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Redução dos Impactos Ambientais dos Plásticos

Por:   •  15/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.984 Palavras (8 Páginas)  •  240 Visualizações

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Colégio Jardim das Nações

Maria Emília Rossetto Lavez – 1ºA

Redução dos Impactos Ambientais dos Plásticos

Taubaté, 2019

SUMÁRIO

1. Introdução

01

2. Fundamentação teórica

                                 01-05

2.1. Dados sobre plásticos

01-03

2.2. Dados sobre as sacolas plásticas

03/04

2.3. Dados sobre a coleta de lixo

04/05

3. Objetivo

                                 05

4. Justificativa

05

5. Método

 05/06

6. Cronograma

7. Produto Final

8. Referências

  06

06                                     06/07

  1. Introdução

Os impactos ambientais são alterações no meio ambiente provocadas pelo homem e suas atividades. Eles podem ser positivos, quando resultam em melhorias para o ambiente, ou negativos, quando essas alterações causam algum risco para o ser humano ou para os recursos naturais. Apesar de possuir essas duas classificações, o termo é mais utilizado em referência aos aspectos negativos das atividades humanas sobre a natureza.

Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. 

Conforme a população do planeta aumenta, cresce também a quantidade de lixo produzido. Muitos componentes, como plástico, papel, metais, vidro e madeira, demoram décadas e até séculos para se decompor. O acúmulo dessas substâncias no meio ambiente causa poluição, degradação ambiental e prejudica todo o ecossistema terrestre.

O lixo pode ser dividido em três grandes categorias: reciclável, orgânico e de rejeito. O primeiro é aquele que pode ser transformado em um novo material utilizável; o orgânico é aquele que deveria ser compostado, ou seja, ser transformado em adubo; já a última categoria, como o próprio nome já diz, são aqueles que não podem ser reciclados ou compostados de nenhuma maneira (adesivos, papel higiênico, absorventes e fraldas descartáveis, por exemplo) e o único destino desses itens é o aterro sanitário.

O plástico é um material que utilizamos de muitas formas. Ele surgiu como algo revolucionário, prático, higiênico e hoje se tornou uma praga com a qual combatemos para salvar vidas não apenas marítima, mas a vida em geral. O plástico está no ar, na água e no solo. É um material de decomposição secular e as consequências do seu uso desenfreado não são totalmente conhecidas, mas é possível imaginar o tamanho do dano tendo em vista a quantidade de plástico que temos em nosso entorno.

Segundo dados divulgados pela ONU, 80% de todo o lixo marinho é composto por plástico e a estimativa é que em 2050 a quantidade de plásticos na água supere a de peixes

  1. Fundamentação Teórica

2.1 Dados sobre plásticos 

Segundo o Fórum Econômico Mundial relata a existências de 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos. Essa quantidade excede a de algas marinhas. Desde que começou a produção em massa de plásticos, nos anos cinquenta, os humanos geraram 8,3 bilhões de toneladas de plastico.

Estima-se que 10 milhões de toneladas de materiais plásticos cheguem aos oceanos anualmente. Dados divulgados pela ‘ONG Meu Rio’ alertam sobre a estimativa que 90% das espécies marítimas já engoliram algum tipo de plástico, pelo menos uma vez na vida. Cerca de 100 mil animais marinhos morrem por causa do descarte de plásticos na natureza. Segundo pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, mais da metade das tartarugas do mundo já ingeriram plástico.

Além de todo o plástico existente, as sacolinhas plásticas são uma das principais causadoras da poluição, sendo consumidas anualmente cerca de 15 bilhões, apenas no Brasil. E se degradando em 100 anos (um século).

Nos anos oitenta começou-se a reciclar o plástico. Mas não parece ter funcionado. Apenas 9% dos resíduos plásticos do mundo são reciclados:

[pic 1]

fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/19/ciencia/1500451864_107312.html

Um estudo da FIA (Fundação Instituto de Administração) aponta que o índice de reciclagem de plásticos no Brasil em 2018 foi em torno de 26% do total do plástico consumido na produção de embalagens no país, sendo que em 2017 esse volume representou cerca de 550 mil toneladas. É um número pequeno (cerca de 8,5%) comparado ao consumo total de plásticos, que foi 6,5 milhões de toneladas.

     

[pic 2]

fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/19/ciencia/1500451864_107312.html

2.2 Dados sobre sacolas plásticas

Um bilhão e meio de sacolas plásticas são consumidas no mundo diariamente. Práticas e gratuitas estão presentes em praticamente toda compra do brasileiro, depois de usadas, em geral por uma única vez, costumam ser descartadas de maneira incorreta e levam cerca de 450 anos para se decompor. Nesse tempo, aumentam a poluição, entopem bueiros impedindo o escoamento das águas das chuvas, proporcionando enchentes ou vão parar em matas, rios e oceanos, onde acabam engolidas por animais que morrem sufocados ou presos nelas. Poucas chegam a ser recicladas.

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