Produção de Células Competentes
Por: rochaa922 • 25/5/2023 • Resenha • 1.146 Palavras (5 Páginas) • 90 Visualizações
[pic 1] | Biologia Molecular - Experimental Aula 4 |
Profa. Isabel Cristina Braga Rodrigues isabelcbraga@ufsj.edu.br CAP Sala 218 bloco 2 |
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO – Franklin Rodrigues Carlos
1) Apresente a tabela de pipetagem da PCR executada pelo seu grupo. Vocês deverão elaborar uma legenda para esta tabela não esquecendo de citar a marca da enzima utilizada.
Tabela 1: Mix de PCR para Taq polimerase Sigma.
Componentes | [ ] estoque | [ ] de uso | 1 reação (50 µL) | __ reações |
Água, nuclease-free (ultrapura) | - | - | 29 µl | 87 µl |
Tampão da PCR (Taq Buffer) | 5x | 1x | 10 µl | 30 µl |
MgCl2 | 25 mM | 1,5 mM | 3 µl | 9 µl |
dNTP (mix) | 10 mM | 0,2 mM | 1 µl | 3 µl |
Forward Primer | 10 mM | 0,4 mM | 2 µl | 6 µl |
Reverse Primer | 10 mM | 0,4 mM | 2 µl | 6 µl |
Taq DNA Polimerase | 5u/ µl | 5u | 1 µl | 3 µl |
DNA (amostra) | - | - |
| - |
Legenda: Tabela com concentrações de estoque e de uso típicas utilizadas no procedimento de Reação em Cadeia da Polimerase utilizando a enzima Taq polimerase da marca Sigma.
2) Apresente o resultado da PCR obtido pelo seu grupo (as fotos dos géis estão no portal didático). Edite a foto adequadamente para os resultados apenas do seu grupo, coloque o nome das amostras, as marcações do padrão e elabore uma legenda completa (pesquise em artigos, teses ou dissertações a forma de apresentar esse tipo de resultado). Posteriormente, escreva um breve parágrafo dizendo o que deu certo e possíveis explicações para o que deu errado.
[pic 2]
Figura 1: Visualização da corrida em gel de eletroforese 1,2% de agarose contendo o Padrão de Massa Molecular (MM) de 1kb da KASVI e as amostras: A, -A; F, -F; L. -L; M, -M; que não apresentaram o resultado esperado.
Sobre possíveis contaminações
A reação em cadeia da polimerase (PCR) e o gel de agarose são amplamente utilizados em laboratórios para análise e amplificação de material genético, como o DNA. Embora essas técnicas sejam muito eficazes, é importante ter em mente as possíveis contaminações que podem ocorrer durante esses processos.
Contaminações na PCR:
1. Contaminação cruzada de DNA: A contaminação de amostras com material genético de outras amostras é uma preocupação comum na PCR.
2. Contaminação com amplicons: Os amplicons são os produtos amplificados da PCR que podem ser transportados facilmente pelo ar. Esses amplicons podem contaminar outras amostras, reagentes ou superfícies, resultando em resultados falso-positivos.
3. Contaminação de reagentes: A contaminação de reagentes, como primers, enzimas e tampões, pode ocorrer durante o armazenamento inadequado, uso repetido de pipetas sem limpeza adequada ou contato com superfícies contaminadas.
Contaminações no gel de agarose:
1. Contaminação bacteriana: O gel de agarose é um meio propício para o crescimento bacteriano. Se o gel não for estéril ou se ocorrerem falhas nas técnicas assépticas durante a preparação ou manipulação, pode ocorrer a contaminação por bactérias. Isso pode levar à interpretação incorreta dos resultados ou à perda das amostras. É importante usar água e tampões estéreis, além de realizar o tratamento adequado do gel antes do uso.
2. Contaminação com DNA externo: A contaminação do gel de agarose com DNA externo pode ocorrer durante o carregamento das amostras ou pelo uso de ponteiras contaminadas. Isso pode levar a resultados falsos ou à detecção de bandas indesejadas.
3. Contaminação por corantes: Os corantes utilizados para a visualização das bandas de DNA no gel de agarose podem ser fontes de contaminação se não forem manuseados corretamente.
Quando ocorre contaminação na PCR, diversos problemas podem surgir, afetando a precisão e a confiabilidade dos resultados obtidos. Alguns dos principais efeitos da contaminação na PCR são:
1. Falsos positivos: A contaminação cruzada de DNA entre diferentes amostras pode levar a resultados falsamente positivos. Isso ocorre quando o DNA de uma amostra contaminante é amplificado erroneamente junto com a amostra alvo, levando à detecção incorreta de um determinado gene ou sequência.
2. Falsos negativos: Da mesma forma que a contaminação pode resultar em falsos positivos, também é possível ocorrer falsos negativos. Isso pode acontecer quando a contaminação inibe ou interfere na amplificação da sequência de interesse, levando à ausência de detecção, mesmo que o DNA alvo esteja presente na amostra.
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