Sistema Digestório
Exames: Sistema Digestório. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericats7 • 25/5/2014 • 1.080 Palavras (5 Páginas) • 620 Visualizações
Sistema Digestório (parte II)
Ao final desta sessão, o aluno deverá saber:
Glândulas anexas do tubo digestório
I) Glândulas salivares
Além das pequenas glândulas salivares esparsas na mucosa da cavidade oral,
existem três pares de grandes glândulas, chamadas de glândulas salivares maiores, que
são:
· Glândula Parótida: uma glândula acinosa composta, cuja porção
secretora é constituída só por células serosas.
· Glândula submandibular: é uma glândula tubuloacinosa composta. Sua
porção secretora é constituída por células mucosas e serosas. As células
serosas agrupam-se formando ácinos, ou então, associam-se às células
mucosas dos mesmos onde se colocam excentricamente, formando as
semiluas. As células serosas são o principal componente da glândula.
· Glândula sublingual: é também uma glândula tubuloacinosa composta,
mas não apresenta ácinos constituídos exclusivamente por células serosas.
As células serosas estão sempre agrupadas em posição semilua no fim dos
ácinos mucosos. A glândula sublingual distingue-se da glândula
submandibular por apresentar evidente predomínio de ácinos mucosos.
As principais funções das glândulas salivares são umedecer e lubrificar a cavidade
oral e seu conteúdo, iniciar a digestão dos alimentos e secretar substâncias antibacterianas
como lisozima, SIgA (imunoglobulina A secretora) e lactoferrina.
Estas glândulas são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo rico em
fibras colágenas, onde partem septos interlobulares, que dividem a glândula em acúmulos
menores de adenômeros: os lóbulos glandulares. Cada adenômero libera sua secreção
dentro dos ductos intercalados, que é um ducto pequeno formado por um epitélio simples
constituído por células cúbicas. Vários ductos intercalados se unem para formar um ducto
estriado, que possui uma camada epitelial que pode variar de cúbica a colunar. E por fim
o produto de secreção é eliminado dentro da cavidade oral pelos ductos excretores que
podem variar com um epitélio cúbico estratificado à colunar estratificado
Prof. Dr. José Manoel dos Santos / Prof. Msc. Marcelo Cardoso de Lima
II) Fígado
O fígado é considerado a maior glândula presente no corpo dos animais
domésticos. Constituído principalmente por células hepáticas (hepatócitos) que
desempenham a maiorias das funções. Ex.: sintetizam proteínas plasmáticas, inativação e
desintoxicação, conjugação da bilirrubina insolúvel em água, armazena glicogênio,
produção e secreção de bile, e também a síntese de colesterol, ácidos biliares e lipídios.
Em resumo este órgão atua como centro de controle do sistema digestório.
Os hepatócitos estão ligados de tal forma que constituem placas achatadas de
células separadas pelos sinusóides hepáticos. Os sinusóides são capilares revestidos por
endotélio poroso e fenestrados. Entre os hepatócitos e sinusóides encontram-se os
espaços de Disse, que são ocupados por numerosas vilosidades dos hepatócitos, fibras
reticulares e as células de defesa chamadas Kupffer (macrófagos em forma de estrela) e
as células de Ito.
O parênquima do fígado está envolto por uma camada serosa ou peritoneal, possui
uma fina cápsula de tecido conjuntivo que subdivide o fígado em lobos e em porções
menores denominadas de lóbulos, proporcionando um suporte físico para os vasos
sangüíneos e linfáticos associados aos hepatócitos. Em algumas espécies de animais
domésticos, como os suínos, os lóbulos hepáticos são delimitados claramente por
projeções da cápsula de tecido conjuntivo que envolve órgão.
Em relação à vascularização hepática, pode se afirmar que o sangue flui da
periferia de cada lóbulo (espaço porta) em direção ao centro, onde esta localizada a veia
centro lobular. De modo contrário, a bile é secretada nos canalículos entre os
hepatócitos, fluindo então, através dos ductos biliares, que se encontram situados na
periferia, próximos da veia porta e da artéria hepática. A veia porta e a artéria hepática se
dividem várias vezes em ramos mais finos, até formarem os vasos interlobulares. O ducto
biliar, ramos da veia porta, ramos da artéria hepática, vasos linfáticos e nervos formam o
espaço porta ou (tríade portal).
A bile secretada pelas células hepáticas flui pelos canalículos biliares, dúctulos
biliares e ductos biliares. Essas estruturas se anastomosam, formando uma rica rede de
ductos, que se vão gradualmente fundindo nos ductos hepáticos. Os ductos hepáticos
saem do fígado através de seus lobos e, na maioria dos animais domésticos, estão
conectados ao ducto
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