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Tratamento e Profilaxia da Esquistossomose

Por:   •  10/6/2015  •  Resenha  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  1.137 Visualizações

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Tratamento da Esquistossomose

A importância do tratamento consiste em curar a doença, reduzir ou diminuir a carga parasitária do hospedeiro, impedir também a evolução para as formas mais graves. O tratamento específico da doença é feito com os fármacos praziquantel e oxaminiquine em dose única por via oral, alterando somente as miligramas de um fármaco para o outro. Estudos apontaram que os medicamentos são capazes de matar o parasita dentro de um a dois dias em média. Uma nova droga quimioterápica, o hicantone, já tem se mostrado eficaz para o combate (cura) em uma grande maioria dos casos de esquistossomose.
Além do tratamento específico, algumas particularidades devem ser consideradas na terapêutica dos diferentes estágios evolutivos da Esquistossomose –  Agudo e crônico.
Fase inicial – A
dermatite cercariana deve ser tratada com anti-histamínicos locais e cosricosteroides tópicos, assosciados à terapêutica com fármacos específicos, podendo assim propiciar o alívio do prurido. Os quadros de febre toxêmica podem necessitar internação nosocomial, devendo-se indicar repouso, hidratação adequada, uso de antitérmicos, analgésicos e antispasmódicos. Em pacientes criticamente enfermos, a administração de corticosteroides pode aliviar a resposta inflamatória decorrente da morte do Schistosoma mansoni.
Fase crônica – Na fase crônica em suas formas intestinal, hepatointestinal e hepatoesplênica devem ser contempladas medidas para minorar o quadro diarreico (quando presente) e os fenômenos dispépticos. Na forma hepatoesplênica, condutas para redução do risco de hemorragias digestivas, como a escleroterapia de varizes de esôfago e o uso de betabloqueadores são extremamente relevantes.








Tratamento específico





Prazinquantel (Cap. 600 mg)


Adulto: dose única de 50 mg/kg por via oral em única tomada ou fracionada em duas tomadas com intervalo de quatro a 12 horas.

Criança: dose única de 60 mg/kg fracionada em duas tomadas




Oxaminiquine (Cap. 250 mg)
                      (Solução 50 mg/mL)



Adulto: dose única de 15 mg/kg por via oral, após a última refeição

Criança: dose única de 20 mg/kg por via oral, uma hora após refeição (de acordo com o Ministério da Saúde)


Tratamento Cirúrgico
As intervenções cirúrgicas são realizadas por diferentes técnicas, principalmente a esplenectomia (para hipertensão porta com hiperesplenismo). A anastomose portocava está em desuso pela maior ocorrência de encefalopatia hepática. Anastomose esplenorrenal, descompressão esofagogástrica e técnicas de reparação das varizes esofagianas também são usadas. O transplante hepático vem sendo tentado com bons resultados, a despeito das dificuldades técnicas e relacionadas a dificuldade de doadores.

Tratamento a mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE)
Na MRE a forma ectópica mais grave da EM. O tratamento envolve o uso de praziquantel (50mg/kg) em adultos ou 60mg/kg em crianças com idade inferior a 15 anos, dividido em duas doses orais (em um intervalo de quatro horas); corticosteroides, como a prednisona (1 mg/kg), em dose única pela manhã, durante seis meses, com retirada lenta, ou a metilprednisolona (15mg/kg) (máximo 1g/dia), por via venosa por 5 dias (realizar pulsoterapia com anti-inflamatórios para reduzir a lesão do tecido nervoso)

 

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