PAULO DOMBROSKI
Trabalho Universitário: PAULO DOMBROSKI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dombroski • 24/1/2014 • 1.285 Palavras (6 Páginas) • 564 Visualizações
GLOBALIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje falar de mundo é falar em globalização, hoje vivemos em um mundo globalizado, um mundo sem fronteiras, estamos caminhando para um mundo onde todos os países vão estar integrados, de um jeito ou de outro.
Hoje a principal forma de globalização é o capital estrangeiro presente em países em industrialização ou já industrializados, e também as bolsas de valores, onde ações de empresas nacionais e estrangeiras são negociadas.
Os principais pontos da atualidade, globalização, blocos econômicos e ainda os principais influentes na economia mundial.
Essa expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num sentido marcadamente ideológico, no qual se assiste no mundo inteiro a um processo de integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caracterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.
No texto que se segue não trataremos deste fenômeno no sentido ideológico mas sim no seu significado histórico. Demonstramos que o processo de globalização (aqui entendido como integração e interdependência econômica) deita suas raízes há muito tempo atrás, no mínimo há 5 séculos, passando desde então por etapas diversas. Aqui o termo é empregado para fins específicos de uma síntese histórica, bem distante das manipulações ideológicas que possam ele sofrer. Portanto, para nós, ele tem um significado mais profundo e não apenas propagandístico.
1 GLOBALIZAÇÃO
O processo produtivo mundial é formado por um conjunto de umas 400-450 grandes corporações (a maioria delas produtora de automóveis e ligada ao petróleo e às comunicações) que têm seus investimentos espalhados pelos 5 continentes. A nacionalidade delas é majoritariamente americana, japonesa, alemã, inglesa, francesa, suíça, italiana e holandesa. Portanto, pode-se afirmar sem erro que os países que assumiram o controle da primeira fase da globalização (a de 1450-1850), apesar da descolonização e dos desgastes das duas guerras mundiais, ainda continuam obtendo os frutos do que conquistaram no passado. A razão disso é que detêm o monopólio da tecnologia e seus orçamentos, estatais e privados, dedicam imensas verbas para a ciência pura e aplicada.
Politicamente a globalização recente caracteriza-se pela crescente adoção de regimes democráticos. Um levantamento indicou que 112 países integrantes da ONU, entre 182, podem ser apontados como seguidores (ainda que com várias restrições) de práticas democráticas, ou pelo menos, não são tiranias ou ditaduras. A título de exemplo lembramos que na América do Sul, na década dos 70, somente a Venezuela e a Colômbia mantinham regimes civis eleitos. Todos os demais países eram dominados por militares (personalistas como no Chile, ou corporativos como no Brasil e Argentina). Enquanto que agora, nos finais dos noventa, não temos nenhuma ditadura na América do Sul. Neste processo de universalização da democracia as barreiras discriminatórias ruíram uma a uma (fim da exclusão motivada por sexo, raça, religião ou ideologia), acompanhadas por uma sempre ascendente padronização cultural e de consumo.
A ONU que deveria ser o embrião de um governo mundial foi tolhida e paralisada pelos interesses e vetos das superpotências durante a guerra fria. Em conseqüência dessa debilidade, formou-se uma espécie de estado-maior informal composto pelos dirigentes do G-7 (os EUA, a GB, a Alemanha, a França, o Canadá, a Itália e o Japão), por vezes alargado para dez ou vinte e cinco, cujos encontros freqüentes têm mais efeitos sobre a política e a economia do mundo em geral do que as assembléias da ONU.
Enquanto que no passado os instrumentos da integração foram a caravela, o galeão, o barco à vela, o barco a vapor e o trem, seguidos do telégrafo e do telefone, a globalização recente se faz pelos satélites e pelos computadores ligados na Internet. Se antes ela martirizou africanos indígenas e explorou a classe operária fabril, hoje se utiliza do satélite, do robô e da informática, abandonando a antiga dependência do braço em favor do cérebro, elevando o padrão de vida para patamares de saúde, educação e cultura até então desconhecidos pela humanidade.
O domínio da tecnologia por um seleto grupo de países ricos, porém, abriu um fosso com os demais, talvez o mais profundo em toda a história conhecida. Roma, quando império universal, era superior aos outros povos apenas na arte militar, na engenharia e no direito. Hoje os países-núcleos da globalização (os integrantes do G-7), distam, em qualquer campo do conhecimento, anos-luz dos países do Terceiro Mundo. Quanto à exportação de produtos da vanguarda tecnológica (microeletrônica, computadores, aeroespaciais, equipamento de telecomunicações, máquinas e robôs, equipamento científico de precisão, medicina e biologia e químicos orgânicos), Os EUA são responsáveis por 20,7%; a Alemanha por 13,3%; o Japão por 12,6%; o Reino Unido por
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