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Sistema Digestório

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Por:   •  25/5/2014  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  626 Visualizações

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Sistema Digestório (parte II)

Ao final desta sessão, o aluno deverá saber:

Glândulas anexas do tubo digestório

I) Glândulas salivares

Além das pequenas glândulas salivares esparsas na mucosa da cavidade oral,

existem três pares de grandes glândulas, chamadas de glândulas salivares maiores, que

são:

· Glândula Parótida: uma glândula acinosa composta, cuja porção

secretora é constituída só por células serosas.

· Glândula submandibular: é uma glândula tubuloacinosa composta. Sua

porção secretora é constituída por células mucosas e serosas. As células

serosas agrupam-se formando ácinos, ou então, associam-se às células

mucosas dos mesmos onde se colocam excentricamente, formando as

semiluas. As células serosas são o principal componente da glândula.

· Glândula sublingual: é também uma glândula tubuloacinosa composta,

mas não apresenta ácinos constituídos exclusivamente por células serosas.

As células serosas estão sempre agrupadas em posição semilua no fim dos

ácinos mucosos. A glândula sublingual distingue-se da glândula

submandibular por apresentar evidente predomínio de ácinos mucosos.

As principais funções das glândulas salivares são umedecer e lubrificar a cavidade

oral e seu conteúdo, iniciar a digestão dos alimentos e secretar substâncias antibacterianas

como lisozima, SIgA (imunoglobulina A secretora) e lactoferrina.

Estas glândulas são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo rico em

fibras colágenas, onde partem septos interlobulares, que dividem a glândula em acúmulos

menores de adenômeros: os lóbulos glandulares. Cada adenômero libera sua secreção

dentro dos ductos intercalados, que é um ducto pequeno formado por um epitélio simples

constituído por células cúbicas. Vários ductos intercalados se unem para formar um ducto

estriado, que possui uma camada epitelial que pode variar de cúbica a colunar. E por fim

o produto de secreção é eliminado dentro da cavidade oral pelos ductos excretores que

podem variar com um epitélio cúbico estratificado à colunar estratificado

Prof. Dr. José Manoel dos Santos / Prof. Msc. Marcelo Cardoso de Lima

II) Fígado

O fígado é considerado a maior glândula presente no corpo dos animais

domésticos. Constituído principalmente por células hepáticas (hepatócitos) que

desempenham a maiorias das funções. Ex.: sintetizam proteínas plasmáticas, inativação e

desintoxicação, conjugação da bilirrubina insolúvel em água, armazena glicogênio,

produção e secreção de bile, e também a síntese de colesterol, ácidos biliares e lipídios.

Em resumo este órgão atua como centro de controle do sistema digestório.

Os hepatócitos estão ligados de tal forma que constituem placas achatadas de

células separadas pelos sinusóides hepáticos. Os sinusóides são capilares revestidos por

endotélio poroso e fenestrados. Entre os hepatócitos e sinusóides encontram-se os

espaços de Disse, que são ocupados por numerosas vilosidades dos hepatócitos, fibras

reticulares e as células de defesa chamadas Kupffer (macrófagos em forma de estrela) e

as células de Ito.

O parênquima do fígado está envolto por uma camada serosa ou peritoneal, possui

uma fina cápsula de tecido conjuntivo que subdivide o fígado em lobos e em porções

menores denominadas de lóbulos, proporcionando um suporte físico para os vasos

sangüíneos e linfáticos associados aos hepatócitos. Em algumas espécies de animais

domésticos, como os suínos, os lóbulos hepáticos são delimitados claramente por

projeções da cápsula de tecido conjuntivo que envolve órgão.

Em relação à vascularização hepática, pode se afirmar que o sangue flui da

periferia de cada lóbulo (espaço porta) em direção ao centro, onde esta localizada a veia

centro lobular. De modo contrário, a bile é secretada nos canalículos entre os

hepatócitos, fluindo então, através dos ductos biliares, que se encontram situados na

periferia, próximos da veia porta e da artéria hepática. A veia porta e a artéria hepática se

dividem várias vezes em ramos mais finos, até formarem os vasos interlobulares. O ducto

biliar, ramos da veia porta, ramos da artéria hepática, vasos linfáticos e nervos formam o

espaço porta ou (tríade portal).

A bile secretada pelas células hepáticas flui pelos canalículos biliares, dúctulos

biliares e ductos biliares. Essas estruturas se anastomosam, formando uma rica rede de

ductos, que se vão gradualmente fundindo nos ductos hepáticos. Os ductos hepáticos

saem do fígado através de seus lobos e, na maioria dos animais domésticos, estão

conectados ao ducto

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