Resumo Ilha das Flores: O curta
Por: Jeferson da Silva • 24/4/2019 • Resenha • 806 Palavras (4 Páginas) • 2.685 Visualizações
Resumo Ilha das Flores:
O curta metragem apesar de ter apenas 13 minutos de duração aborda diversos temas entre eles, o consumo exagerado baseado no modelo do sistema capitalista, a extrema desigualdade social, a fome, a pobreza, despertando assim uma reflexão crítica a respeito de preconceitos e ideologias presentes no curta, entre elas o conceito de família, de igualdade, de sociedade, entre outras.
Partindo de uma premissa simples e aparentemente cientifica o documentário se revela altamente crítico, sendo pautado por um tom irônico do começo ao fim. O curta apresenta a trajetória do tomate, plantado pelo senhor Suzuki, desde a colheita até o descarte feito por uma dona de casa, e a chegada ao lixão da Ilha das Flores, localizado na cidade de Porto Alegre onde crianças e adultos disputam alimentos que haviam sido recusados até mesmo para a alimentação dos porcos. O fato desses seres humanos serem considerados inferiores aos porcos se dá por não terem nem dinheiro nem dono.
Em síntese o curta faz uma critica ao sistema capitalista, causador da avassaladora desigualdade social, questiona ainda a ausência de politicas publicas para solucionar a situação de miséria vivenciada por aquelas pessoas.
Dentro do aspecto econômico o dinheiro é visto como um meio de troca por produtos, onde quem não possui capital, não tem as mesmas possibilidades de quem tem, levando as pessoas a viverem na extrema pobreza, sobrevivendo com restos.
Por fim, vale salientar a precisão narrativa da repetição constante de termos, assim como a volta a fatos já narrados também são fundamentais a didática do curta, estimulando a reflexão crítica da situação problema.
Resumo Ilha das Flores – depois que a sessão acabou:
O novo documentário com duração aproximada de 15 minutos retrata a Ilha Grande dos Marinheiros em Porto Alegre, local onde foi filmado o curta metragem Ilha das Flores, onde são apresentadas conversas com moradores locais sobre a realização do primeiro filme 22 anos após sua filmagem.
Com o segundo curta vimos que o povo foi enganado com promessas que não foram compridas, pela equipe que fez o documentário, difamando a ilha e o povo. Com a descoberta da mentira desse primeiro documentário o povo se isolou e sofreram preconceito e exclusão, pois eram tratados como porcos.
Depois desse documentário a vigilância sanitária tirou os porcos das áreas verdes que tem como foco a reciclagem. Então o povo resolveu dar a sua versão eles disseram que não recebiam nenhum tipo de ajuda do serviço público, e que pobre ajudava pobre. Tinha um supermercado que levava alimento que não dava para vender, e distribuía para o povo.
Fato é que, qualquer um que lide com o lixo está sujeito a ser excluído do convívio social. É espantoso, que se queira eleger um culpado pelos problemas causados à população do local, porém aquelas pessoas não está lá na miséria por causa do curta, a culpa é de toda a população que os ignora contanto que não os incomodem.
Precisamos parar de apontar o dedo aos culpados pelas mazelas sociais e fazer algo de concreto para os que são necessitados, e que trabalham duro na triagem e valorização dos recicláveis, praticando justiça social e responsabilidade ambiental.
Resumo crítico dos documentários:
Podemos observar a partir dos documentários assistidos a importância que está relacionada a educação ambiental.
O primeiro documentário, retrata uma relação entre a capacidade de raciocínio humano, o consumo, o descarte de lixo e o destino desse lixo. O segundo retrata a realidade da população onde o primeiro documentário foi filmado, o que mudou na comunidade após a filmagem e como a população se viu. O segundo é de certa forma uma crítica ao primeiro, porém, aborda as contribuições trazidas e a percepção dos moradores locais sobre a exposição de suas realidades.
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