RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - DISSECAÇÃO DE BLATTODEA
Por: Kelly Ferreira • 6/7/2018 • Resenha • 981 Palavras (4 Páginas) • 1.267 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – IFTM
HERICKA FERNANDA TEIXEIRA
KELLY FERNANDA DE ALMEIDA
KELLY FERREIRA GOMES
RELATÓRIO DE AULA PRÀTICA
DISSECAÇÃO DE BLATTODEA
UBERABA – MG
2018
HERICKA FERANDA TEIXEIRA
KELLY FERNANDA DE ALMEIDA
KELLY FERREIRA GOMES
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
DISSECAÇÃO DE BLATTODEA
Relatório apresentado ao curso de licenciatura em ciências biológicas do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, na disciplina de Zoologia de Invertebrados II, com finalidade de descrever a aula prática de dissecação de Blattodea
Professor: Renato Soares Capellari
UBERABA –MG
2018
Sumário
Introdução 1
Materiais e Métodos 1
Resultados 2
Considerações finais 2
Figura 1. Organização corporal da barata na folha de papel A4 3
Figura 2. Hipofaringe 4
Figura 3. Cordão nervoso ventral 5
Questão Proposta 6
Referências 6
Introdução
Foi realizada no dia 19/06/2018 uma aula prática de dissecação de barata (Blattodea) ministrada pelo docente Renato Capellari, a atividade aconteceu no laboratório de Zoologia do Instituto Federal do Triangulo Mineiro – IFTM. O objetivo da aula foi a observação e identificação dos apêndices do animal, como tipo de asa, antena e aparato bucal. A ordem Blattodea está dentro da classe Insecta e como tal seu corpo é dividido em 3 tagmas (cabeça, tórax e abdome), três pares de patas, olhos compostos e um par de antenas. Seus indivíduos são popularmente conhecidos como baratas, existentes a mais de 300 milhões de anos, esse grupo têm em torno de 5000 espécies. Seu formato varia de acordo com a espécie, havendo geralmente dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores que os machos.
Materiais e Métodos
Os seguintes matérias utilizados foram cedidos pelo laboratório de Zoologia:
- Estéreo-microscópio
- Placa de isopor
- Placas de Petri
- Folha de papel A4
- Pinças de ponta fina e grossa
- Alfinete
Os alunos foram orientados a trazer cada um seu exemplar. O inseto utilizado pelo meu grupo, foi capturado após dedetização em uma residência e conservado em álcool 70% até a aula prática.
A turma se dividiu em grupos de 3 alunos, a princípio identificou-se se o indivíduo era macho ou fêmea de acordo com a morfologia da região terminal do corpo, sendo visível nas fêmeas a vulva do ovopositor e nos machos o órgão copulatório, além de um par a mais e menores de cercos terminais. Logo após, as asas e pernas foram destacadas para facilitar a retirada dos outros apêndices. Em seguida, os apêndices foram retirados na seguinte ordem: Antenas, Clípeo-labro, o par de mandíbulas, maxilas e lábio, e cercos terminais e colocados na mesma ordem na folha de papel A4 e com setas indicativas para cada par de apêndices, restando apenas o tórax e abdome (Figura 1).
O animal foi colocado em vista ventral sobre a placa de Petri, sendo observado no estéreo-microscópio, em seguida foi utilizado um alfinete para realizar um corte na região ventral, dissecando-o da parte superior para posterior.
Resultados
O exemplar utilizado pelo grupo era uma fêmea, nota-se pela vulva do ovopositor (Figura 1). Ao destacar todos os apêndices bucais, foi possível ver a hipofaringe do animal, essa é um lobo mediano que fica atrás da boca e tem função tátil (Figura 2).
Após a dissecação foi feita a identificação e reconhecimento da função das estruturas (Ex: tipo de asa, antena e aparato bucal) de acordo com o conhecimento adquirido em outras aulas práticas e concluímos que o par de antenas é do tipo foliforme, as asas, têm o primeiro par do tipo coreácea (Sinapomorfia de Blattodea) e o segundo par membranoso, e seu aparato bucal é do tipo mastigador (Costa; Rocha, 2006). É sabido, que as antenas e cercos terminais tem a função sensorial, e as asas pertencentes ao segundo tagma, tem a função locomotora assim como as pernas, mas essas tem também espinhos que as ajudam com proteção, o aparato bucal do tipo mastigador, como o nome já diz, tem a função de triturar os alimentos.
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