disciplina de embriologia, no Centro Universitário Facvest.
LAGES/SC
2019
Sumário
1 Introdução 4
2 Desenvolvimento 5
3 Conclusão 7
4 Referências 8
1 Introdução
A gestação é marcada por um período de felicidade e com isso tranquilidade emocional, mas é uma fase que deve possuir muita atenção à saúde mental da gestante, pois alterações hormonais, psíquicas e físicas podem expressar distúrbios psicológicos, levando a depressão gestacional. Os sintomas são semelhantes aos da depressão manifestados em outro ciclo, como tristeza, fadiga, perturbação no sono, distúrbios alimentares, sentimento de culpa e incapacidade de cuidar do bebê.
A conexão entre mãe e filho pode comprometer o comportamento neonatal e precocidade, com isso em primeiro momento é feita a tentativa de medidas não medicamentosas, como terapia psicológica, exercícios físicos, a partir disso sem resultados satisfatórios entra a necessidade de intervenção farmacológica. Da mesma forma pode haver gestantes que já fazem uso de remédios antidepressivos antes do conhecimento da gravidez, descobrindo somente no atraso menstrual em torno da quarta semana de gestação, pertencendo esse período crítico no desenvolvimento de anomalias.
O uso de fármacos pode levar a exposição do feto aos ricos de malformações congênitas onde é excessiva no decorrer da organogênese, as alterações neurocomportamentais de surgimento tardio, é quando acarreta em transformações psicomotor e as síndromes perinatais corresponde a exposição do feto aos fármacos próximo ou no decorrer do parto levando a sinais de abstenção e intoxicação.
2 Desenvolvimento
A gestação é considerada um período de entusiasmo e emotivo na mulher, momento muito esperado na maioria dos casos, mas essa fase pode vir acompanhada de transtornos de humor, alterações hormonais, físicas, afetando negativamente na saúde mental da mulher, levando ao médico a tomada de decisão para introdução farmacológica, também pode acontecer da gestante já estar fazendo uso desses medicamentos e não saber que está grávida.
O uso de medicamentos antidepressivos pode afetar diretamente o feto, por isso que inicialmente é feita a análise da gravidade do quadro depressivo e o risco de má formação for irrelevante a doença mental não tratada da genitora, onde em casos leves e moderados é indicado a tentativa de medidas não medicamentosas como a terapia psicológica, sem êxito ou casos de graves é sugerido o uso de medicamentos, mas essa decisão é tomada do médico junto a gestante e a família, pois esses fármacos aumentam os riscos de malformações congênitas, alterações neurocomportamentais de surgimento tardio e síndromes perinatais e os efeitos colaterais que podem decorrer ao longa da gestação. Mas não tratar a depressão também pode carregar riscos ao feto, pelo fato de o estresse materno suceder a anomalias no hipotálamo, hipófise, aumento de cortisóides e situações extremas que a paciente pode ter o autocuidado afetado pela nutrição maternal de dieta inadequada, exposição ao fumo, drogas e alcoolismo, podendo levar ao suicídio.
A Food and Drug Administration (FDA), órgão que comanda alimentos e fármacos, não aprovou nenhuma droga psicotrópica foi aprovada para utilização durante a gravidez e classificou com a finalidade de estabelecer os riscos para cada droga utilizada:
- Risco A: não existe comprovação de risco e dano ao feto.
- Risco B: sem indicativo em humanos, achados em animas.
- Risco C: o risco não pode ser descartado, em animas há comprovações.
- Risco D: sinal propicio de risco ao feto.
- Risco X: contraindicação total na gestação, estudos em humanos e animais, apresentam firmemente alto potencial de perigo ao feto.
Os antidepressivos mais utilizados são os tricíclicos, especialmente a amitriptilina identificado ao risco B, nortriptilina risco D, desipramina risco C, paroxetina risco D já a sertralina e o citalopram estão cada vez mais aumentando a segurança com risco B, a fluvoxamina risco C apesar de não existir informações de teratogenecidade. Os inibidores monoaminooxidase, igualmente tem risco B, pata o risco A teria como opção de triptofano.
Durante a depressão é encontrado aumento de inibidores seletivos da serotonina, apresentando redução do peso do bebê comparado aos recém-nascidos de mães sem depressão, nascimentos antes das 37 semanas gestacional, maior incidência de problemas respiratórios, problemas de amamentação e desenvolvimento, não é evidenciados segurança dos psicofármacos relatada a decisão de receitar antidepressivos durante a gravidez levando em consideração a gravidade da patologia mental, portanto nenhuma prescrição clínica tem a certeza de que não ocorram riscos ao feto e a gestante. Todos os psicofármacos transmite através da placenta, colocando o feto em risco patológico.
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