Resenha - A regeneração de uma floresta tropica Montana após corte e queima por Tabarelli & Matovani (1999).

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia [pic 1]

Materia: Ecologia

Docente: Patricia Cara

Discentes: Débora Santos, Laura Novaes, Fabricio Medeiros, Solon Souza , Isais Rocha, Roberio Santos

Resenha - A  regeneração de uma floresta tropica Montana após corte e queima por Tabarelli & Matovani (1999).

O artigo trata sobre a regeneração de 3 trechos de floresta, as quais foram ou desmatadas para implementação de pasto ou queimadas no Parque nacional da serra do Mar,no planalto de paraitinga-paraibuna na década de 60.

A questão observada foi como esses trechos de floresta reagiram durante sua regeneração, como se deu sua composição, características físicas, composição de guildas de espécies arbóreo-arbustiva, riqueza e diversidade. Além de fatores como a densidade e volume basal.O modelo de sucessão, como percorreu os anos, a quantidade e diversidade espécies que se sucederam para chegar próximo as características de uma floresta madura.

Cada trecho tinha uma “idade” estimada diferente: 10, 20, 40 e a floresta madura para comparação.A floresta de 40 anos observou-se números de densidade , área basal e volume próximos da floresta madura.Observo use que a importância relativa das famílias Myrtaceae e Lauraceae e redução das Melastomataceae e da rubiceae durante a regeneração dos trechos de mata.

Durante a regeneração foi visto que o aumento de riqueza e diversidade de espécies foi acentuado na floresta de 40 anos mesmo em comparação com a floresta madura. Assim como houve o aumento de espécies de sub-bosque , zoocoricas e das tolerantes a sombra.

A sucessão secundaria da floresta Montana pôde ser caracterizada pela extinção de espécies pioneiras. Nos locais em que não ocorreu queimada , 4 processos foram observados, já nos que ocorreram queimadas regularmente foram observados mais de um processo sucessional.

Observou-se que  durante o processo de regeneração, a redução da densidade total de indivíduos e o aumento de biomassa e do volume de madeira, assim houve o crescimento de indivíduos estabelecidos.

Conforme o nível de perturbação o mesmo tipo de floresta carrega uma resiliência porque são frutos das espécies que são necessários para iniciar ou continuar sua regeneração. Algumas espécies começam a ser substituídas, tais como intolerantes a sombras por tolerantes, pioneiras ou herbáceas. O grau de degradação do solo também contribui para os estágios de regeneração. Igualmente as formas de dispersão para algumas espécies que são mais lentas ou mais difícil.

Durante a leitura do artigo foram acrescentadas informações que se complementavam.Um texto escrito de forma simples porem completo.Foi possível observar  a correlação das espécies para o sucesso da regeneração, dando a cada espécie um papel importante que pode ser maior entre um estágio ou outro, diminuído com tempo também conforme a aparência e complexidade aumenta nos estágios e tempo de regeneração. Tornando a leitura bastante instrutiva e reflexiva sobre.