Parasitologia

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE FARMÁCIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

OVOS E LARVAS DE HELMINTOS NOS SANITÁRIOS DE PRÉ- ESCOLA MUNICIPAIS DE SOROCABA, SP E SUAS FREQUÊNCIAS NAS FEZES DAS CRIANÇAS

ADRIANO

DARLENE LUCAS - RA C078FI2

GUSTAVO

                                                  MICHELE DA SILVA – RA C32DHF

                                      MARCIA MENDES – RA C1273E-2

PABLO

SOLANGE DE SANT’ANNA - RA T22005-0

PRISCILA MATOS FURTADO

SÃO PAULO

2015

Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escola municipais de Sorocaba, SP e suas frequências nas fezes das crianças

        O objetivo desta pesquisa foi relacionar a presença de ovos ou larvas de helmintos em elementos dos sanitários com a frequência dos mesmos nas fezes de seus usuários. O trabalho procurou estabelecer a correlação entre a ocorrência de ovos e larvas de helmintos em elementos sanitários (descargas, maçanetas, registros e torneiras) manuseados, e a incidência de helmintíases intestinais em seus usuários.

        A oportunidade de infecção por um ou vários parasitas intestinais é universal, devido a grande dissiminação destes agentes e a facilidade com que são transmitidos (ingestão de água e alimentos contaminados com cistos e ovos, penetração de larvas pela pele e mucosas).

        Infecções causadas por helmintos são, na maioria das vezes assisntomáticas. Por esse motivo, não são causas habituais de procura de assitência médica e de investigação diagnóstica.

        Quando a infecção produz sintomas, as manifestações associadas ao acometimento gastrointestinal são as mais comuns (dor abnominal de intensidade variável, distenção, diárréia e nauseas).

        As infecções por helmintos devem ser consideradas na presença de eosinofilia, e geralmente observada em associação com a migração de larvas pelos tecidos. O sucesso na investigação da parasitose será diretamente influenciado pela adequação da amostra final colhida e pelo número de amostras. As amostras fecais serão submetidas à análise microscópica.

        Um indivíduo infectado por um determinado parasita tem grande probabilidade de estar infectado também por outros, motivo pelo qual é quase sempre preferível a utilização de medicamentos polivalentes.

        Os antiparasitários imidazólicos compreemdem os benzimidazólicos (mebendazol, albendazol, tiabendazol, cambendazol) e os nitramidazólicos (metronidazol e tinidazol). Os benzimidazólicos paree envolver a inibição da enzima fumarato-redutase parasitária e o bloqueio da captação de glicose e aminoácidos pelos helmintos. Os nitromidazólicos acumulam-se nos organismos anaeróbicos, sejam bactérias ou protozoários, sob a forma de um metabolito reduzido, que age como falso receptor de elétrons.