Relatorio Ambiental
Dissertações: Relatorio Ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunahara • 8/8/2014 • 3.149 Palavras (13 Páginas) • 801 Visualizações
INTRODUÇÃO
A gestão ambiental ou gestão de recursos ambientais é a administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, incluindo fontes de energia, renováveis ou não. A gestão ambiental deve visar ao uso de práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a reciclagem das matérias-primas e a redução do impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais. Fazem parte também do arcabouço de conhecimentos associados à gestão ambiental técnicas para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento, métodos para a exploração sustentável de recursos naturais, e o estudo de riscos e impactos ambientais para a avaliação de novos empreendimentos ou ampliação de atividades produtivas.
A prática da gestão ambiental introduz a variável ambiental no planejamento empresarial, e quando bem aplicada, permite a redução de custos diretos - pela diminuição do desperdício de matérias-primas e de recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como água e energia - e de custos indiretos - representados por sanções e indenizações relacionadas a danos ao meio ambiente ou à saúde de funcionários e da população de comunidades que tenham proximidade geográfica com as unidades de produção da empresa. Um exemplo prático de políticas para a inserção da gestão ambiental em empresas tem sido a criação de leis que obrigam a prática da responsabilidade pós-consumo.
À medida que a sociedade vai se conscientizando da necessidade de se preservar o meio ambiente, a opinião pública começa a pressionar o meio empresarial a buscar meios de desenvolver suas atividades econômicas de maneira mais racional. A partir do momento que a empresa coloca no mercado um produto que mostra a preocupação com a preservação do meio ambiente, esta empresa juntamente com seu produto, passa a se tornar uma referência no meio empresarial. O próprio mercado consumidor passa a selecionar os produtos que consome em função da responsabilidade social das empresas que os produzem. Desta forma, surgiram várias certificações, tais como as da família ISO14000, que atestam que uma determinada empresa executa suas atividades com base nos preceitos da gestão ambiental.
1. VISÃO GERAL
A Johnson & Johnson do Brasil é uma das maiores afiliadas do grupo fora dos Estados Unidos. A empresa surgiu em 1886 na cidade de New Jersey, Estados Unidos. Mas sua chegada ao Brasil aconteceu só em 1933 para suprir o mercado brasileiro com produtos de uso hospitalar e doméstico, como algodão, gaze, esparadrapo e compressas cirúrgicas, entre outros. Desde então, a Johnson & Johnson do Brasil lançou produtos pioneiros, produzindo em escala industrial o primeiro esparadrapo antialérgico, os primeiros soros para diagnósticos sanguíneos, agulhas e suturas cirúrgicas, as primeiras compressas estéreis e descartáveis para pronto uso.
2. SUSTENTABILIDADE
A estratégia de gestão da empresa determinou cinco frentes prioritárias de atuação: pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, dispositivos de diagnóstico e produtos que promovam bem-estar; ampliação do acesso a produtos de saúde; melhora da qualidade e segurança de produtos e processos, rigor ético na conduta dos negócios e gestão dos impactos ambientais. Todas as diretrizes são trabalhadas intensamente tanto pela matriz quanto pela companhia local brasileira. Além das diretrizes corporativas estabelecidas, a Johnson & Johnson do Brasil trabalha especificidades locais, como o intenso programa de disseminação de conhecimento e educação de profissionais na área da saúde.
O biênio 2008/2009 mostra importantes conquistas na área. Destacam-se a implantação de dois importantes projetos de metas. O Healthy Planet 2010, que estabelece objetivos de redução de impactos industriais, e o Global Health 2012, de metas que visam melhorar a saúde dos funcionários.
Mais exemplos de ações bem sucedidas no período são o fortalecimento do Comitê de Contribuições do Brasil, criado em 2004 e que faz a gestão do investimento social privado, e também a construção do Prédio de Ulitidades, no complexo industrial de São José dos Campos, que segue conceitos de construção sustentável e concentra o abastecimento de insumos, melhorando a produtividade.
A preocupação com o bem-estar do planeta e os esforços neste sentido, consolidaram-se com a publicação do primeiro relatório de sustentabilidade da Johnson & Johnson no Brasil.
2.1. Sustentabilidade para farmácias
Tendo a sustentabilidade como um de seus pilares de atuação, a Johnson & Johnson Brasil, em parceria com a distribuidora Santa Cruz, lança o projeto Farmácia Sustentável, desenvolvido para ajudar as farmácias do país a se tornarem estabelecimentos mais ecologicamente corretos. O programa é pioneiro no Brasil e conta com o apoio de Tylenol®, Benalet®, Resprin®, Nicorette® e Mylanta®.
Ao todo, 32 mil farmácias independentes receberão mensalmente, durante dez meses, um fascículo com as informações necessárias para desenvolver um trabalho mais sustentável. O primeiro volume será lançado em março e trará uma capa dura para armazenar as páginas do guia.
Qualquer farmácia independente atendida pela Santa Cruz, em todo o território nacional, poderá adquirir um guia de sustentabilidade. O parceiro foi escolhido por ser um dos maiores distribuidores do Brasil, atendendo mais de 85% do mercado farmacêutico nacional, e por ter excelente relação com as farmácias independentes do país, além de ser uma empresa preocupada com o ambiente e que está alinhada com as iniciativas da Johnson & Johnson.
Boa parte das farmácias brasileiras ainda não se voltou para as questões de sustentabilidade, por isso, a Johnson & Johnson desenvolveu um guia prático para ajudá-las a se tornarem estabelecimentos mais sustentáveis. Afinal, a farmácia ajuda a cuidar da saúde dos consumidores e também pode cuidar da saúde do planeta.
O guia completo trará importantes informações, como o descarte correto do lixo farmacêutico, o descarte responsável de medicamentos vencidos que são trazidos pelos consumidores, como economizar energia e água, sacolas plásticas e reciclagem, entre outros assuntos. Uma equipe está trabalhando para mapear as farmácias e identificar os temas mais apropriados para torná-las estabelecimentos mais sustentáveis.
O guia é todo produzido em papel e papelão reciclados e não terá qualquer custo para o dono da farmácia. O conteúdo do material está sendo produzido
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