Termometro ambiental

Faculdade e Ciência e Tecnologia Area1

Aluna : Daniela Taís Leal dos Santos

Estudo Independente 2: Processo de implementação  de uma redução de  poluente em um processo químico industrial

Biorremedição: Biotecnologia no Controle de Poluentes

Há algumas décadas, a geração de poluentes pelas empresas era vista como uma consequência irrevogável nos processos industriais afetando drasticamente o mundo em que vivemos. Muitas especulações surgiriam com o intuito de combater, minimizar reduzir os impactos gerados por essas concentrações no ambiente como um todo. Os problemas ambientais têm se agravado devido ao aumento exacerbado da atividade industrial e a intensa ação antropogênica.

Segundo FREITAS & PEREIRA (2012) se os resíduos decorrentes das atividades humanas não receberem o devido tratamento, os problemas ambientais se agravarão progressivamente, podendo causar danos irreparáveis aos ecossistemas e consequentemente, ao homem.

Muitos estudiosos tentam remediar a eliminação de rejeitos tóxicos no controle da poluição ambiental que desencadeia a busca incessante de novas técnicas e ferramentas que possam conter todo esse avanço de impactos negativos, como a eutrofização de corpos d´agua e odor nos mananciais contaminados, erosão, gases tóxicos eliminados por carro movido a derivados de petróleos, entre outros.   Com base nisso foi através de estudos científicos que surgiu um novo método que remove concentrações de poluentes perigosos, conhecido como Biorremedição.

Biorremedição é o processo pelo qual, organismos vivos, normalmente plantas ou microrganismos, são utilizados tecnologicamente para remover ou reduzir (remediar) poluentes no ambiente. Este processo biotecnológico de remediação têm sido intensamente pesquisado e recomendado pela comunidade cientifica atual como uma alternativa viável para o tratamento de ambientes contaminados, tais como aguas superficiais, subterrâneas e solos, além de resíduos e efluentes industriais em aterro ou áreas de contenção (GAYLARDE & BELLINASSO & MANFIO, 2005).

Essa tecnologia vem com o intuito de solucionar problemas ambientais, através da utilização metabólica que de microrganismos sintetizantes tem de transformar os poluentes, metais pesados, em fontes de nutrientes através da biodegradação de poluentes existentes presentes naquele local a serem empregado, reduzindo ou erradicando a níveis aceitáveis.

O sistema metabólico que se tem mostrado mais apto para biodegradar moléculas xenobióticas recalcitrantes é o microbiano, uma vez que microrganismos desempenham a tarefa de reciclar a maior parte das moléculas da biosfera participando ativamente dos principais ciclos biogeoquímicos, representando, portanto, o suporte de manutenção da vida na Terra (GAYLARDE & BELLINASSO & MANFIO, 2005, grifo nosso).

Para a implementação dessa técnica se leva em consideração os fatores químicos, físicos e biológicos avaliadas no ambiente contaminado, a fim de se ter uma analise quantitativa e qualitativa dos xenobióticos presentes através desses dados obtidos pode-se implementar a biorremediação e o melhor tipo a ser adotado, entre a fitorremediação (utilização de plantas) ou a biorremediação (utilizando microrganismos).

 Segundo BORGES et al.(2003) No Brasil, a técnica de biorremediação ainda é pouco utilizada, porém, pode ser promissora e eficiente se utilizada nas áreas contaminadas, possui baixo custo, possível tratamento in situ ou ex situ, produtos utilizados não apresentam risco ao meio ambiente e não são tóxicos, uso em áreas de proteção ambiental, indústria de alimentos entre outras. Algumas  limitações como a  necessidade de maior entendimento de seu funcionamento, método pouco evoluído no Brasil, utilizados já na Alemanha pelos agricultores, e algumas substancias tóxicas ao microrganismos inviabiliza o tratamento.