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Relatório de Micologia Final

Por:   •  1/1/2025  •  Relatório de pesquisa  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  17 Visualizações

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RELATÓRIO DE MICOLOGIA

Alunos: Pedro Henrique Salves, Sílvio Akira Sakamoto Jr

AULA 1

MATERIAIS

  • 4 lâminas
  • 1 placa de Petri
  • 1 pinça
  • 1 bisturi
  • Ágar batata
  • Algodão
  • 1 Alça em L

METODOLOGIA

Primeiramente foi feito um repique em tubo de ensaio para maximizar o crescimento dos fungos.

Utilizou-se 3 lâminas para formar uma “caminha”, na qual ficou dentro da placa de Petri junto do algodão úmido. Em cima desta “caminha” ficou o Agar batata cortado na forma de um quadrado, na qual foi semeado os fungos a partir do repique. Depois de semear os fungos no Agar, colocou-se a lamínula e tampou-se a placa para o crescimento dos fungos.

Passado um tempo para o desenvolvimento dos fungos, foi utilizado uma outra lâmina na qual pingou-se uma gota de LAA no seu centro e colocou-se a lamínula, que estava no microcultivo, sobre esta tal gota.

Por fim, com a lâmina preparada, colocou-se a mesma no microscópio para a análise das estruturas do fungo.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

  1. Com o auxílio de uma pinça flambada, colocar dentro da placa de Petri 2 lâminas de forma paralelas e 1 lâmina perpendicular à estas duas de forma a criar uma espécie de “cama”.
  2. Com um bisturi flambado, cortar Agar batata na forma de um quadrado e colocar sobre a “cama” de lâminas dentro da placa de Petri.
  3. Flambar a alça em L e recolher colônia de fungo que foi feita a partir do repique
  4. Colocar as colônias, recolhidas com o auxílio da alça, nos quatro lados do quadrado de Agar batata.
  5. Umedecer algodão e colocar dentro da placa de Petri junto da “cama” de lâminas e do quadrado de Agar com colônias.
  6. Com uma pinça flambada, colocar a lamínula sobre o Agar de forma perpendicular ao mesmo.
  7. Fechar        placa        de        Petri        e        guardá-lo        até        que        o        crescimento        e desenvolvimento da colônia de fungos.
  8. Passado um tempo para o crescimento, flambar pinça e lâmina nova.
  9. Pingar uma gota de LAA na lâmina
  10. Retirar lamínula do microcultivo com o auxílio da pinça e colocar sobre a lâmina que contém a gota de LAA.
  11. Lâmina feita, agora é só analisar as estruturas no microscópio.

DESCRIÇÃO DO FUNGO (CARACTERÍSTICAS) E RESULTADO

A colônia no tubo de ensaio possuía características macroscópicas algodonosas e planar. Posteriormente, com o preparo do microcultivo e da lâmina, foi-se observado a presença de hifas septadas hialina com ramificações e presença de conídeos.

[pic 1]

Imagens da colônia original, utilizada para o microcultivo.

[pic 2]

Imagens do Microcultivo pronto.

AULA 2

Lâmina 1 amostra : escama de pele com presença de hifas e leveduras (macarrão com almôndega), indicando Pitiríase Versicolor (Malassezia spp)

Lâmina 2 amostra : cultura de escamas de pele com cachos de células leveduriformes, na qual indica Pitiríase Versicolor (Malassezia spp)

Lâmina 3 amostra : escamas de pele com presença de hifa demácia, indicando Tinea Nigra

Lâmina 4 amostra : cultura de escamas de pele com presença de conídios uni ou bicelulares que nascem diretamente das hifas por gemulação, indicando Tinea Nigra.

Lâmina 5 amostra : cabelo com presença de hifas ramificadas, septadas, de parede grossa, indicando Piedra Preta.

Lâmina 6 amostra : cultura de cabelo com presença de nódulos aderentes, duros, pretos e ásperos, composto de uma massa de células fúngicas cementadas.

Lâmina 7 amostra : cabelo com presença de hifas ramificadas, septadas, indicando Piedra Branca.

Lâmina 8 amostra: microcultivo da lâmina 7. Hifas hialinas, septadas e artrosporos, indicando Piedra Branca.

Lâmina 9 amostra: microcultivo a partir do microcultivo 8. Hifas hialinas, septadas e artrosporos, indicando Piedra Branca

AULA 3

Endotrix: invasão fica confinada dentro da haste capilar, tendendo a cronicidade, podendo ser erradicadas apenas com tratamento sistêmico. Todos os agentes que produzem parasitismo endotrix são antropofílicos (Trichophyton tonsurans, Trichophyton violaceum).

Ectotrix: A infecção caracteriza-se pela invasão externa da haste do cabelo. Os agentes mais comuns são Microsporum canis, Microsporum gypseum, Trichophyton equinum, e Trichophyton verrucosum.

Ectotrix: Superficial ao fio

Endotrix: interno ao fio

[pic 3]

[pic 4]

Piedra branca (Ectotrix)

  • Características:
  • nódulos compostos de hifas perpendiculares cementadas de coloração clara e desorganizadas
  • o nódulo dissociado apresenta artroconídios e blastoconídios, mas nenhuma evidência de reprodução sexual
  • os artroconídios parecem poligonais porque estão amontoados juntos
  • Colônia: leveduriforme, brancas a creme claro, lisas, cerebriformes e pregueada, podendo coexistir bactérias.

Piedra preta (endotrix)

  • Características

o o nódulo dissociado mostra numerosos ascos contendo de 2 a 8 ascósporos, fusiformes e encurvados, com um filamento em cada ponta

  • As hifas são escuras e frequentemente segmentadas em artrósporos retangulares.

Piedra branca

Mucosa, branca, fácil de retirar (superficial)

Piedra preta

Seca, rígida, difícil de retirar (interna)

[pic 5]

Trichophyton mentagrophytes: micoses cutâneas.

  • Característica:        Macroconídios são clavados e em forma e charutos com 3-6 células; Paredes lisas e finas.
  • Doenças:

  • Tinea corporis;
  • Tinea pedis;
  • Tinea barbae;
  • Tinea unguium;

Tricophyton rubrum (micose cutânea)

  • Características
  • Microconídios clavados ou em forma de gota com um ponto de fixação amplo nas hifas.
  • Doenças

  • Tinea corporis;
  • Tinea cruris;
  • Tinea pedis;
  • Tinea barbae;
  • Tinea unguium

Tricophytonrubrum

Microconídiosfixados nas hifas, forma de semente de uva, bexiga.

Trichophytonmentagrophytes

Macroconídiocom forma de charuto, hifas com tendência a enrolar

[pic 6]

[pic 7]

Microsporum nanum

  • Características: macroconídios pequenos ovóides (forma de pequena gota), com 1-3 células (comum 2 células), relativamente finas, com paredes espessas. Apresenta macroconídios que nascem em conidióforos, que não coram facilmente. Ocasionalmente, encontra microconídos clavados, que diferencia o microsporum nanum de algumas espécies de Chrysosporium.
  • Doenças

  • tinea capitis (RARO)
  • tinea corporis (RARO)
  • tinea cruris, (RARO)[pic 8]
  • tinea faciei. (RARO)
  • Ectotrix ou endotrix nos cabelos

Microsporum gypseum (cutânea)

  • Características
  • Macroconídios produzidos em abundância;
  • Grandes, elipsóides em forma de pepino;
  • 2-6 células;
  • Microconídios em menor número
  • Doença

  • Tinea corporis;
  • Tinea capitis

Microsporum canis (cutânea)

  • Características
  • os macroconídios são grandes, fusiformes, muitas vezes com ápice assimétrico;
  • as paredes externas são grossas e rugosas. Dentro de cada conídio podem se densenvolver de 6 a 15 células;[pic 9]
  • apenas alguns microconídios são produzidos e nascem isolados
  • Doença

  • Tinea corporis;
  • Tinea capitis

[pic 10][pic 11]

[pic 12]

...

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