Obesidade
Resenha: Obesidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 26/11/2014 • Resenha • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 463 Visualizações
Obesidade
Reconhecido pela OMS como problema relacionado a saúde publica á partir de 1975. A Obesidade é definida como um aumento generalizado de gordura corporal onde a ingestão supera o gasto, sendo a deposição geral e excessiva de gordura.
Inúmeros fatores influenciam e são considerados como agravantes desse problema, como:
• Sedentarismo: agravante não só na obesidade mas em vários outras patologias. A atividade física diária é a maior prevenção.
• Fatores genéticos: 24% a 40% da variância.
• Hábitos Familiares Inadequados: Um problema que vem se instalando em diversos lares.
• Carboidratos em excesso: podendo agravar e potencializa o aparecimento da Diabetes.
• Refeições rápidas: o fato de comermos rápido, seja por habito ou pressa mesmo, nosso cérebro só entende que comemos após 20 minutos do inicio da refeição.
• Guloseima e lanches fora de hora: sinal vermelho para obesidade.
Suas complicações incluem o diabetes Mellitus tipo 2, apneia do sono, a hipercolesterolêmica, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, disfunções psicossociais, disfunções ortopédicas e diversos tipos de câncer.
Podemos classificar a obesidade em endógena e exógena:
Endógena: correspondem a uma minoria dos obesos, alterações hormonais de metabolismo (tireoide, gonodal ou hipotálamo), tumorais, síndromes genéticas.
Exógena: corresponde a grande maioria dos casos de obesidade, também denominada de nutricional, alto consumo de alimentos e pouco gasto calórico, com fundo emocional e cultural.
Um homem não obeso tem cerca de 25 a 30 bilhões de adipócitos, já um homem obeso tem cerca de 260 bilhões de adipócitos, que aumentam de volume, esse processo é denominado de Hipertrofia de adipócitos.
Obesidade Monogênica
Associada com obesidade grave e hiperfagia (aumento excessivo da ingestão de alimentos), mutações ligado a sinalização de melanocortina incluindo mutações no gene leptina (Farooqi et al.1998), do receptor da leptina (Clement et al, 1998), da proopiomelanocortina (POMC) (Krude et al 1998), e do receptor da melanocortina (MC4R). (Yeo et al 1998; Vaisse et al. 1998).
Os adipócitos, além de depósitos de gordura, tem funções endócrinas de produzir hormônios que influenciam os centros de regulação de energia no hipotálamo. A leptina secretada pelos adipócitos atua a nivel de hipotálamo. A leptina produzida pelos adipócitos, atua a nivel hipotalâmico estimulando a produção de POMC, que é responsável por produzir o hormônio estimulador de melanocito agonista potente do MC4R, onde vias neurais anorexígenas são estimiladas assim diminuindo o apetite. Qualquer desequilíbrio pode comprometer a ingestão excessiva associada com estilo de vida.
Obesidade Poligênica
A influência genética manifestada para a obesidade é a poligênica. Conferindo a certos indivíduos maiores pre-disponibilidade e igualados de fatores genéticos que podem te ligações de forma bastante complexa, o que torna difícil a individualização de genes em estudos.
Em modelos animais já foram demonstrados centenas de genes que podem se expressar de forma diferencial em resposta a dietas ricas em gordura (Schadt et al 2003).
Inúmeros marcadores genéticos já foram relacionados com a obesidade e suas consequências metabólicas (Clement & Ferre 2003), mas as interações específicas entre fenótipos e genótipos nas formas poligênicas de obesidade permanecem pouco compreendida.
O mapa da obesidade humana continua se desenvolvendo rapidamente a cada ano,
à medida em que mais genes e regiões cromossômicas são relacionadas à obesidade humana. Em sua versão mais recente, este mapa gênico relatou mais de 400 genes, marcadores e regiões cromossômicas associadas com fenótipos de obesidade humana. (Snyder et al 2004). Todos os cromossomos humanos, à excessão do Y, já tiveram localizados ao fenótipo da obesidade.
FISIOTERAPIA
Hidroterapia: Exercício com porco impacto sobre as articulações e com benefícios aos sistemas circulatório e musculoesquelético.
Massagens: Associadas a outras terapias.
Acupuntura Estética: Estimulação metabólica, controle de ansiedade. Associado com eletroacupuntura.
Importante tratar o paciente com uma equipe multidisciplinar onde varias especialidades poderá de forma geral cuidar não só do físico, mas sim da saúde do paciente como um todo.
Lipodistrofia
A lipodistrofia popularmente conhecida como gordura localizada é o desenvolvimento irregular de um tipo de tecido conjuntivo denominado de tecido adiposo, que localiza-se em lugares específicos, com tendências genéticas, ou alterações de má postura e / ou circulatórias.
Esse excesso de gordura em lugares mais comuns, como, a gordura abdominal, flancos, papada, culotes, interno de coxas, etc, incomoda muito principalmente mulheres que hoje em dia seguem um padrão de beleza estabelecido pela mídia, que cada vez estão mais preocupadas com a imagem corporal.
Na lipodistrofia, os adipócitos (células de gordura), aparentam aumentados e com quantidade de triglicérides mais elevados que em outras regiões, porém não apresentam esclerose e nem fibroses. No entanto o metabolismo local caracteriza-se mais lento, mas não causa maiores transtornos.
O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo frouxo, que vai apresentado irregularidade com aparência ondulada facilmente confundida com a Fibro Edema Geloide (celulite), dependendo da região da gordura. Conforme a rápida troca de ácidos graxos, as triglicérides das células adiposas, os acúmulos de gordura hoje não será o mesmo de outros dias, estão sempre em trocas.
Tratamentos para Lipodistrofia
Hoje temos inúmeros recursos que visam o tratamento da lipodistrofia, porem se não houver cuidados com alimentação mudanças para hábitos de vida mais saudáveis o tratamento acaba sendo pouco proveitoso.
Tipos de tratamentos para Lipodistrofia:
Tratamentos Combinados: Aparelhos que combinam eletroterapia, sendo intercalados a cada sessão, vem sendo muito utilizados, com boas expectativas nos resultados.
Ultrassom Cavitacional: Ondas sonoras que tem a função de “diluir” a gordura, otimizando a perda durante exercícios logo após a aplicação.
Carboxterapia: Aumento da microcirculação local melhorando o metabolismo e auxilia no aspecto da pele.
No tratamento da Lipodistrofia localizada existem inúmeros tratamentos dentro da fisioterapia, cada um atua de formas diferentes, impotente sermos realista e não criar falsas expectativas para resultados exuberantes , devendo respeitar o biótipo de cada paciente e indicar o melhor recurso, nunca esquecer de orientações pós tratamento e trabalhar em equipe, com endocrinologista, nutricionista, psicólogos, buscando sempre o bem estar geral do paciente, pois saúde também envolve o bem estar psicossocial.
Referencia:
WALMIR, C. ETIOLOGIA DA OBESIDADE. Disponível em <http://www.abeso.org.br/pdf/Etiologia%20e%20Fisiopatologia%20-%20Walmir%20Coutinho.pdf> Acesso em 25/11/2014.
MARIATH A.B. et al. Obesidade e fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis entre usuários de unidade de alimentação e nutrição. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(4):897-905, abr, 2007.
PALMA , M. R. Et al. Ação da endermologia no tratamento da lipodistrofia localizada. Colloquium Vitae. Presidente Prudente/SP vol. 4 n., jul–dez, 2012.
...