Relatorio Biologia

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Ana Paula Loro, Gianni Dias Sasso, Thaís Nayara Fogaça da Rocha,

Thais Prado Dompieri, Yasmin Mourtada Cassano

TRABALHO REFERENTE À 4ª AULA PRÁTICA:

EVOLUÇÃO

Sorocaba/SP

2013

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Ana Paula Loro, Gianni Dias Sasso, Thaís Nayara Fogaça da Rocha,

Thais Prado Dompieri, Yasmin Mourtada Cassano

TRABALHO REFERENTE À 4ª AULA PRÁTICA:

EVOLUÇÃO

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Sorocaba/SP

2013

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Sumário

1. Resenha do e-book................................................................................... 04
2. Relação da biologia evolutiva e o estudo biológico.................................... 09
3. A problemática do HIV................................................................................10
4. O processo evolutivo na área ambiental.....................................................11

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RESUMO DO E-BOOK: “EVOLUÇÃO, CIÊNCIA E SOCIEDADE”

        A Ciências Biológicas é fundamentada em três grandes temas: função, unidade e diversidade. As características adaptativas, a unidade da vida e a diversidade dos indivíduos são consequências do processo evolutivo, e são estudadas pela área das ciências biológicas denominada Biologia Evolutiva, que vem a ser a parte das ciências biológicas responsável pelo estudo da história da vida e dos processos que levam à unidade e à diversidade das espécies, a partir dos princípios de adaptação e da história dos indivíduos.

Essa área das ciências biológicas é muito importante porque ela, entre muitas outras coisas, estabeleceu que todos os organismos vivos evoluíram de um único ancestral em comum, documentou muitos acontecimentos específicos na história da evolução; explicou a diversidade e as características adaptativas e não-adaptativas dos organismos por meio de processos de alterações genicas e influência ambiental; e desenvolveu teorias sobre os mecanismos genéticos e ecológicos, contribuindo, por tanto, com o desenvolvimento de outras áreas da biologia, como a Biologia Molecular, Fisiológica e Ecológica, por exemplo.

Acredita-se ainda, que a Biologia Evolutiva será capaz de tratar de novas questões atuais como: ameaças à qualidade ambiental e à saúde humana, devido ao aparecimento de novas doenças e organismos patogênicos mais resistentes aos medicamentos existentes e; produção de alimentos devido a pressões populacionais; e ao desenvolvimento de novas biotecnologias, através da integração dos métodos e resultados dessa área com os obtidos nas demais disciplinas, tanto dentro quanto fora da Biologia.

O processo evolutivo de uma espécie acontece através da divisão de um grupo de organismos inicial pertencente a uma mesma espécie. Em seguida, os grupos descendentes dessa população ancestral irão modificar-se de modo independente, essas modificações obtidas poderão constituir mudanças nas características genotípicas, o que acarretará na evolução dos grupos. Essas linhagens geradas poderão passar pelo mesmo processo evolutivo permitindo a existência de novas linhagens.

Essas novas linhagens originarão outra espécie caso a reprodução entre os seus indivíduos não ocorra, seja pela incapacidade de troca de genes ou pelo fato da prole ser inviável ou infértil. Nesses casos disse-se que as linhagens são reprodutivamente isoladas e, portanto, constituem uma nova espécie.

Além das grandes descobertas sobre a origem da vida que a Biologia Evolutiva proporcionou aos seres humanos, seu estudo, nos dias atuais tem sido usado diversas áreas tanto da medicina e agricultura quanto fora da área biológica. Na área medicinal temos o estudo de doenças genéticas, sistêmicas, infecciosas e o estudo das funções biológicas normais, sendo, desta forma, um estudo fundamental para a saúde humana. Na área agrícola temos sua utilização no desenvolvimento de plantas e animais geneticamente modificados, o conhecimento da biodiversidade existente e o manejo de pragas.

Os estudos evolutivos abriram caminho para novos métodos de correção e recuperação do meio ambiente em áreas degradadas, uma vez que a atividade antrópica têm aumentado nas últimas décadas e sendo responsável por maiores índices de poluição e destruição ambiental. O estudo da Biologia Evolutiva tem auxiliado na determinação das regiões com maior biodiversidade, na procura por locais que abriguem estas atividades sem causar tanta destruição, da mesma forma que a busca por espécies que se adaptem melhor à certas áreas que estejam em processo de recuperação ambiental, a utilização de métodos genéticos que facilitem a adaptação dos seres e a distinção de espécies e estudos mais aprofundados, permitem a identificação das espécies mais vulneráveis.

Existe uma grande relação entre a Biologia Evolutiva e outros fatores não biológicos. Exemplos clássicos são a seleção natural de Darwin que foi, na realidade, baseada nas obras de Malthus e a influência da Genética de Populações na Economia, onde essa técnica estatística para analisar sistemas complexos é hoje, utilizada para análise causal na Economia e na Sociologia.

A Biologia Evolutiva trouxe vários avanços para a humanidade, alguns deles de maior importância que outros para a área de estudo ambiental, mas, de qualquer forma, todos foram de grande utilidade para que o mundo fosse como é hoje.

Devido a estes avanços foi elaborada uma teoria quantitativa dos processos evolutivos fundamentais, e  esta conseguiu descrever a interação e a importância relativa da taxa de mutação e recombinação genética e das várias formas de seleção natural, sendo que este processo foi documentado e quantificado em populações experimentais e numerosas espécies. A continuação de estudos nessa área evidenciou várias novas descobertas.

Os mecanismos de especiação responsáveis são distintos para cada ser, sendo que, para animais o principal responsável pela especiação são as barreiras geográficas. Desta forma, também evidenciou-se a existência de muitas formas de seleção natural, e chegou-se a conclusão que a seleção pode estar em diferenças na sobrevivência ou reprodução entre os próprios genes (seleção gênica), entre grupos inteiros de indivíduos (seleção de grupo) e entre espécies ou taxa mais altos.