O mercado global do agronegócio - vantagens competitivas
Tese: O mercado global do agronegócio - vantagens competitivas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 17/5/2014 • Tese • 1.902 Palavras (8 Páginas) • 503 Visualizações
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Mercado Mundial de Agronegócios - Vantagens Competitivas
Trabalho por Alexandre Luis de Andrade, estudante de Administração @ , Em 22/04/2003 5
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Vantagens Competitivas
Cada vez menos dependente do Governo, o agronegócio será o setor que mais crescerá no quadriênio. O segmento se profissionalizou, inseriu-se no mercado internacional, apesar das restrições internas e das barreiras externas. Será uma ilha de prosperidade, o grande gerador de emprego, renda e divisas. Anos de descaso, abandonado à própria sorte, tornaram o setor competitivo, respondendo de pronto às oportunidades. Se o ajuste brabo não pegar o agronegócio de cheio, através dele o Brasil retomará o rumo, efetuados os acertos internos, ao final da recessão global, prevista para durar um triênio.
Embora disponha de vantagens comparativas superiores às de outros países, como a grande disponibilidade de terra não utilizada, a ocorrência de diferentes condições climáticas, a diversidade de espécies vegetais que podem ser cultivadas para biomassa, a disponibilidade de tecnologia para obtenção de biomassa e de sua conversão em energia, não há qualquer garantia de que o Brasil venha a liderar este mercado.
Na última década, o Brasil assistiu a um espetacular avanço da produção agropecuária nacional. O país ampliou a oferta de comida e barateou seu custo ao consumidor. Novos mercados foram abertos. Hoje, somos o segundo maior produtor e o terceiro maior exportador mundial de carne bovina.
O aumento da produção agropecuária, conquistado por meio da adoção das mais avançadas tecnologias agrícolas, auxiliou a recuperação dos preços de lavouras importantes como laranja, milho, soja e cacau, além de ter forçado a redução dos preços ao consumidor. Tivemos, entretanto, uma expressiva queda nos preços de café, algodão, suínos e leite. Os ganhos de renda levaram o Brasil a acumular o maior superávit comercial agropecuário do mundo em 2002.
A receita do agronegócio representa 39% do PIB brasileiro e é considerada a área de maior contágio em outros segmentos sociais. Seu desenvolvimento gera inclusão social e tem impacto direto na balança comercial. Ostenta índices invejáveis de produtividade em diversas áreas e agrega mão-de-obra e comunidade. Mas nem tudo são flores no campo brasileiro. Há falta de política agrícola de longo prazo, desprezou-se até hoje o estímulo ao valor agregado nas exportações e o país enfrenta os subsídios internacionais, tão execrados pelos governos do primeiro mundo quando se deparam com preços mais competitivos do terceiro mundo.
O desempenho externo do setor agropecuário melhorou significativamente nos últimos anos. O aumento da oferta interna reduziu pela metade as importações agropecuárias. O agronegócio tem contribuído decisivamente para a geração de empregos, a redução de migrações, o aumento da renda em bases sustentadas aqui dentro, além de ter auxiliado na mitigação de desigualdades regionais e sociais.
Mas tão importante quanto plantar é saber comercializar. Para aproveitar as oportunidades de mercado, os produtores e suas cooperativas têm que saber negociar a produção no momento mais oportuno e conhecer os mecanismos preços agrícolas. E a informação joga papel decisivo neste aspecto. Produtor bem informado tem muito mais instrumentos para decidir como e quando vender sua produção.
Da porteira para dentro, a propriedade rural brasileira dispõe de toda a tecnologia necessária para tornar a agricultura um setor ainda mais vigoroso de negócios. Mas falta a apropriação deste conhecimento de forma ampla, envolvendo setores mais atrasados da agricultura familiar e como instrumento decisivo de inclusão social. Existem falhas na comercialização, como a falta de contratos de longo prazo, a existência de desperdícios na logística de transporte e manipulação dos produtos do campo às prateleiras de venda, assim como é preciso maior ajuste da produção à demanda internacional e no próprio país, onde se incluem os produtos orgânicos, em rápida expansão em todo o planeta.
Ao mesmo tempo em que não dispõe de uma política governamental de incentivos de valor agregado, o exportador brasileiro enfrenta uma concorrência internacional altamente subsidiada, o que sufoca a balança comercial do terceiro mundo.
O mercado internacional é seletivo, exige qualidade e, para isso, o produtor brasileiro, além de ajustar seu cultivo a tais demandas, deve dispor de um processo de qualidade com rastreabilidade.
As novas regras dos mercados externo e interno obrigam o produtor a conhecer as condições gerais de comercialização de seu produto, formar expectativas futuras de preços e se preparar para a concorrência. Afinal, a disputa pelo mercado não se limita ao território nacional. O país faz parte hoje do Mercosul, onde existe o livre trânsito de mercadorias, e tem no horizonte as negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia. Vivemos num cenário de competição global em que os produtores passaram a enfrentar uma intensa concorrência internacional. Nesse ambiente, a informação é um bem indispensável.
Mas os avanços esperados pela sociedade não podem ocorrer espontaneamente. O grande desafio é reduzir o abismo sócio-econômico que se alarga e aprofunda no mundo todo, o que é uma ameaça à democracia e à paz.
O desenvolvimento do país passa pelo setor agropecuário. Para pagar nossas dívidas interna, externa e, sobretudo, social, teremos que produzir mais e melhor. Assim, com emprego e renda no setor rural, reduziremos a distância entre pobres e ricos.
Diante desse quadro, continuaremos a dura luta para derrubar as mais diversas barreiras impostas aos produtos brasileiros no exterior. Restrições tarifárias e não-tarifárias que são, na verdade, apenas uma das muitas faces do feroz protecionismo contrário à qualidade e ao preço imbatível dos nossos produtos.
Vantagens Competitivas
Cada vez menos dependente do Governo, o agronegócio será o setor que mais crescerá no quadriênio. O segmento se profissionalizou, inseriu-se no mercado internacional, apesar das restrições internas e das barreiras externas. Será uma ilha de prosperidade, o grande gerador de emprego, renda e divisas. Anos de descaso, abandonado à própria sorte, tornaram o setor competitivo, respondendo de pronto às oportunidades. Se o ajuste brabo não pegar o agronegócio de cheio, através dele o Brasil retomará o rumo, efetuados os acertos internos, ao final da recessão global, prevista para durar um triênio.
Embora disponha de vantagens comparativas superiores às de outros países, como a grande disponibilidade de terra não utilizada, a ocorrência de diferentes condições climáticas, a diversidade de espécies vegetais que podem ser cultivadas para biomassa, a disponibilidade de tecnologia para obtenção de biomassa e de sua conversão em energia, não há qualquer garantia de que o Brasil venha a liderar este mercado.
Na última década, o Brasil assistiu a um espetacular avanço da produção agropecuária nacional. O país ampliou a oferta de comida e barateou seu custo ao consumidor. Novos mercados foram abertos. Hoje, somos o segundo maior produtor e o terceiro maior exportador mundial de carne bovina.
O aumento da produção agropecuária, conquistado por meio da adoção das mais avançadas tecnologias agrícolas, auxiliou a recuperação dos preços de lavouras importantes como laranja, milho, soja e cacau, além de ter forçado a redução dos preços ao consumidor. Tivemos, entretanto, uma expressiva queda nos preços de café, algodão, suínos e leite. Os ganhos de renda levaram o Brasil a acumular o maior superávit comercial agropecuário do mundo em 2002.
A receita do agronegócio representa 39% do PIB brasileiro e é considerada a área de maior contágio em outros segmentos sociais. Seu desenvolvimento gera inclusão social e tem impacto direto na balança comercial. Ostenta índices invejáveis de produtividade em diversas áreas e agrega mão-de-obra e comunidade. Mas nem tudo são flores no campo brasileiro. Há falta de política agrícola de longo prazo, desprezou-se até hoje o estímulo ao valor agregado nas exportações e o país enfrenta os subsídios internacionais, tão execrados pelos governos do primeiro mundo quando se deparam com preços mais competitivos do terceiro mundo.
O desempenho externo do setor agropecuário melhorou significativamente nos últimos anos. O aumento da oferta interna reduziu pela metade as importações agropecuárias. O agronegócio tem contribuído decisivamente para a geração de empregos, a redução de migrações, o aumento da renda em bases sustentadas aqui dentro, além de ter auxiliado na mitigação de desigualdades regionais e sociais.
Mas tão importante quanto plantar é saber comercializar. Para aproveitar as oportunidades de mercado, os produtores e suas cooperativas têm que saber negociar a produção no momento mais oportuno e conhecer os mecanismos preços agrícolas. E a informação joga papel decisivo neste aspecto. Produtor bem informado tem muito mais instrumentos para decidir como e quando vender sua produção.
Da porteira para dentro, a propriedade rural brasileira dispõe de toda a tecnologia necessária para tornar a agricultura um setor ainda mais vigoroso de negócios. Mas falta a apropriação deste conhecimento de forma ampla, envolvendo setores mais atrasados da agricultura familiar e como instrumento decisivo de inclusão social. Existem falhas na comercialização, como a falta de contratos de longo prazo, a existência de desperdícios na logística de transporte e manipulação dos produtos do campo às prateleiras de venda, assim como é preciso maior ajuste da produção à demanda internacional e no próprio país, onde se incluem os produtos orgânicos, em rápida expansão em todo o planeta.
Ao mesmo tempo em que não dispõe de uma política governamental de incentivos de valor agregado, o exportador brasileiro enfrenta uma concorrência internacional altamente subsidiada, o que sufoca a balança comercial do terceiro mundo.
O mercado internacional é seletivo, exige qualidade e, para isso, o produtor brasileiro, além de ajustar seu cultivo a tais demandas, deve dispor de um processo de qualidade com rastreabilidade.
As novas regras dos mercados externo e interno obrigam o produtor a conhecer as condições gerais de comercialização de seu produto, formar expectativas futuras de preços e se preparar para a concorrência. Afinal, a disputa pelo mercado não se limita ao território nacional. O país faz parte hoje do Mercosul, onde existe o livre trânsito de mercadorias, e tem no horizonte as negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia. Vivemos num cenário de competição global em que os produtores passaram a enfrentar uma intensa concorrência internacional. Nesse ambiente, a informação é um bem indispensável.
Mas os avanços esperados pela sociedade não podem ocorrer espontaneamente. O grande desafio é reduzir o abismo sócio-econômico que se alarga e aprofunda no mundo todo, o que é uma ameaça à democracia e à paz.
O desenvolvimento do país passa pelo setor agropecuário. Para pagar nossas dívidas interna, externa e, sobretudo, social, teremos que produzir mais e melhor. Assim, com emprego e renda no setor rural, reduziremos a distância entre pobres e ricos.
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