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Turismo de Observação de Cetáceos como Ferramenta no Estudo do Comportamento de Baleias Jubarte

Por:   •  22/8/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.728 Palavras (7 Páginas)  •  314 Visualizações

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Disciplina: Fisiologia Animal

Turismo de Observação de Cetáceos como Ferramenta no Estudo do Comportamento de Baleias Jubarte (Megaptera novaeangliae)

Sumário

  1. Introdução
  2. Caracterização taxonômica da espécie Megaptera novaeangliae.
  3. Classificação cientifica
  4. Descrição diagnóstica do organismo.
  5. Área de ocorrência da espécie Megaptera novaeangliae.
  6. Principais itens alimentares.
  7. Período/época de reprodução
  8. Estado de conservação da espécie e importância econômica/ecológica.
  9. Conclusão
  10. Referencias

1-Introdução

O turismo de observação de cetáceos movimenta mais de 1 bilhão de dólares atraindo milhões de turistas em mais de 70 países. No Brasil essa atividade vem crescendo, em Imbituba, Santa Catarina 1600 pessoas participaram do TOC (turismo de observação de cetáceos) em 1998 e, em 2000 recebeu mais de 10.000 pessoas. Essa pratica traz benefícios para a economia local, gerando novos empregos e negócios, e ajudando a promover a conservação marinha e a pesquisa cientifica com esses animais (Hoyt, 2001). Mas esse tipo de turismo pode causar danos para espécie.

O ecoturismo de TOC surgiu devido a redução de população de baleias no mundo, a divulgação dessa atividade em 1966 e da atividade de cientistas favoreceu a proteção das baleias jubarte (Megaptera novaeangliae). O objetivo do trabalho estudado é verificar o comportamento dos cetáceos no turismo de observação e pesquisa cientifica.

2- Caracterização taxonômica da espécie Megaptera novaeangliae.

A baleia jubarte (Megaptera novaeangliae), é um mamífero marinho da ordem dos cetáceos que ocorrem nos mares de todo mundo. Os machos medem de 15 a 16 metros e as fêmeas de 16 a 17 metros, pesam em torno de 40 toneladas. É a única representante do gênero Megaptera, constituindo da subfamília Megapterinae de uma família de oito espécies de baleias, os Balaenopteridae.

3- Classificação cientifica.

Reino

Animalia

Filo

Chordata

Classe

Mammalia

Ordem

Cetacea

Subordem

Mysticeti

Gênero

Balaenoptridae

Família

Megaptera (Gray,1846)

Espécie

M. novaeangliae

Figura 1: classificação quanto ao grupo taxonômico.

4- Descrição diagnóstica da espécie Megaptera novaeangliae.

As baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) são reconhecidas devido a varias características peculiares da espécie. Estas baleias possuem uma coloração escura, negra na sua região dorsal, sendo que a região ventral é negra com manchas brancas, podendo apresentar certas tonalidades de negro grisalho. A cabeça e a mandíbula possuem folículos pilosos denominados tubérculos cefálicos ou dérmicos. A cauda possui manchas negras e brancas, os desenhos de suas barbatanas são próprios de cada exemplar o que facilita na identificação dos membros da espécie. As nadadeiras peitorais podem medir cerca de 5 metros ou então 1/3 do comprimento do corpo dos animais. A nadadeira dorsal se encontra no dorso do animal, sendo muito pronunciada, podendo medir cerca de 30 centímetros, tendo uma base pronunciada e por ter essa corcunda evidente. A forma da nadadeira dorsal pode ser diferenciada de animal para animal, podendo ser triangular, falcada ou até arredondada.

A respiração é feita por dois orifícios respiratórios, os orifícios são localizados na parte superior da cabeça. Quando o animal submerge na água o orifício permanece fechado, abrindo quando o animal vai a superfície.

As baleias jubarte são nadadoras eficientes podendo nadar a uma velocidade de 4 a 10 km/h, portanto realizam longas migrações. Podem ser encontradas em grupos de até 10 animais, mas a maioria das vezes são encontradas aos pares. Seu padrão de mergulho é em torno de 3 a 9 minutos e quando vem a superfície para respirar, podendo emergir cerca de 3 a 5 vezes a cada 15 ou 30 segundos e então submergem novamente. Quando vão realizar um mergulho mais prolongado, estas baleias arqueiam o dorso para tomar impulso e iniciam um mergulho mais profundo. Estes padrões podem ser alterados se estas entrarem em comportamento de interação com outros indivíduos.

As jubartes apresentam um pedúnculo caudal muito potente que ajuda no impulso do animal e que faz com que estes realizem diversos tipos de comportamentos, como por exemplo: saltos parciais, saltos totais e batidas da cauda na água. São barulhentos e causam muita turbulência na coluna d’água. Os saltos são tão violentos que em algumas ocasiões os indivíduos podem se machucar. Também é uma forma de retirar ectoparasitas aderidos ao corpo. São animais muito dóceis, comportando-se de maneira muito tranquila quando uma embarcação se aproxima, podendo chegar perto da embarcação levantando a cabeça, ou até mesmo passando por de baixo do casco.

 5- Área de ocorrência da espécie


As baleias jubarte estão espalhadas pelo mundo formando várias populações. A primeira grande divisão ocorre entre as jubartes do hemisfério norte e as do hemisfério sul. Como a migração para as baixas latitudes ocorre sempre no inverno, e uma vez que as estações do ano são invertidas nos dois hemisférios, quando a população do hemisfério sul encontra-se próxima à linha do Equador a população do hemisfério norte está se alimentando nos mares gelados próximo ao Ártico e, da mesma forma, quando as jubartes do hemisfério norte se deslocam em direção à linha do Equador as do sul encontram-se em suas áreas de alimentação próximas à Antártida (PROJETO BALEIA JUBARTE).

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