O Resumo Ilha das Flores
Por: Stefanie Siqueira • 24/10/2020 • Resenha • 435 Palavras (2 Páginas) • 278 Visualizações
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Universidade de Ribeirão Preto Curso de Enfermagem
ANA LAURA FREITAS 831479
MARCELA EDUARDA GUEDES 832991
NATALIA MARIA GIOLO 832989
STEFANIE SIQUEIRA - 832488
AVALIAÇÃO PARCIAL 01 – “ILHA DAS FLORES”
RIBEIRÃO PRETO 2020
Ilha das Flores: Curta metragem de crítica social/socieconômica, uma visão degradante e humilhante da sociedade.
O documentário de curta metragem “Ilha das Flores” é uma produção de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, com roteiro de Jorge Furtado, foi produzido em 1989 pela Casa de Cinema de Porto Alegre, tendo como duração 13 minutos.
Sendo considerado o melhor curta metragem brasileiro de todos os tempos, segundo a Associação Brasileira de Críticos de Cinema, o curta recebeu varias premiações, sendo uma delas o cobiçado Urso de Prata.
Ilha das Flores é localizado na cidade de Porto Alegre destinado ao lixão. Este lixo é depositado num terreno de propriedade de criadores de porcos.
O curta-metragem apresenta a trajetória de um tomate, desde a colheita ao descarte por uma dona de casa. Até a chegada ao depósito de lixo da Ilha das Flores, onde crianças e mulheres disputam alimentos que sequer servia de alimento para os porcos criados naquele local.
O curta mostra seres humanos numa condição deploravel de extrema miséria, em um nivel abaixo dos porcos, esse fato é narrado no documentário da seguinte forma: “O tomate / plantado pelo senhor Suzuki, / trocado por dinheiro com o supermercado, / trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por perfumes extraídos das flores, / recusado para o molho do porco, / jogado no lixo / e recusado pelos porcos como alimento / está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.”
No documentario mostra a desilgualdade vivida por varias pessoas que lutam pela sua sobrevivencia , logo que o lixo é descarregado dos caminhões, os funcionarios separam parte para a limentação dos porcos, e durante este processo começam a se formar filas de crianças e mulheres do lado de fora da cerca, à espera da sobra do lixo - que utilizam para a sua alimentação. Como as filas são longas, com grande numeros de pessoas, sendo somente liberada para crianças e mulheres, os empregados organizam grupos de dez por vez, num tempo estipulado de cinco minutos, para podem pegar o que conseguirem do resto do lixo dos porcos.
O portão da cerca é aberto, e as pessoas entram para coletar o que poderia lhes servir de alimento, ou seja, o resto e o que foi rejeitado pelos porcos.
O curta faz uma crítica às desigualdades sociais, à miséria e o descaso da parte da população brasileira, demonstrando seres humanos numa condição precaria e humilhante.
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